domingo, 9 de maio de 2021

O doido cada vez mais doido

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Dizem que Einstein disse o seguinte: “Há limites para tudo, exceto para duas coisas: o Universo e a estupidez humana. E devo esclarecer que, quanto ao Universo, tenho cá minhas dúvidas”.

Nesta quarta-feira, cinco de maio, Jair Messias comprovou, uma vez mais, que no que se refere à estupidez, Einstein estava certo.

Também comprovou que quando um psicopata se sente acuado reage com mais aberrações ainda, fora de qualquer controle. E que como todo bom mentiroso compulsivo, mente desbragadamente.

Entre as pérolas do dia, assegurou que seu governo é o que mais assegurou total liberdade de imprensa.

Esqueceu, com certeza, os seguidíssimos ataques que faz contra os meios de comunicação.

Que deu ordens estritas para cortar publicidade oficial, exceto nos seguidores exaltados.

As pedras no caminho do Partido dos generais

Por Jeferson Miola, em seu blog:

“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.”

Carlos Drummond de Andrade

Com a eleição do Bolsonaro, lançado por eles no pátio da AMAN [Academia Militar das Agulhas Negras] ainda em 29 de novembro de 2014, quatro anos antes da eleição presidencial de 2018, o Partido dos generais acalentava planos pretensiosos.

sábado, 8 de maio de 2021

O massacre policial no Jacarezinho

Crimes de Lava-Jato: jogo de cartas marcadas

Para entender as eleições no Peru

Chacina no Jacarezinho, racismo e democracia

Nos EUA, mais governo na economia

Bolsonaro insinua que vírus é arma biológica

Renan Calheiros, o relator da CPI da Covid

General Mourão e a chacina no Jacarezinho

Jacarezinho e o maior desafio do STF

Crise na Colômbia: neoliberalismo e violência

sexta-feira, 7 de maio de 2021

TV paga perde 500 mil assinantes em 2021

Por Altamiro Borges

A crise do modelo de negócios da mídia monopolista é violenta e ligeira. E ela não atinge, como se imaginava no passado, apenas os veículos impressos – o que foi confirmado nesta quinta-feira (6) com o anúncio do fim da revista Época. A crise também afeta as emissoras de televisão – tanto a TV aberta como a TV por assinatura.

Na terça-feira (4), o jornalista Ricardo Feltrin, especializado em mídia, postou no site UOL que a TV paga perdeu mais de meio milhão de assinantes nos últimos meses. “Segundo dados da Anatel, no mês passado ‘evaporaram’ mais 200 mil assinantes. De fevereiro para março deste ano, o setor já havia perdido mais de 150 mil. Em janeiro, outros 180 mil”.

Bolsonaro segue em queda nas redes sociais

Por Altamiro Borges

O "capetão" segue perdendo força no terreno em que ele sempre reinou – a internet. A Agência Estadão consultou vários centros de monitoramento digital e garante que "vacina e economia abalam Bolsonaro nas redes sociais". A impactante morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima da Covid-19, reforçou essa queda de popularidade digital.

Segundo a matéria distribuída nesta quinta-feira (6), o abalo na imagem do presidente é significativo. "Pesquisas indicam que o desgaste de Bolsonaro vem crescendo desde o fim do ano passado não apenas pela demora na vacinação contra a covid-19, mas também por causa da crise econômica, com o aumento do desemprego".

Bolsonaro vai tentar tumultuar as eleições

Por Jair de Souza

Como que lançando uma ameaça a seus opositores políticos, Bolsonaro disse que "sem voto impresso não vai haver eleição em 2022".

Bem, como o Brasil ainda não está inteiramente regido por constituição e leis milicianas, uma ameaça de tal sorte jamais poderia ou deveria ser aceita passivamente pelas instituições constituídas do Estado. Para os que julgam válida a LSN, aqui está uma situação na qual seguramente ela poderia ser aplicada.

Porém, voltando à questão de como expressar o voto em 2022, eu acredito que o verdadeiro objetivo de Bolsonaro neste caso é começar a articular desde já os pretextos que possam servir para justificar seu rechaço a uma quase certa derrota eleitoral nas próximas eleições.

