Por Jeferson Miola, em seu blog:
O Senado é um terreno minado para o governo militar. Ali acontece a CPI da Covid e ali tramitam os processos [1] de indicação do pastor evangélico para o STF, e [2] de recondução do cão-de-guarda miliciano na Procuradoria da República.
A CPI avança o cerco a vigaristas – de civis e militares, políticos, empresários, evangélicos charlatães – que montaram esquemas bilionários de propinas enquanto tornavam o Brasil vice-campeão mundial no macabro certame de morticínio humano.
O STF, em outro lado da Praça dos Poderes, é uma espécie de “espada de Dâmocles” permanente sobre as cabeças do Bolsonaro, da extrema-direita, dos charlatães fundamentalistas, dos generais e das milícias – as reais, as digitais, as legais e as ilegais que sustentam o governo.
domingo, 22 de agosto de 2021
'Cortar aventura de Bolsonaro no nascedouro'
Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:
O “manifesto pela democracia” divulgado nesta sexta-feira (20) por um grupo de 10 ex-ministros coloca peso na frente informal de resistência que em oposição aos abusos autoritários do governo de Jair Bolsonaro.
Não são as “instituições da república” se posicionando, mas é um coro plural, com cabeças diferentes que participaram dos governos de Fernando Henrique, Lula, Dilma e Michel Temer.
Aliás, aquele Temer da “ponte para o futuro”, entre o golpe dado em 2016 e isso que este golpe virou hoje.
Assinam o manifesto pela democracia: Miguel Reale Jr., Jose Gregori, José Carlos Dias e Aloysio Nunes Ferreira, todos ex-ministros da Justiça do governo FHC, sendo Nunes também de Relações Exteriores com Temer; Tarso Genro (Educação e Justiça com Lula), Celso Amorim (Relações exteriores com Lula e Defesa com Dilma) e Jaques Wagner (Relações Institucionais com Lula e Defesa do Dilma); José Eduardo Martins Cardoso e Eugênio Aragão (Justiça, com Dilma); e Raul Jungmann (Defesa, com Temer).
O “manifesto pela democracia” divulgado nesta sexta-feira (20) por um grupo de 10 ex-ministros coloca peso na frente informal de resistência que em oposição aos abusos autoritários do governo de Jair Bolsonaro.
Não são as “instituições da república” se posicionando, mas é um coro plural, com cabeças diferentes que participaram dos governos de Fernando Henrique, Lula, Dilma e Michel Temer.
Aliás, aquele Temer da “ponte para o futuro”, entre o golpe dado em 2016 e isso que este golpe virou hoje.
Assinam o manifesto pela democracia: Miguel Reale Jr., Jose Gregori, José Carlos Dias e Aloysio Nunes Ferreira, todos ex-ministros da Justiça do governo FHC, sendo Nunes também de Relações Exteriores com Temer; Tarso Genro (Educação e Justiça com Lula), Celso Amorim (Relações exteriores com Lula e Defesa com Dilma) e Jaques Wagner (Relações Institucionais com Lula e Defesa do Dilma); José Eduardo Martins Cardoso e Eugênio Aragão (Justiça, com Dilma); e Raul Jungmann (Defesa, com Temer).
Magistratura se une contra Bolsonaro
Do site Vermelho:
A decisão de Jair Bolsonaro de apresentar ao Senado Federal um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou fortes reações contrárias na magistratura brasileira. Ministros, desembargadores e juízes se uniram para mostrar sua indignação com a atitude do presidente da República.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou neste sábado (21) uma nota em que se disse preocupado com o pedido feito por Bolsonaro e ressaltou a importância do Poder Judiciário como garantidor da segurança e da democracia no país.
A decisão de Jair Bolsonaro de apresentar ao Senado Federal um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou fortes reações contrárias na magistratura brasileira. Ministros, desembargadores e juízes se uniram para mostrar sua indignação com a atitude do presidente da República.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou neste sábado (21) uma nota em que se disse preocupado com o pedido feito por Bolsonaro e ressaltou a importância do Poder Judiciário como garantidor da segurança e da democracia no país.
Um estadista da República submissa
Renato Archer |
Debruçado sobre nossa aventura entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o término da Guerra Fria, com o suicídio da URSS, Renato Archer deita luzes sobre a intimidade da república que frequentou como ator privilegiado (Depoimento, Editora Contraponto, 2006). É didático, por exemplo, no desvendar o papel de diplomatas e militares na política, e disserta sobre a adesão acrítica dos fardados, como corporação, aos projetos geopolíticos dos EUA, em detrimento dos nossos interesses como povo, nação e país. Trata-se, pois, de livro precioso cuja leitura ajuda a compreender a tragédia política de nossos dias.
Tempestade perfeita contra Bolsonaro
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Forma-se a tempestade perfeita.
E, desta vez, contra Bolsonaro. Aparentemente, o pesadelo bolsonarista entra na fase agônica.
Em breve, será substituído por outros pesadelos, de um país que abdicou do senso civilizatório.
O jogo é simples de entender.
Em qualquer organização criminosa, a coesão depende da capacidade do chefe de se mostrar poderoso.
Quando começa a vacilar, ocorre o desembarque dos aliados de ocasião e, principalmente, daqueles envolvidos em ações criminosas.
Era essa a percepção de Bolsonaro, quando ampliou-se seu conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Forma-se a tempestade perfeita.
E, desta vez, contra Bolsonaro. Aparentemente, o pesadelo bolsonarista entra na fase agônica.
Em breve, será substituído por outros pesadelos, de um país que abdicou do senso civilizatório.
O jogo é simples de entender.
