As rezas dos pastores de Bolsonaro e de Milton Ribeiro podem ter sido mais fracas do que as orações dos vampiros que tentavam vender vacinas inexistentes dentro do Ministério da Saúde, enquanto o governo sabotava a vacinação.
O balcão de negócios com Bíblias e barras de ouro foi denunciado em março deste ano, quando apareceu pela primeira vez (que se dê o crédito) no Estadão. Já as quadrilhas das vacinas foram expostas desde junho do ano passado pelo deputado Luis Miranda.
Ribeiro e alguns pastores já estão presos, e não há nenhum vampiro encarcerado. A gangue dos pastores ainda não se submeteu aos constrangimentos de nenhuma CPI. Os vampiros foram investigados durante seis meses por uma comissão do Senado.