domingo, 18 de julho de 2021

Reforma administrativa: Quem paga a conta?

O Centrão parlamentar e o Centrão fardado

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


Existem dois centrões: o enfatiotado e o fardado.

O primeiro é velho e seu nome é escrito com maiúscula na inicial.

O segundo é novidade e não merece a distinção.

São iguais no que interessa: formam a sustentação do governo do pior presidente de nossa história.

Contra o espanto e apesar da rejeição da maioria do País, os dois centrões seguram Bolsonaro no cargo.

Sem eles, já teria ido para o espaço e o pesadelo bolsonarista seria passado.

O Centrão habita o prédio do Congresso Nacional.

Ocupar as redes digitais e trabalho de base

Por Jair de Souza

Nos últimos anos, a disputa ideológica entre os valores relacionados com a esquerda e os da direita ganhou novas características.

Com o avanço e massiva popularização da internet, grande parte dos combates por ideias e proposições de cunho político são agora travados nas redes sociais, ou seja, por Whatsapp, Facebook, Instagram, Twitter, etc.

Entretanto, se num primeiro momento essas novas ferramentas pareciam apontar para a possibilidade de ruptura com o domínio oligopolístico dos meios de comunicação, esta expectativa se desvaneceu em pouco tempo.

Uma nova trampa contra Lula?

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Não fosse a campanha de desestabilização, conspiração e ódio desatada pelas oligarquias nacionais sob supervisão de agências e órgãos estadunidenses nos anos 2012/2016, a presidente Dilma teria concluído o mandato em 31 de dezembro de 2018 e o PT teria chances reais de fazer a sucessão e conquistar o 5º mandato consecutivo.

Fizeram o impeachment fraudulento para interromper o ciclo de governos progressistas, usurpar o poder e executar um programa ilegítimo, de total desmanche do país e que não foi – e que jamais seria – sufragado pelas urnas.

O bando ultraliberal, reacionário e anticomunista que assaltou o poder em pouco tempo destruiu a soberania nacional, devastou a Constituição e deu início à colonização do aparelho de Estado por generais.

Quem foi quem na CPI da Covid

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

Instalada oficialmente em 27 de abril de 2021, com prazo de 90 dias de funcionamento, a CPI da Covid incomodou o governo Jair Bolsonaro – o alvo principal da comissão – desde que sua criação foi determinada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, no dia 8 daquele mês. Naquele dia 27 de abril, o país registrava 3.120 mortes por covid-19 em 24 horas, chegando a 395.324 desde março de 2020. No processo, o presidente da República tentou, primeiro, evitar que o colegiado se concretizasse. Para isso, pressionou senadores “vulneráveis” que assinaram o requerimento, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) em fevereiro, para que retirassem suas assinaturas. O documento teve a adesão de 32 dos 81 senadores, cinco a mais do que o necessário.

As estranhas derrotas de uma potência

Charge: Becs
Por José Luís Fiori, no site Outras Palavras:


O poder político é fluxo, mais do que estoque.
Para existir precisa ser exercido; precisa se reproduzir
e ser acumulado permanentemente.
E o ato de conquista é a força originária
que instaura e acumula poder.

J.L.Fiori, O poder global e a nova geopolítica das nações

Na madrugada do dia 2 de julho de 2021, as tropas norte-americanas se retiraram de forma sorrateira de sua base militar de Bragam, a última e mais importante base dos EUA no Afeganistão, depois de uma guerra que durou exatamente 20 anos e acabou de forma absolutamente desastrosa. No conflito morreram 240 mil afegãos e cerca de 2.500 militares americanos; os americanos ganharam muitas batalhas, mas finalmente perderam a guerra, e seu exército deixa para trás um país destruído e dividido, às portas de uma nova e violenta guerra civil entre as forças do Talibã e do atual governo afegão. Neste momento, as forças talibãs vêm avançando por todos os lados e a perspectiva é que assumam o governo central do país muito mais cedo que tarde.

A arte é nossa cura

Marisa Monte
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:


Não falemos da morte, que ensombrece nossos dias, mas não nos esqueçamos dela.

É tempo de cantar na língua dos animais. Ou, então, acreditar que a vida vai melhorar. Ou ainda, que existem portas de luz a serem abertas.

Quem oferece esse repertório de possibilidades humanas é Marisa Monte, em seu novo disco, “Portas”. Depois de dez anos sem lançar um álbum de canções inéditas, a cantora reúne sua turma, convida novos parceiros e oferece uma dádiva otimista. Não é pouco.

Quando o grito que se arma na garganta é de raiva e indignação, o poder de mobilizar sentimentos construtivos deve ser celebrado. Que esse gesto seja composto da seiva da canção popular, da mais leve dicção contemporânea e da possibilidade de flagrar, hoje, a possível alegria que nos redime. É uma conquista importante da arte.

A urgência é a fome!

Da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia, no site Brasil Debate:

São tantas as mazelas enfrentadas atualmente pelo povo brasileiro que fica difícil estabelecermos prioridade entre elas. Junto com a insuficiência de vacina contra a Covid-19, o elevado desemprego, a falta de moradia, o nível de violência contra os jovens negros, mulheres e LGBT, e outros tantos infortúnios, entre os quais não podemos esquecer o acelerado processo de desmonte do Estado que está sendo realizado pelo governo central do país e a crescente ameaça à democracia, destacam-se a situação de pobreza e a fome que assolam milhões de pessoas em todo o país.

O fim do governo Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


O governo Bolsonaro já chegou a um estágio que demonstra cabalmente a sua inviabilidade. As promessas apresentadas na sua campanha eleitoral caíram por terra, com o agravante de que a margem de manobra para justificar a postergação das medidas essenciais para enfrentar a grave crise do país não existe mais.

Bolsonaro foi eleito com a promessa de melhorias sociais e na infraestrutura do país, basicamente. Não estava claro qual seria o caminho para atingir essas metas, mas sua campanha eleitoral prometeu a retomada do crescimento econômico e com ele as garantias de investimentos maciços, que se desdobrariam nas melhorias prometidas. Mesmo sendo uma construção complexa, por envolver o trâmite institucional do Congresso Nacional, havia a expectativa de que tudo logo seria resolvido. Não foi o que aconteceu.

sábado, 17 de julho de 2021

Encurralado pela CPI, Bolsonaro ataca Lula

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