Em qualquer organização criminosa, a coesão depende da capacidade do chefe de se mostrar poderoso.
Quando começa a vacilar, ocorre o desembarque dos aliados de ocasião e, principalmente, daqueles envolvidos em ações criminosas.
Era essa a percepção de Bolsonaro, quando ampliou-se seu conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Razões econômicas e sociais da crise afegã
Foto: Wakil Kohsar/AFP |
Os maiores assassinos do Afeganistão não são os talibãs.
Sequer são as forças de ocupação, que mataram cerca de 200 mil afegãos, incluindo crianças, sem que ninguém no Ocidente se comovesse.
Cerca de 90% das famílias afegãs declaram que não têm renda suficiente para um adequado provimento a seus filhos e 72% delas estão abaixo da linha da pobreza. A miséria, a extrema pobreza, afeta 36% da população afegã.
Como resultado, 41% das crianças afegãs exibiam, em 2017, claros sinais de má nutrição, índice que deve ter aumentado bastante, nesses últimos anos. Um terço das meninas afegãs sofre de anemia.
Há alta prevalência de carência das vitaminas A e do complexo B em crianças afegãs até os 5 anos e somente 43% delas são adequadamente amamentadas.
Apenas 28% da população maior de 15 anos do Afeganistão é minimamente alfabetizada.
Militares monitoram PMs para impedir motins
Por Jose Cassio, no Diário do Centro do Mundo:
Chefes militares consultados pelos ex-presidentes Sarney, Temer, Collor, FHC e Lula afastaram a hipótese de Bolsonaro contar com insubordinação nas forças e bancar o golpe, mesmo admitindo que essa é a intenção do sujeito.
Neste caso, o temor responde por Polícia Militar.
É nas PMs que está o risco de rompimento da cadeia de comando. A preocupação é tanta que os militares estão monitorando.
Nas Forças, o alinhamento dos comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier, e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, com Bolsonaro, e ainda o fato dos oficiais terem se unido ao mandatário no que se convencionou chamar de “partido militar” incomoda, mas não gera maiores preocupações, segundo o Estadão.
Bolsonaro acena ao Centrão com mais cargos
Por Julinho Bittencourt, na revista Fórum:
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) ofereceu mais quatro ministérios para o Centrão.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, ainda não há definição de quais ministérios seriam. O certo mesmo é que dois iriam para o Senado e outros dois para a Câmara.
O colunista informa ainda. Um dos líderes afirmou que o grupo não deixa o governo tão cedo: “Antes de 2 de abril, ninguém sai”.
A data é o prazo final para a desincompatibilização de quem disputará as urnas de outubro.
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) ofereceu mais quatro ministérios para o Centrão.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, ainda não há definição de quais ministérios seriam. O certo mesmo é que dois iriam para o Senado e outros dois para a Câmara.
O colunista informa ainda. Um dos líderes afirmou que o grupo não deixa o governo tão cedo: “Antes de 2 de abril, ninguém sai”.
A data é o prazo final para a desincompatibilização de quem disputará as urnas de outubro.
Bolsonaro ficou caro pra turma do dinheiro
Por Fernando Brito, em seu blog:
O Brasil vive, enfim, a tal “enxurrada de dólares”, tão prometida pelos que se dedicaram, a todo custo, a demolir qualquer pretensão do país ao progresso econômico social.
A Folha, neste domingo. dedica duas reportagens à análise das pioras que o país sofreu no Governo Bolsonaro, a mais completa delas a de Fernando Canzian mostrando que o ”Custo Bolsonaro’ cobra fatura com dólar, inflação, juros e miséria em alta“, de onde reproduzo o gráfico daí de cima expondo a redução violentíssima dos investimentos estrangeiros no país: apenas um terço em um ano (considerado o acumulado em 12 meses).
A Folha, neste domingo. dedica duas reportagens à análise das pioras que o país sofreu no Governo Bolsonaro, a mais completa delas a de Fernando Canzian mostrando que o ”Custo Bolsonaro’ cobra fatura com dólar, inflação, juros e miséria em alta“, de onde reproduzo o gráfico daí de cima expondo a redução violentíssima dos investimentos estrangeiros no país: apenas um terço em um ano (considerado o acumulado em 12 meses).
sábado, 21 de agosto de 2021
Bolsonaro e Damares vetados em inauguração
Por Altamiro Borges
O “capetão” Jair Bolsonaro e seus capachos deverão sentir cada vez mais o rechaço da sociedade brasileira. Na semana passada, Ricardo Salles, o ex-ministro da devastação ambiental que já deveria estar preso, foi hostilizado em dois locais públicos de São Paulo. Agora é o próprio presidente da República e a sinistra Damares Alves que são rejeitados em um evento político.
Segundo o site Metrópoles, “os filhos do falecido procurador-geral de Justiça Wanderlino Nogueira Neto ingressaram com uma ação judicial, nesta terça-feira (17), para impedir que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participem da inauguração da Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case) que levará o nome dele”.
O “capetão” Jair Bolsonaro e seus capachos deverão sentir cada vez mais o rechaço da sociedade brasileira. Na semana passada, Ricardo Salles, o ex-ministro da devastação ambiental que já deveria estar preso, foi hostilizado em dois locais públicos de São Paulo. Agora é o próprio presidente da República e a sinistra Damares Alves que são rejeitados em um evento político.
Segundo o site Metrópoles, “os filhos do falecido procurador-geral de Justiça Wanderlino Nogueira Neto ingressaram com uma ação judicial, nesta terça-feira (17), para impedir que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participem da inauguração da Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case) que levará o nome dele”.
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