quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Campanha #DesmonetizaJovemPan ganha força

Campanha #DesmonetizaJovemPan/Sleeping Giants Brasil
Por Altamiro Borges


A campanha liderada pelo movimento de consumidores Sleeping Giants (Gigantes Adormecidos) – #DesmonetizaJovemPan – está surtindo efeito. Iniciada em 21 de dezembro, ela resultou até agora na desistência de 14 anunciantes da emissora da extrema-direita, acusada de difundir fake news e de estimular ódio e violência no país. O boicote já fez bater o desespero no dono ricaço da “Jovem Klan”, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o famigerado Tutinha.

Empresário do filhote 04 de Bolsonaro é preso

Maciel Carvalho e Jair Renan (04). Reprodução internet
Por Altamiro Borges


O site Metrópoles destaca nesta quinta-feira (5): “Empresário do filho 04 de Bolsonaro é preso por fraude em compra de armas”. De acordo com a reportagem exclusiva, o influenciador digital Maciel Carvalho, amigão de Jair Renan Bolsonaro, “é investigado pelos crimes de posse, porte e comércio ilegal de armas de fogo”. Diante da gravidade do caso, permanece a dúvida: qual filhote do ex-presidente fujão será preso primeiro? O senador Flávio Rachadinha (O1), o vereador Carluxo Pitbull (02), o deputado federal Dudu Bananinha (03) ou o playboy Jair Renan (04)?

Lula vai acabar com sigilos de Bolsonaro?

Bolsonaro já é dado como foragido no Brasil

O retorno do prestígio internacional do Brasil

Um nome da Cultura do Brasil na Unesco

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

O que esperar do ministro das comunicações?

PIG, Facebook
Por César Locatelli, no Jornal GGN:

O ataque verbal à ministra Marina Silva, em um restaurante de Brasília, remete, necessariamente, à relevância da atuação do governo em relação aos meios de comunicação. Desde o chamado Mensalão, na verdade mesmo antes com menor intensidade, as “grandes” empresas de comunicação se associaram para passar a imagem de que o Partido dos Trabalhadores é o partido mais corrupto do pais. Tal narrativa persiste em muitas mentes, como confirma o exemplo.

A mensagem unânime dessas empresas foi e é marcada pela proteção aos aliados e repetição à exaustão de denúncias, mesmo não comprovadas, contra os adversários. Sim, a imprensa hegemônica brasileira age como partido político. Não foi por outra razão que ganhou o apelido de PIG – Partido da Imprensa Golpista – formulado pelo saudoso Paulo Henrique Amorim.

Bolsonaro poderá até ficar inelegível

Charge: Joaquim
Por Priscila Lobregatte, no site Vermelho:


Com a perda do foro privilegiado e sem a ajuda do procurador-geral da República após deixar de ser presidente, Jair Bolsonaro (PL) poderá ter de responder a uma série de acusações na primeira instância da Justiça. Motivos para ser investigado e responsabilizado não faltam. Em sua gestão, Bolsonaro colecionou falas e ações dignas de questionamentos e implicações no âmbito legal e criminal.

Há poucos dias, segundo informou o site Metrópoles, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo telefônico de oito bolsonaristas, medida que pode atingir o ex-presidente e nomes do núcleo duro de seu governo. E, de acordo com a jornalista Bela Megale, de O Globo, “advogados que trabalham para o PL contabilizam que existem mais de 30 ações só no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com potencial de tornar Bolsonaro inelegível”, além de integrantes do partido verem risco real de prisão.

A nação invisível subiu a rampa com Lula

Charge: Latuff
Por Tarso Genro, na Rede Estação Democracia:

A comitiva de posse do Presidente Lula sobe a rampa. O que se projeta entre os penachos vermelhos dos Dragões da Independência e as penas amarelas do Cacique Raoni – mais além de Lula que segura a mão de um menino negro que pode ser Presidente – são os pontos vermelhos dos bonés petistas, sob o sol amarelo e quente da Praça dos Três Poderes. O povo na Praça vibra, chora, canta e ama: são os rituais da democracia na vida comum que se expandem como furacões de luz e comovem as mentes sadias da nação. Ela sai do cárcere mais inteira e mais confiante.

