segunda-feira, 30 de maio de 2022

Quem pode ser favorável à chacina do RJ?

Charge: Benett
Por Jair de Souza

Na terça-feira passada, 24/05/2022, na favela de Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, foi cometida uma chacina que ceifou (até o presente momento) 26 vidas humanas, em sua imensa maioria de jovens pobres e negros, alegadamente vinculados ao tráfico varejista de drogas.

Uma operação policial previamente planejada que deixou um saldo de tantas mortes deveria estar causando um estarrecimento enorme e generalizado entre toda nossa população. No entanto, não parece ser isto o que esteja ocorrendo. Várias vozes provenientes de distintas fontes vêm sendo externadas em apoio, ou aprovação, à consecução desta matança por atacado, dentre as quais a do próprio presidente Jair Bolsonaro, a de seu amigo e parceiro de longa data, Fabrício Queiroz, assim como as de diversos representantes de igrejas que se dizem cristãs.

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domingo, 29 de maio de 2022

Bolsonaro é inscrito na dívida ativa de SP

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges

O site UOL informa que "o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi inscrito na dívida ativa de São Paulo por não pagar multa relativa ao não uso de máscara em um evento no Estado. Ele deve R$ 643,88, segundo o site oficial do governo, após o cálculo de correção monetária e juros”. É uma merreca, mas serve para desmoralizar o genocida e negacionista.

A multa foi aplicada após o fascista participar de um evento em Sorocaba, no interior paulista, em meados de 2021. Outros três ministros e 12 capachos bolsonaristas também receberam a autuação. À época, vigorava em São Paulo uma lei que determinava a obrigatoriedade do uso do equipamento de proteção pessoal por conta da Covid-19.

O Brasil numa câmara de gás

Ilustração: CrisVector
Por Cristina Serra, em seu blog:


Na cidadezinha do Nordeste, Genivaldo de Jesus Santos é assassinado no porta-malas da viatura transformada em câmara de gás. Um dos assassinos lança o veneno sobre Genivaldo como quem aplica inseticida para eliminar uma barata.

Genivaldo grita e se debate em desespero. Suas pernas pedem socorro. Genivaldo pede socorro. Mas não será ouvido. Vai desmaiar e morrer nos próximos minutos o cidadão de Umbaúba, Sergipe. Brasil. Os agentes da Polícia Rodoviária Federal não fizeram uma “abordagem policial”. Cometeram um crime, sem dar chance de defesa à vítima. Homicídio qualificado, segundo o Código Penal.

É preciso compreender o processo histórico

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Ponderáveis setores da esquerda brasileira, novos e antigos companheiros das lutas democráticas, cobram de Luiz Inácio Lula da Silva o anúncio de um projeto socialista para o Brasil de hoje – embora a revolução, sempre desejada, não esteja posta pelo processo histórico. Lamentavelmente. De Lula, um dos mais avançados quadros da centro-esquerda brasileira, como certificam seus oito anos de governo, o que havemos de esperar é a construção e liderança de uma nova maioria política, fiadora da continuidade democrática, fundamental para a luta dos trabalhadores no Estado burguês. Não é um fim, em si, mas processo sem o qual não retomaremos o projeto de uma sociedade sem classes.

De volta ao essencial: pobres contra ricos

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Imagine um país onde o número de milionários - patrimônio de pelo menos 4,7 milhões de reais, ou um milhão de dólares - apresenta um crescimento contínuo.

Em 2018 o total de cidadãos nessa condição chegava a 278.000. Em apenas dois anos, esse número cresceu para 373.000.

Para 2025, a projeção é um novo crescimento.

Até lá, devem surgir 108.000 novos milionários, que irão totalizar 481.000, informa o departamento de pesquisa do Credit Suisse, um dos maiores bancos do planeta. (Exame, maio, 2022).

Como você deve imaginar, este país é o Brasil e estes números refletem o período iniciado pelas reformas neoliberais de Michel Temer-Henrique Meirelles, com o pesadelo Jair Bolsonaro-Paulo Guedes em sequencia.

O processo social empurra Lula

Facebook do Lula
Por Fernando Brito, em seu blog:

Medir, sempre, é comparar.

É por isso que os brasileiros apontam, apesar da inclemente campanha de mídia contra a sua honra pessoal – que não parou e ainda se soma ao fato de que nossa elite não admite, em hipótese alguma, que alguém que venha do povão possa governar o país – um favoritismo crescente a sua candidatura presidencial: sabe o quanto – e ainda que menos do que é necessário – a vida real melhorou com o petista no governo.

Não cabe a Lula, portanto, “polarização” das eleições, mas à política de terra social arrasada que o conservadorismo brasileiro se entregou depois da derrubada da série de governos petistas que se iniciou em 2003.

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