sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
PGR denuncia a deputada-pistoleira Zambelli
Charge: Iara Cardoso/Revista Badaró |
Até a Procuradoria-Geral da República, que nos quatro anos do “capetão” Jair Bolsonaro foi tão condescendente com seus milicianos, decidiu agora denunciar a deputada-pistoleira Carla Zambelli (PL-SP). Antes tarde do que mais tarde! Nesta quarta-feira (25), a PGR acusou a parlamentar de “porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma” pela perseguição a homem negro na véspera do segundo turno das eleições. A procuradoria ainda fixou uma multa de R$ 100 mil por danos morais coletivos. Uma merreca levando em conta a gravidade do crime!
Lula chama o golpista Temer de golpista
Charge: Latuff |
Em entrevista à imprensa do Uruguai nesta quarta-feira (25), o presidente Lula voltou a chamar o traíra Michel Temer de “golpista”. Ao explicar que seu governo herdou um país “semidestruído”, ele foi bem didático: “O Brasil não tinha mais fome quando deixei a presidência e hoje tem 33 milhões de pessoas passando fome. Isso significa que quase tudo que fizemos de benefício social no país, em 13 anos de governo, foi destruído em sete anos: três do golpista Michel Temer e quatro do governo Bolsonaro”.
Lula assume o comando das Forças Armadas
Foto: Ricardo Stuckert |
Lula tem feito apelos à pacificação do país e é um conciliador. Mas esse perfil não pode ser confundido com falta de autoridade. Foi o que o presidente deixou claro ao assumir seu papel de comandante supremo das Forças Armadas e determinar a exoneração do general Júlio César de Arruda da chefia do Exército.
Arruda dera seguidas mostras de insubordinação à autoridade presidencial, desde que impedira o desmonte do acampamento de terroristas em frente ao QG do Exército, na noite de 8 de janeiro, com a segurança do DF já sob intervenção federal. Arruda esticou a corda e peitou Lula, achando que ficaria por isso mesmo. Não ficou.
Conferir a defesa nacional
Por Manuel Domingos Neto
Comandar corporações pressupõe estabelecer-lhes diretrizes e escolher os responsáveis por sua implementação. A autonomia corporativa deve ser concedida no limite do cumprimento das missões recebidas.
Repiso o ensinamento universal e atemporal: chefias de Estado, ou enquadram aparelhos de força ou serão por eles enquadrados. Chefes de Estado não atendem as fileiras; as fileiras devem atendê-los.
Lula precisa assumir o comando das Forças. Neste ambiente de redefinição da hegemonia internacional, crescem os anúncios de guerra. O Brasil será afetado e Defesa Nacional não se improvisa.
Ademais, não há outra forma de conter o aberrante ativismo político das fileiras senão atribuindo-lhes missões desafiadoras. Atarefados com seus afazeres profissionais, os generais terão menos tempo para a militância política. Não se empenharão em doideiras, como a de usar um inqualificável para ascender ao mando e implementar suas proposições.
Comandar corporações pressupõe estabelecer-lhes diretrizes e escolher os responsáveis por sua implementação. A autonomia corporativa deve ser concedida no limite do cumprimento das missões recebidas.
Repiso o ensinamento universal e atemporal: chefias de Estado, ou enquadram aparelhos de força ou serão por eles enquadrados. Chefes de Estado não atendem as fileiras; as fileiras devem atendê-los.
Lula precisa assumir o comando das Forças. Neste ambiente de redefinição da hegemonia internacional, crescem os anúncios de guerra. O Brasil será afetado e Defesa Nacional não se improvisa.
Ademais, não há outra forma de conter o aberrante ativismo político das fileiras senão atribuindo-lhes missões desafiadoras. Atarefados com seus afazeres profissionais, os generais terão menos tempo para a militância política. Não se empenharão em doideiras, como a de usar um inqualificável para ascender ao mando e implementar suas proposições.
Defensor
Por João Guilherme Vargas Netto
Durante a ditadura alguns sindicatos usavam essa palavra e mesmo um ícone para definir seu compromisso com os associados.
Esta é a palavra que hoje deve sintetizar as preocupações de todos os dirigentes sindicais dos comerciários em sua vasta e diversificada rede de entidades frente às ameaças e aos perigos enfrentados pelos empregados da Americanas.
Defender os direitos dos trabalhadores, principalmente os empregos, articular de maneira inteligente e afirmativa a unidade de ação solidária do movimento sindical e sensibilizar o governo, a opinião pública e os meios de comunicação, eis as tarefas.
Uma primeira reunião de entidades com o representante da empresa aumentou as preocupações de todos devido ao não comprometimento dele em preservar os empregos e garantir os direitos.
Durante a ditadura alguns sindicatos usavam essa palavra e mesmo um ícone para definir seu compromisso com os associados.
Esta é a palavra que hoje deve sintetizar as preocupações de todos os dirigentes sindicais dos comerciários em sua vasta e diversificada rede de entidades frente às ameaças e aos perigos enfrentados pelos empregados da Americanas.
Defender os direitos dos trabalhadores, principalmente os empregos, articular de maneira inteligente e afirmativa a unidade de ação solidária do movimento sindical e sensibilizar o governo, a opinião pública e os meios de comunicação, eis as tarefas.
