terça-feira, 5 de abril de 2022

A contrarrevolução fascista do bolsonarismo

Charge: Vaccari
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Medieval, reacionário, genocida, anticivilizacional, fascista, extremista etc – são alguns dos adjetivos comumente empregados para definir o significado do governo Bolsonaro e do “movimento bolsonarista”.

Todos esses adjetivos servem sob medida para caracterizar a natureza deste fenômeno radical que está subvertendo completamente a ordem política e social deste ciclo pós-ditadura que durou pouco mais de 30 anos.

Mais além de adjetivar Bolsonaro e o bolsonarismo, no entanto, é preciso identificar o significado substantivo do processo que está em curso, de uma genuína contrarrevolução fascista. Nesta perspectiva, o bolsonarismo tem de ser considerado como um movimento de caráter revolucionário, ainda que de sentido regressivo, do ponto de vista civilizatório.

Golpe teria manifesto 'por mais picanha'?

Charge: Gilmar
Por Antonio Barbosa Filho

Há quase quatro anos, 220 milhões de brasileiros pacatos vem sendo chantageados por um miliciano carioca que a elite soltou de paraquedas no Palácio do Planalto: ou ele fica eternamente no poder mediante o voto aterrorizado da massa ignara, ou os generais que ele cooptou com sólida pregação patriótica ($$$$) darão um golpe. Quem sabe matem os 30 mil que o ex-tenente expulso do Exército sempre sonhou matar.

A política fiscal de um futuro governo Lula

Ilustração: Matt Kenyon
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Hoje, vou escrever primordialmente para economistas, mas espero que o texto seja acessível, ao menos em parte, também para outros. Quero tratar de uma controvérsia entre os economistas heterodoxos. São basicamente dois grupos. De um lado da controvérsia, os mais tradicionais, para quem os déficits e a dívida pública são preocupações relevantes. De outro, os mais inovadores e extremistas, para quem isso não passa, essencialmente, de um mito ortodoxo, derivado de uma má compreensão da economia. O primeiro grupo é constituído de keynesianos convencionais. O segundo é influenciado pela Teoria Monetária Moderna, que surgiu há alguns anos nos EUA e teve grande repercussão lá e em outros países. A controvérsia é complexa; não vou abordar senão alguns de seus aspectos.

Lula quer cortar 8 mil militares

Abril vermelho de luta e indignação

As eleições presidenciais na França

Relatório do clima da ONU propõe mudanças

Eduardo Bolsonaro tortura Míriam Leitão

Por Gladson Targa
Por Altamiro Borges

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também chamado de Dudu Bananinha, é realmente muito escroto. Pelo Twitter, ele voltou a ironizar a bárbara tortura sofrida por Míriam Leitão, da Rede Globo, durante a ditadura militar. Ele postou: “Ainda com pena da [emoji de cobra]”. O fascistoide conta com o cretinismo parlamentar para manter a sua imunidade!

Quando tinha apenas 19 anos e estava grávida, a hoje conhecida jornalista foi presa e torturada por carrascos da ditadura dos generais (1964-1985). Em uma sessão de tortura, ela foi deixada nua em uma sala escura com uma cobra. O tuíte do filhote 03 do presidente gerou manifestações de repúdio até dos que discordam da colunista global.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Bolsonaro sai fortalecido da janela partidária

Dudu Bananinha é a cara da família Bolsonaro

Petrobras sob nova direção

Eduardo Bolsonaro e os apologistas da tortura

O embate jurídico do ano: Supremo X PGR

Moro e Doria desistem de desistir

Lula e a recuperação das empresas nacionais

Fake news ameaça processo eleitoral no Brasil

domingo, 3 de abril de 2022

Bolsonaro sai fortalecido da janela partidária

Charge: Carol Cospe Fogo
Por Altamiro Borges


A máquina de corrupção do governo, com R$ 16 bilhões em emendas parlamentares somente no orçamento secreto, foi decisiva no troca-troca da janela partidária encerrada nesta sexta-feira (1). Segundo levantamento do site G1, 23% dos deputados federais trocaram de partido (120 dos 513) e a bancada governista foi a que mais cresceu.

O maior favorecido pelas mudanças foi o PL, a nova sigla de aluguel de Jair Bolsonaro. Desde o primeiro dia da janela, em 3 de março, a bancada do partido cresceu 83% (de 42 para 76 deputados federais). Na sequência, Republicanos e PP – as outras duas legendas do Centrão que dão sustentação ao fascista – foram as que mais engordaram.

Bolsocaro faz disparar preço dos alimentos

Bolsonaro “convida” militares para o golpe

Bolsonaro bota a cara no fogo e nem queima

Charge: CrisVector
Por Gilson Reis, no site Vermelho:


O Twitter, às vezes, traz sínteses precisas sobre os acontecimentos. O resumo mais exato da última segunda-feira (28) foi o tuíte de Matheus Agostin, que viralizou nas redes: “Cai o pior ministro da educação da História. Ele sucedeu o pior ministro da educação da História e deve ser sucedido pelo pior ministro da educação da História”. No mesmo dia, o perfil ficcional Coronel Siqueira — cujo autor, imbuído do personagem, é colunista da Carta Capital — tuitou em letras garrafais, como de costume, sua própria candidatura ao cargo: