terça-feira, 9 de novembro de 2021

Mais ataques de Bolsonaro aos trabalhadores

Editorial do site Vermelho:


No extenso conjunto de ações e omissões da gestão Jair Bolsonaro que prejudicaram especialmente a classe trabalhadora, a busca da precarização nas relações de trabalho parece ser o ponto comum. Daí não surpreender a ninguém a nova denúncia divulgada pela Folha de S.Paulo segundo a qual o governo tem esvaziado a fiscalização trabalhista, a ponto de desviar verbas direcionadas a esse fim.

Segundo o jornal, os recursos, oriundos de infrações trabalhistas, eram destinados a equipar grupos de fiscalização do governo. Porém, o dinheiro tem sido transferido para o FDD (Fundo de Defesa dos Direitos Difusos) e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Equipamentos centrais na fiscalização, “como caminhonetes destinadas à atuação de auditores-fiscais do trabalho”, também são realocadas, para a alegria de empregadores que infringem a legislação cada vez com menos risco.

As emendas secretas e a batalha pelo cofre

Por Fernando Brito, em seu blog:

O desenho da votação sobre as emendas secretas de relator está se desenhando terrível para Arthur Lira, com os três votos pela manutenção da ordem de suspensão do seu pagamento já registrados no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal – além do dela própria, Carmem Lúcia e Luiz Roberto Barroso.

Não é difícil imaginar que já sejam cinco: Ricardo Lewandowski e Luiz Edson Fachin são dados como certos, na mesma direção.

Basta que um dos três possíveis votos – Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Alexandre de Morais, que desejam uma composição – penda a favor de Weber e a fonte de dinheiro para a formação do trator de Lira ficar comprometida.

Nunes Marques vota com o Planalto até em concurso de miss e Luiz Fux, vendo a questão definida, fará um voto para o lado que achar mais conveniente ao seus jogos de poder: o interno ou o externo.

Cesta básica já passa dos R$ 700

Seis anos do crime na Samarco em Mariana

Bolsonaro diverte o mundo

MST ocupa Samarco contra a impunidade

O STF diante do orçamento secreto

China e a economia de projetamento

Para entender a crise hídrica no Brasil

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Pandemia agrava crise da TV Globo e do SBT

Lucro do Itaú e o paraíso dos banqueiros

Lula lidera todas as pesquisas

Lava-Jato: Um cupim contra o Brasil

O papel da mídia na prisão ilegal de Lula

Terceira via do agronegócio é mais uma fria

Por Tarso Genro, no site Sul-21:


Alguns dizem que a luta entre as classes se torna supérflua para compreender a História, numa época em que existe a possibilidade de ser manipulado o patrimônio genético da humanidade, convertendo-o em matéria prima para o desenvolvimento do capitalismo. Outros – os mais cansados – dizem que o fim da História já está situado nesta “conversão” do patrimônio biológico em patrimônio capitalista, e que o nosso limite está dado pela própria possibilidade de converter a democracia liberal em democracia “dialógica”, com quem vai controlar aquele capital biológico. Como sou um historicista incorrigível aposto que a política pode, tanto socorrer uma, como outra alternativa, bem como direcioná-las para sentidos humanistas e libertários ainda não engendrados.

Moro e Dallagnol já deveriam estar presos

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Sérgio Moro e Deltan Dallagnol dispensaram os disfarces – os pessoais e os da organização criminosa que montaram.

O ex-juiz já o tinha feito bem antes – ainda em 2018, em plena eleição presidencial, quando forjou a divulgação ilegal da delação fraudada de Palocci em troca da indicação para o STF. O cargo de ministro de Bolsonaro seria um trampolim – para o STF ou, talvez, para alguma ambição política maior.

O agora ex-procurador também até ensaiou sair da “clandestinidade” para assumir o caminho político em 2018, mas finalmente decidiu fazê-lo para a eleição de 2022.

O imponderável mundo novo

Por Roberto Amaral, em seu blog:


Sugeridos pela expectativa das próximas eleições – para muitos a possiblidade de mudança com a qual podemos contar –, partidos políticos e fundações as mais variadas, grupos sociais, entidades de classe e sindicatos se voltam para a formulação de planos e programas de governo. O ponto de referência é o quadro trágico de nossa realidade, que deita consequências para além dos tristes dias de hoje. O concurso civil-militar governante desde 2016 não se satisfaz em destruir o presente do país e de seu povo – condenado à desesperança – e cuida mesmo de nos privar do futuro, mediante o combate sem tréguas ao conhecimento científico, atacando a educação e a cultura de um modo geral, mas concentrando seu poder de fogo o mais letal contra a universidade pública, centro de produção de algo como 90% da pesquisa acadêmica, seja em ciências sociais, seja em ciências exatas. 

A mudança de carreira de Moro e Dallagnol

Por Cintia Alves, no Jornal GGN:


O que leva um juiz que chegou a afirmar que “jamais” entraria para a política partidária a mudar de ideia e abandonar a estabilidade da magistratura para, primeiro, ser ministro de Jair Bolsonaro e, depois, cogitar lançar-se como terceira via – ou disputar o Senado – num cenário tão polarizado quanto a eleição de 2022?

A anunciada filiação de Sergio Moro ao Podemos e a exoneração de Deltan Dallagnol do Ministério Público Federal (MPF) para se dedicar à “luta anticorrupção com mais liberdade” foram as principais notícias da semana, despertando reações de todos os lados.

"Meus filmes são um soco no estômago"

Por Katia Marko e Leonardo Melgarejo, no jornal Brasil de Fato:

Silvio Tendler nasceu em 1950. Ele é cineasta, documentarista, professor e historiador. É conhecido como o “Cineasta dos Sonhos Interrompidos”. Conta histórias como a dos presidentes Juscelino Kubitscheck e João Goulart, do político e líder guerrilheiro Carlos Marighella, do poeta Castro Alves, do médico e ativista do combate à fome Josué de Castro, do geógrafo Milton Santos, do cineasta Glauber Rocha e tantas outras. Ganhou o apelido justamente por contar histórias de personagens essenciais à trajetória do Brasil, mas que não conseguiram completar suas obras.

domingo, 7 de novembro de 2021

A mídia comercial obedece o mercado

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Para o jornalista Luis Nassif, há uma semelhança grande entre as hordas bolsonaristas que jogam sujo nas redes e a relação entre a imprensa comercial brasileira e o mercado: ambos têm um comportamento essencialmente bovino. A comparação foi feita em bate-papo com jornalistas da mídia alternativa, nesta quarta-feira (3), no canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.