terça-feira, 19 de abril de 2022

A que ponto chegamos, Mourão!

Charge: Brum
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Eu já disse e redisse aqui, e reitero agora, que todos, sem exceção, os que integram o governo do pior presidente da História não valem absolutamente nada.

São desprezíveis, quando não asquerosos. Mas volta e meia alguém se supera na indecência.

É o que fez agora o general da reserva do Exército e vice-presidente Hamilton Mourão.

Vi várias vezes na internet essa figura tenebrosa debochando das vítimas da ditadura militar que tanto ele quanto Jair Messias elogiam sem parar.

A razão da minha insistência: comprovar que tipo de gente foi alçada ao governo e o perigo que representam todos eles.

Que o filhote presidencial Eduardo Bananinha se derrame em elogios sobre um criminoso chamado Newton Cruz não surpreende ninguém. É parte do jogo da família.

Viagra e o uso da verba do SUS por militares

Charge: Nani
Por Paulo Motoryn, no jornal Brasil de Fato:


Cobranças por explicações, piadas e memes deram o tom das reações à notícia de que o Ministério da Defesa aprovou a compra de 35.320 comprimidos de Viagra para o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. A substância é conhecida por tratar casos de disfunção erétil.

O caso, no entanto, deve servir como "oportunidade" para tratar de assunto sério.

A constatação é do economista Francisco Funcia, consultor da Comissão de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e vice-presidente na Associação Brasileira de Economia da Saúde.

Funcia é um dos autores de um estudo que aponta que o uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Defesa bateu recorde no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moro e seu estelionato político

Por Fernando Brito, em seu blog:

A coluna Painel, da Folha, reproduz uma mensagem de Antonio Bivar, presidente do União Brasil, onde este diz, com todas as letras, a apoiadores de Sergio Moro que “ao tomar sua decisão [de filiar-se ao partido], ele [Moro] estava ciente de que em nenhum momento a legenda para a disputa presidencial lhe fora prometida”.

Ou seja, não foi Moro o enganado nesta história, mas a opinião pública, à qual o ex-juiz levou a crer ter sido vítima “dos políticos”, com a pantomima do “desisto de desistir” que ele encenou (e ainda encena) sobre sua candidatura presidencial.

O fim da emergência da Covid. E agora?

Como combater as fake news?

Guerra cognitiva: 'hackear' as mentes

segunda-feira, 18 de abril de 2022

TSE libera motociata milionária de Bolsonaro

Bolsonaro acaba a pandemia por decreto

Bolsonaro não descarta um golpe em 2022

Anitta ensina a lidar com Bolsonaro nas redes

O que foi o massacre de Eldorado do Carajás?

Como funcionam as redes sociais na China?

A retomada da integração da América Latina

O fracasso do modelo econômico ocidental

TSE libera motociata milionária de Bolsonaro

Charge: Joaquim
Por Altamiro Borges


Mesmo sendo alvo de ataques e ameaças, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não toma atitudes mais duras para conter os abusos cometidos pelo fascista Jair Bolsonaro. Na milionária motociata desta sexta-feira (15) em São Paulo, o presidente cometeu crime eleitoral explícito, fazendo campanha antecipada. Mas não sofreu sequer uma reprimenda do TSE!

Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública, o showzinho custou R$ 1 milhão aos cofres públicos de São Paulo. De acordo com o órgão, cerca de 1.900 policiais militares foram acionados ao longo do percurso para “proteger as pessoas, preservar patrimônios e garantir o direito de ir e vir, bem como o de livre participação no ato e a fluidez no trânsito”.

domingo, 17 de abril de 2022

Aras é cumplice do genocídio na pandemia

Charge: Nani
Por Altamiro Borges


Completado um ano da instalação da CPI da Covid no Senado, Augusto Aras, o bajulador-geral da República (PGR), nada fez para apurar as graves denúncias dos crimes que resultaram em mais de 660 mil mortes no Brasil. O negacionista Jair Bolsonaro e outros denunciados seguem impunes. O sinistro procurador é cúmplice desse genocídio!

Conforme aponta reportagem da Folha deste sábado (16), Augusto Aras conseguiu evitar a “responsabilização judicial das pessoas indiciadas no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito, ao mesmo tempo em que uma parte delas se articula para disputar as eleições. O destino preferencial foi o PL, o partido do presidente Jair Bolsonaro”.

Jovens ainda não tiraram o título de eleitor

Por Altamiro Borges

O interesse da juventude por uma eleição decisiva para o futuro do Brasil ainda está bem aquém do desejado. Até o final de março, apenas 17,32% dos adolescentes de 16 e 17 anos tiraram o título de eleitor, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É o menor engajamento desta vasta e importante camada da população desde 2004.

Como alerta Maria Carolina Trevisan em artigo no site UOL, os jovens ainda "se sentem invisíveis e apartados do processo eleitoral em 2022", o que é um fato preocupante: "Em uma disputa tão polarizada, esse contingente de voto pode definir a eleição”. Mais de cinco milhões de adolescentes ainda não tiraram o título de eleitor e o prazo termina em 4 de maio.

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Augusto Aras blinda corrupção de Bolsonaro

Charge: Duke
Por Tânia Maria Saraiva de Oliveira, no jornal Brasil de Fato:

Em abril de 2020, escrevi um artigo aqui na coluna onde já apontava a atuação do Procurador-geral da República, Augusto Aras, como semelhante à de Geraldo Brindeiro, ocupante do mesmo cargo durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, marcada pela blindagem de qualquer investigação de ações do Poder Executivo, mesmo diante de evidências de desvios.

O tempo é senhor da História e o caso presente só confirma aquele diagnóstico. Passados dois anos, os dados não deixam dúvidas que o Procurador-geral da República abandonou qualquer decoro e compromisso de representar e defender os interesses da sociedade e age, de fato, como advogado do governo Bolsonaro.

Doria, suicídio do PSDB e perigo para o PT

Charge: Milton César
Por Fernando Brito, em seu blog:


O afastamento do presidente do PSDB, Bruno Araújo, do comando da campanha de João Dória – lugar em que, todos viram, só desempenhava o papel de sabotador – é só mais uma das pás de cal que vai sendo depositada sobre aquele que foi, goste-se ou não, o partido da direita no Brasil desde o início dos anos 90.

O que resta a Dória são os cacos do que fez como governador do Estado – aliás, num desempenho que esteve longe de ser desastroso – mas que mostra que não tem significado político nacional, e que torna o tucanato menos do que sempre foi. Se não passava das fronteiras de São Paulo, apenas atraía com o poder deste estado, agora nem mesmo para dentro das terras paulistas já funciona.