domingo, 23 de janeiro de 2022

O jornal O Estado de São Moro

Charge: Schröder
Por Fernando Brito, em seu blog:

Reacionário e direitista, o Estadão sempre foi.

Pretensioso, também.

Mas, agora, adotou também a covardia como linha editorial.

Como seu “santo do pau oco”, Sérgio Moro, atrai uma rejeição imensa nas pesquisas, quer fazer sua campanha sem citar-lhe o nome.

E, enquanto o país se debate com um governo que nos afunda numa crise (não é exagero dizer, como se verá no próximo post) humanitária, leva para sua capa um vergonhoso editorial “O mal que Lula faz à democracia”.

O medo que os militares tinham de Brizola

Charge: Aroeira
Por Hildegard Angel, no site Brasil-247:

Hoje, o Centenário de Leonel de Moura Brizola não saiu na Globo, mas as redes sociais se transformaram num emaranhado de fotos, artigos, elogios, louvações, fogos de artifício, depoimentos, histórias, tudo dedicado aos 100 anos de nascimento de Leonel Brizola, que, a cada ano, mês, minutos, se torna maior, ao olhar da História.

Não precisei estudar a recente história brasileira para achar, como concluiu o historiador Thomas Skidmore após pesquisar, que Leonel Brizola foi o político que "mais assustou" a elite. Mais até do que Lula.

Eu vi, eu acompanhei, eu mesma fui inoculada com o vírus do medo de Leonel Brizola, e só fui votar nele para governador do Rio de Janeiro da segunda vez, totalmente abduzida pelo seu carisma, a devoção aos pequenos, a coragem sempre demonstrada e as boas companhias, como Darcy Ribeiro, Oscar Niemeyer, Nilo Batista e outros que já admirava.

O negócio de Moro com a Alvarez & Marsal

Charge: Céllus
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Peça 1 – a indústria do compliance

Em 9 de junho de 2017, enquanto a mídia corporativa persistia em seu afazer de repassadora de releases da Lava Jato, o GGN já tinha avançado bastante na teia de interesses que foi montada em torno de operações anti-corrupção – a partir da orientação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

No “Xadrez da indústria de leniência e compliance”, de 9 de junho de 2017 – quase cinco anos atrás – mostramos como foi montado o jogo da indústria da anticorrupção.

Havia duas cenouras para atrair procuradores e juízes de outros países.

O primeiro, o poder conferido a eles, na medida em que o DoJ, através da DHS (Homeland Security) os alimentava com informações obtidas através de espionagem eletrônica.

Informação é poder.

Internet menos tóxica e mais democrática

Por Orlando Silva, no site Vermelho:


O projeto de lei 2.630/20, que dispõe sobre a Lei de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, conhecido como Lei de Combate às Fake News, trata de tema nevrálgico à sociedade brasileira contemporânea, que tem no fluxo contínuo e imediato de dados, informações e opiniões seu principal elemento de organização.

As redes sociais funcionam como uma espécie de arena pública permanente, terreno fértil tanto para o exercício de direitos individuais, como a liberdade de expressão, quanto para a ação de grupos organizados que manipulam a opinião pública, com objetivos políticos e econômicos.

Atenção: não falamos aqui de uma pessoa que repassa conteúdo falso. Estamos nos referindo a organizações estruturadas e financiadas para produzir e disseminar mentira, desinformação, discurso de ódio e até conteúdos que atentam contra a saúde pública e as instituições democráticas do Estado.

Brizola, um estadista a serviço do povo

Foto: CPDOC/JB
Por João Pedro Stedile

As origens gaúchas

Conheci Brizola, quando criança. Ele era governador do meu estado e passou por minha região em atividades politicas. E a camponeisada toda foi vê-lo. Já naqueles idos, era um personagem muito popular, um verdadeiro ícone, que era admirado por muitos e odiado pelas oligarquias.

Na época, estava estudando numa escolinha, que seu governo havia construído em todas as comunidades rurais do estado e que a direita passou a chamar de “Brizoletas”, porque eram todas iguais. O apelido pegou de forma carinhosa. Mas, o mais importante é que ele conseguiu universalizar o ensino fundamental por todos os rincões do estado.

No pós-Bolsonaro, mundo reatará com o Brasil

Manchetômetro e a mídia na berlinda

A reforma trabalhista foi autoritária

sábado, 22 de janeiro de 2022

Bolsonaro garante sigilo ao general Pazuello

Telegram é uma barbárie completa

Queiroga merece ser processado e condenado?

Desaceleração econômica e a pane neoliberal

A confissão do ex-assessor do clã Bolsonaro

Empresários legalizam desmontes ambientais

Flávio Bolsonaro reage à denúncia da Veja

Os 100 anos de Leonel Brizola

Os desafios ambientais no Brasil

Uma leitura marxista sobre o Big Brother?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Advogado de Bolsonaro libera madeira ilegal

Charge: Quinho
Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro e seus jagunços seguem “passando a boiada” no campo brasileiro – muitas vezes com a ajuda do Judiciário. Nesta semana, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), com sede em Brasília, liberou a restituição de madeira apreendida pela Operação Handroanthus-GLO, realizada pela Polícia Federal em dezembro de 2020.

O desembargador Ney Bello autorizou a liberação a pedido de Frederick Wassef, o advogado da famiglia Bolsonaro que ficou famoso por esconder o operador das rachadinhas Fabrício Queiroz em seu escritório em Atibaia (SP). Ele impetrou o pedido de liminar defendendo uma das empresas investigadas pelo desmatamento, a MDP Transportes.

Os novos ventos que sopram do Chile

Gabriel Boric
Por Altamiro Borges


Gabriel Boric, presidente eleito do Chile após uma épica batalha contra as forças neofascistas, anunciou nesta sexta-feira (21) os nomes de 24 ministras e ministros que integrarão o seu governo, cuja posse está marcada para 11 de março. A ampla maioria é de mulheres, que comandarão 14 ministérios. A média de idade da nova equipe é de apenas 49 anos.

Maya Fernández, deputada do Partido Socialista e neta de Salvador Allende – o presidente deposto pelo sanguinário golpe do general Augusto Pinochet – ocupará o cargo de ministra da Defesa, numa nomeação com forte valor simbólico. Já a jovem Camila Vallejo, do Partido Comunista, será a porta-voz do presidente, ocupando a Secretaria Geral do Governo.