quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Sem medo de ser feliz

O perigo do fascismo em São Paulo

Moro tende a se isolar no Senado

Quem é o novo premiê britânico

Robertão é Bolsonaro e vice-versa

Os planos de Bolsonaro contra os aposentados

Rádios e a última fake news de Bolsonaro

Vaza outro plano maligno de Guedes

O divórcio de Bolsonaro e Jefferson

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Bolsonaro gasta R$ 15,8 milhões no YouTube

Charge: Laerte
Por Altamiro Borges

Ciente do poder das redes sociais neste período tenebroso das guerras híbridas, o bolsonarismo está gastando fortunas nesta trincheira na reta final do segundo turno da eleição. O site Metrópoles revelou nesta segunda-feira (24) que “a campanha de Jair Bolsonaro (PL) turbinou os gastos com propaganda na internet e investiu quase três vezes mais dinheiro com anúncios no Google e no YouTube do que a candidatura de Lula (PT)”.

Desde o início da semana passada, o fascista já gastou R$ 15,8 milhões com anúncios nas plataformas, de acordo com dados do próprio Google – dono do YouTube –, um valor sete vezes maior do que o recorde investido na sua campanha até então, que foi de R$ 2,12 milhões na semana anterior ao primeiro turno.

Bolsonaro corta leite de crianças pobres

Reprodução da internet
Por Altamiro Borges


A crueldade do “capetão” não tem limites. Diante dos holofotes, Jair Bolsonaro bravateia sobre o Auxílio Brasil e outras bondades eleitoreiras, um autêntico estelionato previsto para terminar após as eleições. Já nos bastidores, nas trevas, a equipe econômica do fascista segue promovendo maldades.

Nesta semana, veio à tona a denúncia de que seu governo cortou drasticamente o leite das crianças pobres. Reportagem de Carlos Madeiro, no site UOL, revelou que entre janeiro e agosto deste ano, o total de litros distribuídos nos nove estados do Nordeste e em Minas Gerais caiu 87% em relação a 2021. Nessa área estão 11 das 20 milhões de famílias que recebem o Auxílio Brasil.

O arsenal na mansão do terrorista Jefferson

Charge: Brum
Por Altamiro Borges

Com base em imagens feitas após a prisão do terrorista Roberto Jefferson, chefão do PTB e jagunço de Jair Bolsonaro, o site G1 listou as armas e munições apreendidas em sua casa em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro. Além do fuzil com mira telescópica, usado para disparar cerca de 50 tiros, e das granadas lançadas contra os agentes da Polícia Federal, o arsenal do bandido inclui:

- Caixas de munição de calibre 45

- Caixas de munição de calibre 9 milímetros

- Caixas de munição de calibre 38

- Uma pistola sem cano

- Um simulacro de pistola

- 250 munições de fuzil 556

- Munição de calibre 22

- Quatro carregadores de pistola calibre 45

- Dois coletes à prova de balas

Bob Granada é o âmago do bolsonarismo

Charge: Nando Motta
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O ato terrorista de Roberto Jefferson retirou a capacidade de iniciativa e de reação da campanha do Bolsonaro faltando apenas cinco dias para a eleição.

Bolsonaro se dedica de todas as formas à missão impossível de se desvencilhar do Bob Granada. O comando da campanha está há dois dias tentando encontrar uma bússola.

No desespero para desviar a atenção do assunto, dois Goebbels’s da campanha – os Fábios Faria e Wajngarten – improvisaram à última hora uma entrevista coletiva [24/10] para mentir com denúncia falsa sobre falsos problemas na veiculação de milhares de programas de TV em estados do nordeste. Os baderneiros levaram um pito do presidente do TSE, que os intimou a apresentarem provas em 24 horas, sob pena de incorrerem em crime de fraude eleitoral.

Jovem Pan: Desinformação não é jornalismo

Ilustração: ArteVillar
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:


Em uma sociedade democrática, é papel do jornalismo produzir e disseminar informações de interesse público. A busca pela verdade, pela correção e pela objetividade é o que caracteriza e dá sentido à atividade jornalística.

Ainda que um conteúdo se utilize da linguagem, do formato e de outras características da notícia, ele não deve ser tratado como jornalístico caso não tenha compromisso com a verdade. Isso é prejudicial para o jornalismo e para toda a população, que precisa do jornalismo para ter acesso a informações que contribuam com sua participação na vida em sociedade, especialmente durante o período eleitoral.