Uma primeira reunião de entidades com o representante da empresa aumentou as preocupações de todos devido ao não comprometimento dele em preservar os empregos e garantir os direitos.
Mídia abafa repressão e mortes no Peru
Dina Boluarte (dir.) com a embaixadora dos EUA Lisa Kenna |
A mídia hegemônica brasileira, que no seu complexo de vira-lata adora satanizar Cuba, Venezuela e outras experiências latino-americanas que se contrapõem ao império dos EUA, tem dado pouco destaque à onda de violência no Peru. Desde a deposição do presidente Pedro Castillo, em 7 de dezembro passado, mais de 50 pessoas já foram assassinadas e centenas foram feridas e presas pelo governo direitista de Dina Boluarte. A brutal repressão no sofrido país vizinho não é capa dos jornalões e pouco aparece nos telejornais do Brasil.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2023
Democracia e soberania demandam coragem
Charge: Henfil |
Os terríveis acontecimentos do dia 8 de janeiro voltaram a colocar em discussão o papel das forças armadas na vida nacional, pois não há dúvida de que militares da reserva e da ativa tiveram algum grau de participação na pior agressão sofrida pela democracia brasileira desde a ditadura militar.
No esteio do choque nacional e mundial com a violenta e covarde tentativa de golpe de Estado, produziram-se muitos artigos com críticas severas às forças armadas.
Alguns chegaram a afirmar que essas forças, além de serem muito dispendiosas, não servem para nada e, por conseguinte, poderiam ser extintas.
Obviamente, isso seria um erro crasso. Os países que não têm realmente forças armadas constituídas são muito poucos.
As conexões tenebrosas do bolsonarismo
Charge: José Augusto Camargo |
Se Jair Bolsonaro já pensava em não voltar ao Brasil para responder à Justiça pelos muitos crimes que cometeu no exercício da Presidência, a revelação do genocídio programado dos índios Ianomami deve reforçar essa disposição de fuga.
O ministro do STF Gilmar Mendes está dizendo que "a apuração de responsabilidades é urgente".
Em seu plano de impunidade pela fuga, ele continuará contando com suas conexões internacionais tenebrosas, e especialmente com o apoio da extrema direita americana-cubana, que teve papel relevante na produção do ambiente político e na longa lista de ações golpistas que levaram ao 8 de janeiro no Brasil, em tudo semelhante ao ataque ao Capitólio americano em 6 de janeiro de 2021.
Na Europa, sobe a temperatura dos conflitos
Reprodução da internet |
Um grande número de brasileiras e brasileiros ainda vê a Europa como um manso lago de tranquilidade em meio às convulsões mundiais.
É verdade que se há conflitos raciais, eles não são tão dramáticos como o dos Estados Unidos. Se há violência armada, ela não é tão comum como, de novo, a dos Estados Unidos. Se há tensões sociais, pobreza e desigualdades, não são tão gritantes como na América Latina e na África. Se há polarização política, ela não é tão grande como a que existe no Brasil, e assim por diante.
Mas o fato é que a temperatura das tensões e conflitos está subindo no continente europeu.
Propostas para democratizar a comunicação
Por Akemi Nitahara, na Agência Brasil:
Fortalecer a rede de comunicação pública e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ampliar o fomento da comunicação regional e popular e reformar o decreto 2.615 de 1998, que regulamenta o Serviço de Radiodifusão Comunitária no país, instituído pela Lei 9.612 de 1998. Estas foram algumas das reivindicações apresentadas por entidades ligadas à democratização das comunicações que participaram hoje (24) de uma roda de diálogo sobre o tema no Fórum Social Mundial, que começou ontem em Porto Alegre.
Relançamento da integração latino-americana
Chefes de governo de 33 países assinam Declaração de Buenos Aires (24/01/23). Foto: Ricardo Stuckert/ABr |
“Nada deve nos separar” - Presidente Lula na VII Cúpula da Celac
“A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações” - Constituição brasileira, artigo 4º
O retorno do Brasil à Celac marca o relançamento da integração latino-americana e a retomada de uma perspectiva decolonial e soberana de desenvolvimento no hemisfério.
A Celac, Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, foi criada em fevereiro de 2010 como reflexo, sobretudo, da convergência geopolítica dos principais governos progressistas e antineoliberais da América do Sul.
Ao lado de Lula, outros governantes sul-americanos como Néstor e Cristina Kirchner, Hugo Chávez, Evo Morales, Fernando Lugo, Rafael Correa e Tabaré Vázquez tiveram papel relevante na concretização desta iniciativa de dimensão hemisférica.
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
Joaquim Barbosa detona o general Mourão
Charge: Fraga |
O general Hamilton Mourão, que foi humilhado no cargo decorativo de vice-presidente pelo “capetão” Jair Bolsonaro e depois se elegeu senador pegando carona oportunisticamente na cavalgada bolsonarista no Rio Grande do Sul, segue produzindo cenas deploráveis e vexaminosas na política. Em entrevista à Folha no sábado (21), o milico criticou o presidente Lula por ter demitido o insubordinado comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, afirmando que a medida seria “péssima para o país”.
Sua opinião desqualificada gerou fortes reações. A mais incisiva, porém, foi a do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa – que nem de longe pode ser identificado como um simpatizante de Lula. Pelas redes sociais, o ministro aposentado do STF detonou o milico-fascistoide:
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