Para o jornalista Luis Nassif, há uma semelhança grande entre as hordas bolsonaristas que jogam sujo nas redes e a relação entre a imprensa comercial brasileira e o mercado: ambos têm um comportamento essencialmente bovino. A comparação foi feita em bate-papo com jornalistas da mídia alternativa, nesta quarta-feira (3), no canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Segundo o jornalista, a subserviência da mídia hegemônica aos interesses do mercado é tão forte que produziu uma espécie de antijornalismo, desmoralizando a própria imprensa e chocando o ovo da serpente bolsonarista. “Bolsonaro cria narrativas absurdas e, em um segundo, o gado adere e replica. Acontece o mesmo com o jornalismo, em especial com os analistas econômicos e a orientação do mercado”, diz. De acordo com ele, não há espaço para o contraditório e, mais que isso, há um isolamento, uma certa rejeição a quem ousa se posicionar diferente.
A ocasião marcou o lançamento de seu novo livro, que serve como verdadeiro estudo de caso para entender o atual estado de coisas no Brasil quando se trata de mídia e democracia. Caso Veja: o naufrágio do jornalismo investigativo (Kotter Editorial) conta como o caso da revista Veja explica o processo que, gradativamente, levou à desorganização de todos os Poderes, à sabotagem dos avanços sociais no país e à degradação da própria democracia, a ponto de fazer emergir essa ultradireita raivosa, conservadora nos costumes e liberal na economia e na questão nacional.
Apesar da desinformação ser um dos expedientes favoritos do bolsonarismo, Nassif ressalta que não é algo exatamente novo na história do país. Em um dos exemplos de como a mídia comercial ‘naufragou’, o jornalista lembra da Ação Penal 470: “O mensalão foi uma das maiores fake news da história do Brasil. Foi um verdadeiro crime midiático”.
Transmitida ao vivo, a entrevista contou com a participação do cineasta Silvio Tendler, da professora Angela Carrato, além dos jornalistas Cristina Serra, Miguel do Rosário (O Cafezinho), Inácio Carvalho (Vermelho), Valter Xeu (Pátria Latina), Renata Mielli (Barão de Itararé), Lalo Leal Filho (Barão de Itararé) e Raul Fitipaldi (Portal Desacato).
Assista na íntegra à conversa [aqui}.
Segundo o jornalista, a subserviência da mídia hegemônica aos interesses do mercado é tão forte que produziu uma espécie de antijornalismo, desmoralizando a própria imprensa e chocando o ovo da serpente bolsonarista. “Bolsonaro cria narrativas absurdas e, em um segundo, o gado adere e replica. Acontece o mesmo com o jornalismo, em especial com os analistas econômicos e a orientação do mercado”, diz. De acordo com ele, não há espaço para o contraditório e, mais que isso, há um isolamento, uma certa rejeição a quem ousa se posicionar diferente.
A ocasião marcou o lançamento de seu novo livro, que serve como verdadeiro estudo de caso para entender o atual estado de coisas no Brasil quando se trata de mídia e democracia. Caso Veja: o naufrágio do jornalismo investigativo (Kotter Editorial) conta como o caso da revista Veja explica o processo que, gradativamente, levou à desorganização de todos os Poderes, à sabotagem dos avanços sociais no país e à degradação da própria democracia, a ponto de fazer emergir essa ultradireita raivosa, conservadora nos costumes e liberal na economia e na questão nacional.
Apesar da desinformação ser um dos expedientes favoritos do bolsonarismo, Nassif ressalta que não é algo exatamente novo na história do país. Em um dos exemplos de como a mídia comercial ‘naufragou’, o jornalista lembra da Ação Penal 470: “O mensalão foi uma das maiores fake news da história do Brasil. Foi um verdadeiro crime midiático”.
Transmitida ao vivo, a entrevista contou com a participação do cineasta Silvio Tendler, da professora Angela Carrato, além dos jornalistas Cristina Serra, Miguel do Rosário (O Cafezinho), Inácio Carvalho (Vermelho), Valter Xeu (Pátria Latina), Renata Mielli (Barão de Itararé), Lalo Leal Filho (Barão de Itararé) e Raul Fitipaldi (Portal Desacato).
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