O Brasil que Bolsonaro vai deixar

Colagem sobre foto de Roberto Parizotti/CUT
Por Priscila Lobregatte, no site Vermelho:


Em tempos de pós-verdade, em que o factual dá lugar às crenças desvinculadas da realidade concreta, Jair Bolsonaro (PL) segue apostando em fake news e inverdades para tentar manter e angariar eleitores. Na entrevista concedida neste domingo (23) à TV Record, um dos temas sobre os quais o presidente buscou contar uma fábula bem diferente do que o povo vive no cotidiano diz respeito à economia.

Mesmo ciente dos graves problemas enfrentados pelo país nessa seara, Bolsonaro disse que o Brasil não entrou em crise durante a pandemia. Conforme dados trazidos pelo Estadão Verifica, a verdade é que “o primeiro ano de pandemia, 2020, registrou quedas históricas do Produto Interno Bruto (PIB) e da bolsa e aumento do dólar”.

Jefferson atira na PF e fere Bolsonaro

Charge: Aroeira
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A campanha de Jair Bolsonaro sentiu ontem mesmo o tamanho do estrago causado pelas balas e granadas de Roberto Jefferson contra os policiais federais que foram tirá-lo da prisão domiciliar e conduzi-lo ao presídio, de onde não deveria ter saído.

O próprio Bolsonaro avaliou a gravidade do fogo amigo e renegou o aliado, dizendo que ele merecia "tratamento de bandido".

"Nem fotografia tenho com ele". Muitas surgiram em poucos minutos na Internet.

Se achasse mesmo que o aliado do PTB devia ser tratado como bandido, Bolsonaro não teria escalado seu ministro da Justiça, Anderson Torres, para mediar a rendição.

Um brasileiro comum que tivesse agido como Jefferson teria sido crivado de balas.

Jefferson errou e o tiro saiu pela culatra

Charge: Nei Lima
Por Luis F. Miguel, no Diário do Centro do Mundo:

O clima que pintou entre o capitão Bolsonaro e o granadeiro Jefferson, depois do circo de ontem, ficou meio estranho.

A agressão à ministra Carmen Lúcia não foi, é claro, um desabafo espontâneo.

Jefferson sabia o que estava fazendo e queria vestir a fantasia de mártir da “liberdade de expressão” – no sentido bolsonarista, isto é, a liberdade de mentir, enganar e impedir que o povo tome decisões de forma esclarecida.

Ele sabia, portanto, que teria sua prisão domiciliar revogada.

Algo que já deveria ter ocorrido há muito tempo, dadas as suspeitas – agora plenamente confirmadas – de que ele mantinha um arsenal em sua casa.

Bandido bom é bandido Jefferson?

Charge: Latuff
Por Fernando Brito, em seu blog:

São estarrecedoras as cenas publicadas nas redes sociais da conversa entre Roberto Jefferson, depois de ter atirado 30 vezes sobre a equipe da Polícia e atirado duas granadas que feriram uma agente e um delegado, e um dos agentes que finalmente efetuou sua prisão.

Um clima de descontração, risadas, e até de crítica do policial aos seus colegas feridos (“são burocráticos”), deixando claro que ali se estaria tratando com pessoa digna de especialíssima consideração, alguém de um mundo absolutamente oposto ao de qualquer bandido que se dispõe a disparar tiros de fuzil contra a polícia.

Ninguém, é claro (ou talvez só Jefferson) queria que saísse dali um cadáver ou mesmo alguém baleado, mas olhar o convescote risonho que se passou, ainda mais quando estava evidente que se poderia ter imobilizado e algemado o atirador senil, que não tinha condições de oferecer resistência, ainda mais com pelo menos dois outros agentes policiais na sala, é demais.

Jefferson e o armamentismo bolsonarista

Charge: Gilmar
Por Jair de Souza


Para início de conversa, queria refrescar a memória dos leitores sobre o tema que estava entrando em pauta no momento em que se deu a criminosa agressão contra agentes da Polícia Federal de parte do bandido bolsonarista Roberto Jefferson.

Três dias atrás, tinha sido revelado ao público o plano do ministro da economia bolsonarista Paulo Guedes de acabar com a política de reajustes do salário mínimo com base no índice da inflação. Se efetivada, essa medida, além de afetar diretamente a massa salarial dos trabalhadores, vai incidir também no valor das aposentadorias e em todos os demais benefícios previdenciários, os quais deverão sofrer significativa redução a partir de sua implementação. O sofrimento de nossa população mais vulnerável vai aumentar, com certeza.