domingo, 10 de julho de 2022
Os generais e o golpismo
Charge: Thiago |
Meu artigo anterior, “O guarda da esquina e o golpismo”, suscitou um debate sobre as condições para uma ruptura do sistema democrático liberal no Brasil. Meu argumento é de que se vive uma situação golpista. Ou seja, há um movimento político de extrema direita que tem agido para estabelecer a pauta antidemocrática. O centro político deste movimento é o governo Bolsonaro que forma uma aliança golpista com setores empresariais com frações ultradireitistas dos oficiais generais, a partir da ocupação de espações de governo e de Estado. Este bloco no poder organiza uma base popular a partir do apoio de lideranças religiosas ultraconservadoras e militares e policiais de baixa patente que se mobilizam em torno de pautas ideológicas de caráter antidemocrático e anticomunista.
Invenções absurdas no judiciário
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Não há dúvidas da realidade anômala e idiossincrática, para se dizer eufemísticamente, do judiciário brasileiro.
A corrupção do sistema de justiça do Brasil pela gangue de Curitiba, conhecida como o maior escândalo de corrupção judicial do mundo, é a expressão mais acabada da falência e erosão do sistema.
Mas esta não é a única evidência da falência do judiciário. A capacidade inventiva parece ser inesgotável e, também, insuperável na arte do absurdo.
É o que evidenciam três iniciativas que circulam nas redes sociais e no noticiário:
A corrupção do sistema de justiça do Brasil pela gangue de Curitiba, conhecida como o maior escândalo de corrupção judicial do mundo, é a expressão mais acabada da falência e erosão do sistema.
Mas esta não é a única evidência da falência do judiciário. A capacidade inventiva parece ser inesgotável e, também, insuperável na arte do absurdo.
É o que evidenciam três iniciativas que circulam nas redes sociais e no noticiário:
O medo é um aliado de Bolsonaro
Charge: Cassio Tisséo |
Em tempo de guerra, dizem os gaúchos, boato é como terra, está em toda parte.
Hoje, dois colunistas políticos dos mais conhecidos no Brasil - Elio Gaspari, na Folha e n’O Globo, e Ricardo Noblat, no Metrópoles -, referem-se ao que seria o mesmo “plano” para “melar ” as eleições.
Gaspari diz em sua coluna que uma das receitas da "magia negra" seria "provocar um apagão no fornecimento de energia por algumas horas em duas ou três grandes cidades, atingindo-se um significativo número de eleitores”. E, ” com ou sem tumultos populares… Melada a eleição, aparece a mesma turma pacificadora, marcando uma nova data. Calcula-se que isso só seria possível depois de pelo menos dois meses. Tendo ocorrido uma catástrofe dessas proporções, a totalização eletrônica estaria ferida".
sábado, 9 de julho de 2022
sexta-feira, 8 de julho de 2022
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