A reação do mercado ao governo Lula

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

PL ameaça não pagar salário a fujão Bolsonaro

Charge: Quinho
Por Altamiro Borges

A jornalista Bela Megale revelou no jornal O Globo nesta terça-feira (3) que “Jair Bolsonaro não poderá contar com o salário que vai receber do PL, seu partido, até retornar dos Estados Unidos. O ex-presidente viajou para a Flórida dois dias antes do fim de seu mandato e está sem data para voltar. Aliados acreditam que permanecerá no país por três meses. Michelle Bolsonaro também não terá direito ao pagamento no período em que estiver fora com o marido”.

RedeTV! serve comida com barata

Lula: Retrospectiva 2022

Resistência e diversidade sobem a rampa

Os primeiros atos do novo governo Lula

Terrorismo fiscal e o combate à fome

A realidade como medida das coisas

Charge: Angeli
Por Bepe Damasco, em seu blog:


2 de outubro de 2022: o PT, demais partidos de esquerda e aliados do campo progressista elegem 308 deputados federais e 49 senadores, bancadas que não só garantem com folga a governabilidade, como permitem a aprovação de emendas constitucionais. E melhor: sem precisar fazer concessões programáticas.

Pano rápido. Era só um sonho. Na vida como ela é, a eleição deste ano tornou a composição do Congresso Nacional ainda mais conservadora e reacionária. Deputados e senadores com compromissos populares são franca minoria. Explicações de ordem política e sociológica à parte, o fato é que a mesma população que elegeu Lula fortaleceu a direita no parlamento.

Festa está no fim e a guerra será na economia

Brasília, 01/01/23. Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

Um bom amigo de Lula, Leonardo Boff, já escreveu que “a festa é o tempo forte no qual o sentido secreto da vida é vivido mesmo inconscientemente” e que, nela, todos estão juntos não para aprenderem ou ensinarem algo uns aos outros, mas para alegrarem-se, para estar aí, um-para-o-outro comendo e bebendo na amizade e na concórdia”.

A festa de posse de Lula, ontem, foi assim e não poderia ser mais carregada de símbolos do que foi.

Como em todas as festas, sobra um pouco ainda para hoje – uma agenda repleta de encontros com autoridades estrangeiras, e não é ainda dia para voltarem as intolerâncias e os ódio que, como ontem, ficam restritos aos resmungos dos derrotados.

Mas logo voltarão e o de novo Presidente Lula sabe que, desta vez, tudo será mais rápido e urgente.

Os chiliques do mercado contra Lula

Charge: Duke
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Será que alguém esperava que o governo Lula não tirasse as estatais da lista de privatizações? Isso era tão certo quanto o fato de Jair Bolsonaro estar a essa hora comendo frango frito em Orlando.

O discurso de posse em que Lula falou da "estupidez" do teto de gastos para, em seguida, dizer que tem responsabilidade, também não fugiu ao padrão que marcou a campanha.

Fernando Haddad, por sua vez, tem feito pronunciamentos mais do que equilibrados em suas poucas horas como ministro da Fazenda

Por que então os chiliques do mercado?

Alguns de seus representantes chegam inclusive a apontar uma falsa derrota de Haddad na questão das isenções tributárias dos combustíveis, inaugurando, desde já, a suposta - e esperadíssima - disputa entre o novo ministro da Fazenda e a ala política-petista do governo.

O reposicionamento do partido dos generais

Charge: Amarildo
Por Jeferson Miola, em seu blog:


No pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV quando faltavam menos de quatro horas para o fim do desastroso governo militar, o general Mourão foi porta-voz da reacomodação tática do partido dos generais na conjuntura.

Foi uma operação pública de descarte do Bolsonaro pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas.

O nome de Bolsonaro não foi citado uma única vez no discurso lido por Mourão. O general fez menção indireta a ele como alguém que, com seu “silêncio ou protagonismo inoportuno e deletério”, criou “um clima de caos e de desagregação social” no país.

Com aquele cinismo típico com que os militares distraem a atenção sobre a realidade e geram dissociações cognitivas para mascarar o envolvimento central das Forças Armadas no questionamento do resultado eleitoral e no clima de caos e terror no país, Mourão citou lideranças [como Bolsonaro] que “de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe”.