quinta-feira, 28 de abril de 2022

A sustentação de um golpe é improvável

Charge: Gervásio
Por Gilberto Maringoni

Bolsonaro pode até tentar um golpe, mas sua sustentação é improvável.

Em 1964, as Forças Armadas ainda exibiam prestígio pela atuação da FEB na Itália e por não terem sido protagonistas centrais da ditadura do Estado novo.

Invadiram a vida política do país por várias vezes desde o início da República, mas nunca haviam institucionalmente dirigido um governo.

Por esses e outros motivos, reuniram condições políticas para amalgamarem um conjunto de forças reacionárias e associarem-se a Washington para cometer um golpe de Estado.

Entre essas forças estavam várias frações do grande capital - industrial, financeiro e agrário - a Igreja Católica, a mídia corporativa e setores das camadas médias.

A pauta é fome, miséria e desemprego

Moradores de rua aguardando doação de alimentos no centro
histórico de Salvador/BA. Foto: Felipe Iruatã/TNH
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ei, amigas e amigos, experimentem dar uma passada de olhos nos sites de notícia vinculados à mídia comercial. Neles, a naturalização da tragédia econômica brasileira salta aos olhos.

A imprensa até publica informações sobre inflação batendo sucessivos recordes, preços da comida pela hora da morte, desemprego que não cede e precarização do trabalho em níveis alarmantes. Mas o faz com freio de mão puxado, já que os barões da mídia apoiam a gestão de Paulo Guedes/Bolsonaro.

Repare também como o cinismo dá o tom da cobertura jornalística sobre o preço dos combustíveis. A nossa gasolina já está entre as três mais caras do planeta. Só que, em ordem unida, os grupos de mídia defendem cegamente a política de preços da Petrobras.

Isto posto, abordemos a relação entre a penúria imposta ao povo brasileiro e as escaramuças e movimentações eleitorais.

A condenação de Moro pela ONU

Charge: Laerte
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Debaixo da toga de juiz de Direito se camuflava um agente político orientado pelos órgãos de inteligência e pelos Departamentos de Estado e de Justiça dos EUA.

Sérgio Moro chefiou a Lava Jato como um gângster mafioso chefia uma gangue. Abusando do falso pretexto de combater a corrupção, ele e seus parceiros do judiciário, da Polícia Federal e do Ministério Público produziram aquilo que ficou mundialmente conhecido como o maior escândalo judicial da história.

O paralelo mundial mais próximo desta atrocidade contra Lula é o caso Dreyfus, que embasou os estudos da historiadora Hannah Arendt sobre as origens do totalitarismo e do nazismo.

Jair se apavora com prisão de Carluxo!

A relação de Queiroz com coronel do Exército

A democracia está ameaçada no Brasil

Bolsonaro incita o ódio no debate público

Elon Musk faz o mundo de otário?

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Eduardo Leite descongestiona a terceira via

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Como a ditadura massacrou os povos indígenas

Ciência e tecnologia para transformar o Brasil

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segunda-feira, 25 de abril de 2022

Eduardo Leite descongestiona a terceira via

Por Altamiro Borges


Depois do ex-juizeco Sergio Moro, que traiu o Podemos e foi rifado pelo União Brasil, agora outro queridinho da mídia monopolista decide abandonar a disputa presidencial, descongestionando a tal da “terceira via”. Em nota oficial divulgada na sexta-feira (22), o tucano gaúcho Eduardo Leite anunciou apoio ao paulista João Doria em nome da “união do PSDB”.

No maior cinismo, após várias semanas trabalhando por sua própria candidatura, ameaçando mudar de sigla e sabotando o vencedor das prévias internas da legenda, o ex-governador do Rio Grande do Sul jurou amor ao PSDB. Dissimulado, ele afirma que o partido “deve ter candidato a presidente e liderar o centro democrático... Hoje esse nome é de João Doria”.