A educação pós-pandemia da Covid-19

Por Daiane Batista, no site do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz:

Embora haja um impacto gravíssimo e dramático na vida de crianças, adolescentes e jovens pelo necessário e imprescindível fechamento das escolas, estamos em uma situação na qual ainda não é possível haver uma reabertura. O ensino remoto como enfrentamento imediato da situação provocada pela pandemia de Covid-19, no entanto, deve ser adotado com determinados critérios, considera o cientista político Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, em entrevista em podcast gravado para o blog do CEE-Fiocruz. “O Brasil, neste momento, tem números altíssimos de infectados por 100 mil habitantes, tem uma ocupação altíssima de UTIs-Covid e tem uma situação extremamente dolorida de número de mortos. Portanto, não se pode reabrir escolas colocando em risco a vida”, avalia.

Um rio de sangue corta o Rio de Janeiro

Por Bernardo Cotrim e Noemi Andrade, na Rede Brasil Atual:


A favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, amanheceu ao som de helicópteros e tiros.

A restrição explícita que vigora desde junho de 2020, quando o STF suspendeu operações policiais em favelas (salvo hipóteses absolutamente excepcionais, e com obrigação de comunicar o Ministério Público), foi aparentemente driblada pela Polícia Civil, já que a comunicação ao Ministério Público do Rio de Janeiro aconteceu horas depois do início da ação.

A Operação Exceptis, que investiga o aliciamento de crianças e adolescentes para ações criminosas, mobilizou enorme contingente policial para a favela.

O saldo da barbárie é, até agora, de 25 mortes na chacina do Jacarezinho, configurando a mais sangrenta operação policial já realizada no estado.

Entre as vítimas fatais, um policial e “vinte e quatro suspeitos”.

Governo quer privatizar o SUS na pandemia

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:


O pote de ouro no final do arco-íris dos planos de saúde que operam no Brasil é o mesmo: apoderar-se do Sistema Único de Saúde, a maior conquista dos brasileiros.

100% dos empresários e entidades do setor “defendem” o SUS.

Adoram “maior articulação” com o sistema; um SUS “ integrado” aos planos de saúde.

Porém, é uma falsa defesa.

Não visam à saúde pública da população brasileira, mas bombar seus negócios privados.

Querem tudo junto e misturado, sob uma condição: de o SUS arcar com os tratamentos caros e os procedimentos lucrativos ficarem, é claro, com os planos de saúde.

Tanto que, de tempos em tempos, empresários da saúde parasitas dos recursos públicos em conluio com políticos (parte eleita com recursos dos planos) e agentes governamentais tentam privatizar os recursos do SUS.

Pazuello: medo-pânico de um macho de araque

Por Gilberto Maringoni, no site Outras Palavras:


Vale a pena examinar o comportamento de Eduardo Pazuello ao fugir de um debate em campo aberto na CPI do genocídio. Por que um homem, teoricamente talhado para o combate, se borra diante de um questionamento sistematizado?

Pazuello é o boçal que ri ao dizer “um manda e o outro obedece”.

Faz parte dos móveis e utensílios de um governo de extrema-direita, com sólidas tinturas fascistas.

Uma das manifestações coreográficas mais estridentes do fascismo é a propagação exacerbada da virilidade como sinônimo de valentia e ousadia.

Tanto em sua versão ariana, quanto romana, o fascismo buscava associar a ação política ao modelo do macho indestrutível.

A direita quer se matar

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Por culpa de nossa elite econômica, política e administrativa, temos o pior presidente da história e um dos piores chefes de governo do mundo.

Ela é responsável pela tragédia que vivemos e cúmplice de Bolsonaro.

Falta ainda um ano e meio de seu desgoverno. Tempo demais. Cada dia que passa é um custo pesado, mensurável em vidas perdidas e vidas comprometidas pela pobreza, a fome e as consequências da doença nos sobreviventes.

Essa elite olha a devastação e não vê.

Como disse, outro dia, um dos próceres do Centrão, talvez comovido pelo dinheiro que Bolsonaro destina à compra de seu apoio: “É o político mais bem intencionado que conheci desde que entrei na politica”.