quarta-feira, 13 de abril de 2022

Denúncias de corrupção abalam Bolsonaro

As instituições... cadê elas?

Charge: Miguel Paiva
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Supõe-se que a democracia brasileira está amparada por instituições e pelos três poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Supõe-se. Mas o que estamos vendo na prática é a falência do poder Legislativo e de várias instituições.

Senão, vejamos: o que Jair Messias e o bando estacionado à sua volta estão fazendo com o país supera qualquer antecedente.

Já não se trata apenas de nos afogar nessa maré de corrupção deslavada que supera, e muito, as práticas da família presidencial. E ninguém faz nada para tentar impedir as duas únicas práticas do pior governo da história da República – destroçar tudo, absolutamente tudo que foi erguido ao longo de décadas, e roubar com apetite leonino.

Janot e Deltan devem R$ 2 milhões ao MP

Charge: Duke
Por Fernando Brito, em seu blog:

Lauro Jardim anuncia em O Globo que o ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, e o chefe da Força Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, foram condenados pelo Tribunal de Contas da União, a devolverem cerca de R$ 2 milhões em diárias e passagens pagas indevidamente a integrantes da operação.

A coisa funcionava assim: em lugar de estares lotados no Paraná, diversos procuradores, durante cinco anos, supostamente “viajavam” e “hospedavam-se” no Paraná, embora tivessem moradia – na maior parte do tempo também paga com o “auxílio-moradia” dado a procuradores, e recebiam em separado por isso, livres de Imposto de Renda.

Viagra e o projeto de poder dos militares

Charge: Frank
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O Viagra, medicamento usado para tratar disfunção erétil e melhorar o desempenho sexual masculino, foi adquirido pelo Exército Brasileiro em grande quantidade e, ainda por cima, com superfaturamento de 143%, segundo denunciaram os deputados do PSB Elias Vaz/GO e Marcelo Freixo/RJ.

O ministério da Defesa, sempre muito inventivo na arte de tergiversar e mentir, alega que a compra se destina ao tratamento de militares com hipertensão arterial pulmonar. A falsa alegação é contra-arrestada pelo esclarecimento científico da coordenadora da Comissão de Circulação Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Veronica Amado.

A especialista afirma que para hipertensão pulmonar se prescreve o Viagra somente na dosagem de 20 mg. Mas o Exército adquiriu 35 mil comprimidos com dosagens de 25 mg e 50 mg, cujo emprego é exclusivo para aumentar/melhorar a ereção do pênis.

O que fazer com o general Braga Netto

Charge: Nando Motta
Por Moisés Mendes, em seu blog:

A curiosidade geral, dentro e fora do governo, mobiliza atenções em direção a uma hipótese que hoje se apresenta como improvável.

Bolsonaro poderia se livrar do general Braga Netto, por causa dos escândalos das compras de mercadorias da área sexual para as Forças Armadas?

Será que pode se livrar? Não no sentido de dispensar o general como membro do governo, o que de fato é quase impossível, mas como seu vice-presidente praticamente já escolhido.

Braga Netto pode cair antes de ser formalmente anunciado como futuro substituto de Hamilton Mourão e ser dispensado da parceria na eleição, para que a imagem das Forças Armadas seja preservada?

Militares criaram perfis falsos na internet

Plebiscito contra a extrema-direita na França

Os gastos milionários das Forças Armadas

terça-feira, 12 de abril de 2022

A fortuna dos donos da Globo segue na Forbes

Comissão vota pela cassação de Mamãe Falei

A reivindicação dos povos indígenas

Os 150 anos de Alexandra Kollontai

Bolsonaro desmonta as políticas públicas

Charge: Machado
Por Thayná Schuquel, no jornal Brasil de Fato:

O ano de 2021 consolidou o processo de "desfinanciamento de políticas públicas" que fez o Brasil retroceder no combate às desigualdades e na preservação dos direitos humanos.

A conclusão é do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), que divulgou, nesta segunda-feira (11), o estudo “A Conta do Desmonte – Balanço Geral do Orçamento da União”, que analisou os gastos do governo federal nos três anos da gestão de Jair Bolsonaro.

Os dados levantados pelo Inesc, referentes a 2019, 2020 e 2021, mostram que vários setores foram atingidos pela falta de recursos durante o atual governo. Entre eles: saúde, educação, meio ambiente, moradia, criança e adolescente e combate ao racismo.

Lula pensou em Alckmin por ‘governança’

Foto: Ricardo Stuckert
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para compor a chapa que disputará a presidência da República repete a estratégia de 20 anos atrás, quando o vice da chapa vencedora foi o empresário José Alencar.

“Sem entrar no mérito, a tentativa de Lula de ampliar apoio à sua direita, pelo mercado, já vem de 2002. A grande novidade é o nome ser Alckmin, velho adversário dele e do PT em são Paulo”, diz o cientista político e ex-presidente do PSB histórico, Roberto Amaral.

“Mas tenho impressão de que Lula pensou em Alckmin, um homem conservador, de uma ‘direita civilizada’, como se diz, no momento em que achou que sua eleição era provável. Lula está justamente preocupado com a governança. Ele sabe que vai ter, mais do que no primeiro governo, grandes dificuldades. A aproximação e atração do Alckmin não tem nada a ver com o processo eleitoral”, avalia Amaral.

Bolsonaro liberou 52 ‘escolas fake’ no Piauí

Reprodução da internet
Por Davi Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, liberou a construção de 52 “escolas fake” no Piauí. 99 obras de colégios, creches e quadras poliesportivas que estavam em andamento no Estado foram completamente abandonadas.

A grande maioria dos contratos foi firmada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas, partido presidido por Nogueira.

Ele usou dinheiro da educação para influenciar a campanha eleitoral de aliados no Piauí, seu reduto eleitoral. Até sua ex-mulher Iracema Portella foi favorecida no esquema.

As lições da eleição na França

Imagem do site L´Humanité
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O primeiro turno da eleição presidencial na França [10/4] confirma que quando se faz sempre a mesma escolha, aumenta a possibilidade de se chegar aos mesmos resultados de sempre.

Foi exatamente esse o resultado da eleição para o campo político que abarca o progressismo, a esquerda e a centro-esquerda partidária francesa – partido da França Insubmissa, Partido Comunista Francês, Verdes, Luta Operária e Novo Partido Anticapitalista.

Concorrendo mais uma vez separadamente, com candidaturas próprias, esses partidos novamente ficaram fora do segundo turno da eleição. Uma mera repetição do resultado da eleição presidencial de 2017.

Em razão disso, em 24 de abril, quando o direitista Emmanuel Macron e a ultradireitista Marine Le Pen disputarão o segundo turno, a esquerda e o progressismo mais uma vez serão decisivos; porém, novamente como atores coadjuvantes.

Fascista emite a senha do golpe

Bolsonaro é o "organizador" das rachadinhas

ComunicaSul na Colômbia revelará a verdade