domingo, 28 de agosto de 2022

Piquet garfa R$ 6,6 milhões e doa R$ 501 mil

Charge: Thyagão
Por Altamiro Borges

Nelson Piquet passará para a história não apenas como tricampeão de Fórmula-1, mas também como um fascistoide trambiqueiro da pior espécie. Na sexta-feira (26), o site UOL revelou que o ex-piloto “doou R$ 501 mil como pessoa física para a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa é a maior doação recebida pela campanha bolsonarista até o momento. As informações estão disponíveis no site Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”.

Fake news sobre Lula e direitos trabalhistas

Charge: Thais Linhares
Por Altamiro Borges


A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou na sexta-feira (26) que Facebook, Kwai e TikTok retirem do ar vídeos com frases descontextualizadas de Luiz Inácio Lula da Silva contra os direitos trabalhistas. Nas postagens, o líder petista aparece dizendo que pretende acabar com o 13º salário e as férias. A milícia bolsonarista não para de obrar fake news das mais sujas.

O pedido apresentado pelos advogados da coligação Brasil da Esperança alegou que “as publicações incluem vídeos com cortes que descontextualizam falas de Lula, dando a entender, erroneamente, que ele defenderia a extinção desses direitos – enquanto, na verdade, o ex-presidente criticava aqueles que defendem a eliminação dessas garantias... Tratam-se de publicações desinformadoras com altíssimo poder de alcance, sendo compartilhadas em uma diversidade de plataformas, o que significa que a ‘entrega’ das publicações também é ampliada por atingir diversos tipos de público”.

Eleições e os ensinamentos de Jesus

Charge: Quinho
Por Jair de Souza

Pode ser lamentável, mas as sondagens de opinião nos obrigam a reconhecê-lo, o nível de aceitação do governo bolsonarista ainda se situa numa faixa que vai de 25 a 30% de nossa população. Tudo isto, apesar da terrível catástrofe que ele representa para a ampla maioria de nosso povo.

Os dados de que dispomos nos indicam que isto se deve, em grande medida, ao forte apoio que o bolsonarismo ainda recebe de setores identificados com certas igrejas evangélicas.

Mas, se os evangélicos se orgulham de estar entre os mais fiéis seguidores de Jesus Cristo, como explicar que eles apareçam como base de sustentação para um governante que demonstra não cultivar nem praticar quase nenhum dos fundamentos com os quais o próprio Jesus se identificou plenamente em todo seu período de vida entre nós?

Cercaram Dilma e agora cercam Moraes

Charge: Fraga
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Os jornalistas que bateram em Dilma até derrubá-la e que massacraram Lula, até mandá-lo para o cárcere da Lava-Jato em Curitiba, são os mesmos que batem agora em Alexandre de Moraes.

Há uma articulação da tropa de choque das corporações dos jornalões para, em nome da liberdade de expressão dos tios milionários golpistas do zap, desqualificar as ações contra o golpe conduzidas pelo ministro.

Não é apenas um jogral de gente que todo mundo conhece e canta a mesma rima. É a gritaria de uma facção organizada para que Moraes entregue aos golpistas tudo o que apurou até aqui.

Querem as provas. Mas a Gangue do Golpe nunca pediu provas a Deltan Dallagnol e a Sergio Moro, quando do cerco a Lula.

Evangélicos esperam diálogo com Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por César Xavier, no site Vermelho:


A socióloga Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sinaliza os obstáculos que dificultam a reconexão do eleitor evangélico com Lula e as brechas abertas para comunicar-se eleitoralmente com esse público. Sua pesquisa antecipou o clima de pânico moral que tomaria a campanha eleitoral, para Bolsonaro recuperar o “evangélico oscilante”.

Esther esteve na mesa de abertura do 3º Simpósio Direitas Brasileiras, evento que ocorreu na Unicamp, esta semana. A partir de suas rodadas de entrevistas, ocorridas desde abril, ela vinha notando uma oscilação dos evangélicos em relação ao bolsonarismo. Uma parcela deles estaria arrependida de ter votado em Bolsonaro.

Moraes e os empresários conspiradores

Charge: Emerson Coe
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Fala sério! Alguém pode acreditar que Alexandre Moraes, um ex-Secretário de Segurança do maior estado do país, ex-Ministro da Justiça, Ministro do Supremo Tribunal Federal, ordenasse uma operação de busca e apreensão contra grandes empresários baseado apenas em notícias de jornal?

É a maneira com que a mídia está tratando a operação que flagrou empresários maquinando golpes em um grupo de WhatsApp.

Para que essa versão fosse verossímil, teria que se acreditar que a Polícia Federal estava passeando pelo WhatsApp, sem nenhum objetivo maior, e por coincidência deu de cara com as conversas do grupo conspirador.

Ora, há muito tempo Moraes comanda as investigações sobre as fake news.

Lula no JN: domínio da cena

Foto: Ricardo Stuckert
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


"O senhor não deve nada à Justiça". Quando William Bonner disse essa frase a Lula, na entrevista ao JN, veio-me à cabeça um discurso que, no início da perseguição da Lava Jato, avalizada pela mídia, Lula fez numa reunião do Diretório Nacional do PT em Brasília, em 29 de outubro de 2015. Lá pelas tantas ele disse:

- Serão três anos de pancadaria, mas eu vou sobreviver. Se tem uma coisa que aprendi na vida foi a enfrentar a adversidade. Podem ficar certos: eu vou sobreviver. E eles, terão a credibilidade que imaginam?

Ele falava em três anos porque deveria ser candidato em 2018 mas a pancadaria foi além.

Não há fome no Brasil da Terra plana

Charge: Venes/Carta Capital
Por Fernando Brito, em seu blog:


Há na Terra plana um país chamado Brasil onde ninguém passa “fome de verdade”.

Ao menos é o que pode pensar o leitor dos jornais, hoje.

Salvo pelas capas do Extra e de O Globo, nenhum deles traz destaque para o fato de Jair Bolsonaro ter dito que não se passa fome no Brasil, embora cada repórter, redator, editor e o que mais houver de bam-bam-bans em cada um deles já tenha sido abordado, na rua, numa lanchonete ou num restaurante por alguma sombra humana que lhe peça um pão, um salgado, uma quentinha ou marmitex.

“A dor da gente não sai no jornal”, cantou o Chico Buarque, se é que àquelas fantasmagorias concedem o nome de gente.

Sem medo das casernas na Colômbia

Foto: Reprodução do Facebook
Por Gilberto Maringoni

“Debatemos muito o tema da segurança pública durante a campanha eleitoral. Seu conceito tem de mudar”.

Manhã ensolarada da sexta, 19 de agosto. Gustavo Petro pontuava um improviso de meia hora com um lápis na mão, que fazia as vezes da batuta de um regente. Estava num púlpito ladeado pela cúpula militar, por vários ministros, além de centenas de membros das forças de segurança, em frente à imensa área ao ar livre da Escola de Cadetes General Santander, o mais importante centro de formação policial da Colômbia, em Bogotá. O objetivo era dar posse à nova cúpula da Polícia Nacional.

Consolidava-se ali a mais ousada mudança no comando das Forças Armadas já feita no país. 

No JN, Lula enfrenta a barbárie

Vai ser Lula no primeiro turno?

O jornalismo vai acabar?

sábado, 27 de agosto de 2022

Após JN, famosos declaram voto em Lula

Corrupção com bilhões do orçamento secreto

O principal fiscal para combater fake news

Malafaia vomita ofensas

Análise das entrevistas dos presidenciáveis

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Educação e cultura para a igualdade

A corrupção e o "jeitinho brasileiro"