domingo, 15 de maio de 2022

Inimigos do verde e da vida

Ilustração: Carvall
Por Cida Pedrosa, no jornal Brasil de Fato:
 
Dizer que o governo Bolsonaro é um desastre é chover no molhado. A maioria dos brasileiros e brasileiras concordam com essa assertiva sem pestanejar. No entanto, em alguns setores o problema não parece se resumir a uma simples incapacidade de gestão, mas a uma negligência quase criminosa.

Assim tem sido com o meio ambiente. Dias atrás, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que a Amazônia sofreu um desmatamento recorde em abril. A floresta perdeu mais de mil quilômetros quadrados em apenas um mês, um aumento de 54% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os números significam que uma área verde do tamanho da cidade do Rio de Janeiro simplesmente desapareceu do mapa. E o que é mais preocupante: até julho deste ano, a Amazônia pode perder 15 mil quilômetros quadrados de floresta num espaço de um ano (contando a partir de agosto de 2021), segundo projeção do Sistema de Alerta de Desmatamento, se nada for feito para conter a devastação.

O sindicalismo e o caminho de mudanças

Charge: Laerte
Por João Guilherme Vargas Netto

Os dirigentes e ativistas sindicais deveriam ler, com atenção, O Globo de segunda-feira, dia 9.

A manchete gritava que o salário mínimo perdeu valor pela primeira vez em 28 anos.

E a matéria de página inteira, de Cássia Almeida e Taís Codeco, dava conta de que “Bolsonaro será o primeiro presidente desde o Real a deixar o salário mínimo valendo menos”.

O presidente da República com seu negacionismo em relação às conquistas dos trabalhadores conseguiu anular a política de valorização do salário mínimo que havia sido a maior vitória sindical no século XXI. E fez mais, fez que o salário mínimo perdesse valor devido à inflação – o que nos remete ao artigo de Miguel de Almeida, também na edição de segunda-feira.

Discutindo, com os pés no chão, o golpe

Charge: Miguel Paiva
Por Bepe Damasco, em seu blog:


1) Bolsonaro sabe que são enormes as chances de perder a eleição. Por isso, elegeu o sistema eleitoral como inimigo número 1. Como o fascismo vive da mentira e da criação de realidades paralelas, ele ataca a urna eletrônica brasileira, cuja confiabilidade já foi testada e aprovada em diversas eleições e é elogiada no mundo inteiro. A cúpula das forças armadas se associou a Bolsonaro nessa empreitada antidemocrática.

Mas o TSE e o STF têm subindo o tom na defesa da lisura das eleições, rechaçando a intervenção descabida e ilegal dos militares no processo. Aliás, foi por obra e graça do ministro Barroso que a justiça eleitoral resolveu dormir com o inimigo ao convidar os militares para uma comissão com a finalidade inacreditavelmente ingênua de aumentar a transparência do processo.

TSE: Bolsonaro escolheu o adversário errado

Charge: Kayser
Por Fernando Brito, em seu blog:

As falas do atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, e de Alexandre de Moraes, que ocupará o cargo a partir de setembro – e portanto, durante as eleições –, são de uma dureza inédita na história de Justiça Eleitoral.

O pior, porém, é que é absolutamente necessário que sejam neste tom, porque não se dirigem a um candidato ao pleito de outubro, mas a alguém que tem o propósito manifesto de violá-lo e, para isso, abandona qualquer pudor no uso da posição de presidente da República e, ainda mais grave, de comandante das Forças Armadas nacionais para isso.

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sábado, 14 de maio de 2022

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