domingo, 19 de dezembro de 2021

Lula e Alckmin: debater o que importa...

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


O noticiário dos grandes e pequenos meios é dominado pela discussão em torno do perfil do candidato a vice na futura chapa do ex-presidente Lula, e, em meio a mil e uma conjecturas, o nome que vem à baila é o do ex-governador Geraldo Alckmin. A maioria dos “especialistas” aposta na aproximação dos antigos adversários, e políticos com currículo em ambos os lados do alambrado reclamam sua necessidade, seja para garantir a eleição do petista, seja para assegurar a futura governabilidade. Os mais vividos lembram a impetuosos petistas que não se deve contar com o ovo ainda no fundo da galinha; outros, gatos escaldados, recordam a frustração do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, impedida de governar, quando lhe faltaram apoio popular e maioria no Congresso. Mas há, igualmente, os que se perguntam qual campanha política e qual programa de governo pode harmonizar a socialdemocracia petista e a direita neoliberal. A última experiência deixou muito a desejar.

Datafolha, Lula e o salto alto

Charge: Benett
Por Renato Rovai, na revista Fórum:

O último Datafolha confirma o imenso favoritismo de Lula para a eleição de 2022.

Ele ganha no 1o turno em todos os cenários. E lidera em praticamente todos os segmentos, incluído o eleitorado evangélico. Um passeio, ok.

Mas um processo eleitoral em tempos de internet e imensa interação em redes digitais é algo que pode sofrer mudanças bruscas em curtíssimo espaço de tempo.

Ou seja, dez meses são um imenso oceano a atravessar.

A perseguição confessada por Bolsonaro

Charge: Nando Motta
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Descobriram só agora, com a confissão de Bolsonaro, que o sujeito se livrou de servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) porque cumpriam a lei e contrariavam interesses de Luciano Hang, o véio da Havan?

Claro que não. Sabiam há muito tempo. Mas sabiam – a imprensa, os políticos e colegas servidores dos demitidos – e deixaram tudo submerso, como se fosse apenas mais uma perseguição em meio a tantas caçadas da extrema direita a funcionários de órgãos públicos.

Sabiam porque, logo depois de demitida da presidência do IPHAN, em maio do ano passado, a historiadora Kátia Bogéa atribuiu publicamente sua exoneração à decisão de Bolsonaro de dar uma resposta às queixas do dono da Havan.

Os brasileiros caíram em si

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Os impressionantes resultados do Datafolha de hoje apontam para a vitória de Lula nas eleições presidenciais, provavelmente no primeiro turno.

Os brasileiros caíram em si.

Depois do imenso erro que cometeram elegendo um presidente de extrema-direita, eles voltaram a pensar.

O Brasil vive uma grande crise política desde 2013 e econômica desde 2014.

Diante da reeleição de Dilma e da crise fiscal de 2015, as elites econômicas adotaram um neoliberalismo radical e um antipetismo irracional.

Bolsonaro usou cargo para beneficiar Havan

Bolsonaristas planejam grandes jogadas

Economia aguenta mais um ano de Bolsonaro?

sábado, 18 de dezembro de 2021

Blogueiro bolsonarista é punido por fake news

Bolsonaro apoia o desmatamento da Amazônia

Alta dos preços impacta Natal do brasileiro

A monetização da desinformação na internet

Mendonça, o "terrivelmente ruralista" no STF

Brasil na construção da nova ordem mundial

Ratinho sugere "eliminar" deputada do PT

Natal com vacina no braço e comida no prato

A brasileira que afrontou Hitler

Parceria entre Egito e Israel contra a Palestina

Estados Unidos & Moro, ligações perigosas

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Bob Jefferson é abandonado na cadeia

Traído, líder do governo renuncia no Senado

Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro, famoso por abandonar seus aliados na estrada, vai colecionando ressentidos por todos os cantos. Nesta quarta-feira (15), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) entregou o cargo de líder do governo no Senado. Ele se considerou "traído" na disputa por uma vaga ao Tribunal de Contas da União (TCU). Ele teve humilhantes sete votos.

O escolhido para o cobiçado posto foi o veterano Antonio Anastasia (PSD-MG), que recebeu 52 votos dos seus colegas de Casa. Ele era o candidato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Já a camaleônica Kátia Abreu (PP-TO), que também se jactava de ter a simpatia do presidente e de ser apoiada por alguns ministros do laranjal, obteve 19 votos.