sábado, 17 de setembro de 2022

Ex de Bolsonaro deu em cima de Carluxo?

Vale tudo para reeleger Bolsonaro

A Ucrânia está ganhando a guerra?

A inserção do Brasil no mundo

Polarização e o voto evangélico

Atual governo declarou guerra à cultura

Datafolha, voto útil e o que vem por aí...

"Hino" ao Inominável

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Os 45% de Lula viraram uma fortaleza

Charge: Pxeira
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Mais uma pesquisa, a do Datafolha, revela estabilidade na disputa pela presidência da República. Lula 45%, Bolsonaro 33%, Ciro 8% e Simone Tebet 5%. Faltando pouco mais de duas semanas para a eleição, chama atenção a fidelidade do eleitorado de Lula.

Ah, mas Bolsonaro também se situa em um patamar praticamente fixo faz tempo, dirão muitos, e com razão. Só que a firmeza com que Lula se mantém na dianteira, sem oscilações, é o elemento decisivo dessa eleição.

Os 45% (um pouco mais ou um pouco menos) obtidos nos levantamentos representam em torno de 48% dos votos válidos, ou seja, às portas de vencer no primeiro turno.

A adesão na reta final, que é quando este tipo de movimento costuma encorpar, de uma parte do eleitorado de Ciro e da banda mais antibolsonarista dos que pretendem votar em Tebet, bastaria para resolver a parada já em 2 de outubro.

Bolsonaro à beira do precipício

Charge: Bacellar
Por Fernando Brito, em seu blog:

A pesquisa Datafolha, divulgada agora à noite, é menos importante pelo fato de ter se ampliado em um ponto a vantagem de Lula sobre Jair Bolsonaro do que pelo que ela coloca como o clima da reta final da campanha: o ex-presidente chega à reta final impávido em seu índice de intenção de votos e o atual, de língua de fora, sem conseguir avançar para um patamar competitivo: está 12 pontos à frente (45% a 33%) e, principalmente, assiste à incapacidade de reação do candidato da direita.

Desempenho no Sudeste vira trunfo de Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por André Cintra, no site Vermelho:


Se Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotar Jair Bolsonaro (PL) já no primeiro turno e se eleger presidente em 2 de outubro, boa parte da vitória se deverá aos eleitores do Sudeste. De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15), o ex-presidente lidera a disputa nos quatro estados da região, que responde por 43% do eleitorado brasileiro.

Nas primeiras semanas da campanha eleitoral, a vantagem de Lula para Bolsonaro no Sudeste vinha caindo. Era de 12 pontos percentuais em 18 de agosto, passou a seis em 1º de setembro e chegou a cinco no último dia 9.

Agora, porém, o ex-presidente voltou a se distanciar: ele aparece com 43% das intenções de voto na região, contra 34% do atual presidente – uma dianteira de nove pontos, muito além da margem de erro. Em números absolutos, Lula tem cerca de 5 milhões de votos a mais do que Bolsonaro no Sudeste, considerando-se uma hipotética abstenção de 20% dos eleitores no primeiro turno.

Agressão a Vera Magalhães e o papel da mídia

Charge: Nando Motta
Por Jeferson Miola, em seu blog:


“Cría cuervos y te sacarán los ojos” - Ditado espanhol

A agressão perpetrada pelo deputado bolsonarista Douglas Garcia contra Vera Magalhães é sintoma do processo entranhado de fascistização do Brasil.

A jornalista não é a primeira, como tampouco será a última profissional de imprensa a ser vitimada pela violência fascista reinante no país.

O fascismo, assim como o nazismo, elege um inimigo capital. Este inimigo é destinatário de um ódio mortal; é um mal a ser extirpado para que a sociedade seja “purificada e limpa” de “seres impuros e inferiores”. Não por acaso os nazistas jocosamente chamavam o campo de concentração de Auschwitz como “o ânus da Europa”.

O fascismo se reforça e se expande com a intolerância, preconceito e violência contra inimigos estigmatizados. Na Alemanha dos anos 1930 do século passado, os inimigos do regime nazista eram os judeus, os gays, ciganos e comunistas.

O suicídio político de Ciro Gomes

Charge: Zepa
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Poucas vezes, ao menos nestes últimos anos, houve um suicídio político tão gritante como o de Ciro Gomes.

É impressionante como ele faz naufragar uma extensa carreira que inclui dois mandatos de deputado estadual no Ceará, além de ter sido prefeito de Fortaleza, governador de seu estado, ministro da Fazenda de Itamar Franco, ministro de Integração Nacional de Lula, deputado federal.

Passou pelo antigo PMDB, pelo PSDB, pelo PPS (antigo Partido Comunista), e agora está aninhado no PDT. Em 2002, disputou a presidência conseguindo, graças ao apoio de Leonel Brizola, armar uma Frente Trabalhista, juntando o PDT, o PTB e o PPS.

Perdeu, mas apoiou Lula – o mesmo Lula que ele agora ataca de maneira descontrolada – no segundo turno.

Toda essa trajetória e toda essa experiência não foram suficientes para domar seu ego que, muito mais que inflado, é obeso.

Faz escuro mas eu canto

Porto Alegre, 17/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


A história desses 200 anos de Independência (celebrados de modo grotesco no último 7 de setembro) reproduz a história dos 300 anos que nos levaram da feitoria a um império atrasado, escravista, latifundiário, genocida de índios, negros e brancos pobres, extrativista e depredador do meio ambiente. Economia dependente, agroexportadora, destinada a atender à demanda europeia de produtos tropicais – índios escravizados flora e fauna, madeira de tinta, açúcar, algodão, ouro, prata e café – numa trágica premonição do Brasil de hoje, orgulhoso exportador de minérios, grãos, carne, frango, importador de ideias, ciência e tecnologia. E às voltas com o espectro da fome que ronda os lares de sua população pobre.

O encontro da intelectualidade progressista

Guerra cultural e disputa de valores

A educação é o caminho

Desafios chineses: economia e seca

O voto útil dentro das campanhas eleitorais

Bolsonaro confessa sua culpa no Covid