quarta-feira, 26 de julho de 2023
terça-feira, 25 de julho de 2023
Carluxo Bolsonaro perde o porte de arma
Charge: Aroeira |
Na semana passada, os psicopatas armamentistas e os partidários da necropolítica tiveram péssimas notícias. Carluxo Bolsonaro, o filhote 02 do ex-presidente fujão, teve seu porte de arma revogado pela Polícia Federal. E o governo Lula baixou um decreto sobre o controle “responsável” de armamentos no país. Aos poucos, o Brasil vai voltando à civilidade, superando as trevas bolsonarianas que só geraram ódio e mais violência.
segunda-feira, 24 de julho de 2023
Negócios obscuros na privatização da Corsan
Ilustração: Kelsey King |
A pedido do governo Eduardo Leite/PSDB-MDB, a privatização da Corsan foi protegida por sigilo no Tribunal de Contas do Estado/TCE. Existem denúncias graves, que precisam ser apuradas. Afinal, a discrepância acerca do valor de venda atinge a cifra de bilhões de reais.
O sigilo, no entanto, retira a transparência pública essencial para o escrutínio do processo e para a apuração das irregularidades denunciadas que, se confirmadas, representam importante lesão ao interesse público. A falta de transparência legitima, portanto, as suspeitas sobre o negócio.
Entregue à empresa Aegea por R$ 4,1 bilhões, a Companhia foi subavaliada em mais de um bilhão de reais na privatização, conforme manifestação da conselheira do TCE Ana Moraes na sessão de 20 de julho.
O sigilo, no entanto, retira a transparência pública essencial para o escrutínio do processo e para a apuração das irregularidades denunciadas que, se confirmadas, representam importante lesão ao interesse público. A falta de transparência legitima, portanto, as suspeitas sobre o negócio.
Entregue à empresa Aegea por R$ 4,1 bilhões, a Companhia foi subavaliada em mais de um bilhão de reais na privatização, conforme manifestação da conselheira do TCE Ana Moraes na sessão de 20 de julho.
Tudo no caminho certo, menos o BC
Charge: J. Bosco/O Liberal |
O Planalto recebeu pesquisas internas apontando crescimento consistente da popularidade do governo nos últimos três meses, quando a diferença positiva entre os que dizem aprová-lo e os que desaprovam saltou da margem de erro para um saldo de quase vinte pontos percentuais.
A sensação hoje, no entorno de Lula, é de estar no caminho certo: a redução da inflação, a retomada dos programas sociais, a aprovação da pauta econômica no Congresso e iniciativas que agradam setores da classe média — como a ampliação do MCMV e o programa Desenrola — começam a se refletir na avaliação do governo. Nesse embalo, Lula vai investir na estratégia de focar em ações específicas para os segmentos da população que mais o rejeitam.
José Celso e o poder da dramaturgia
Foto: Divulgação |
Em homenagem a José Celso Martinez Corrêa
Como assistente de direção de José Celso Martinez Corrêa, do Teatro Oficina, na primeira montagem da peça “O rei da vela”, de Oswald de Andrade, em 1967, e como crítico de teatro do jornal “Folha da Tarde”, aprendi que o teatro é um recurso privilegiado de formação de leitores. Ou melhor, de formação humana. Graças à representação no palco, permite ser “lido” inclusive por quem não é alfabetizado.
Os gregos da Antiguidade, como Ésquilo, Sófocles, Eurípides, descobriram que o espetáculo retrata a nossa natureza lúdica, os nossos instintos perversos, os nossos sentimentos contraditórios, enfim, essa multiplicidade de seres que nos povoam.
domingo, 23 de julho de 2023
Bolsonaro fará um Pix para Daniel Silveira?
Charge: Guto Respi |
Na semana passada, a defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que está enjaulado no presídio Bangu-8 desde fevereiro passado, lançou uma campanha pedindo doações via Pix para bancar suas despesas. “Vamos devolver a dignidade ao nosso herói. Por estar preso ilegalmente e com tudo bloqueado, e sem nada, Daniel está passando por dificuldades inimagináveis, atingindo em cheio a sua dignidade e de sua família”, explica Paulo Faria, advogado do presidiário.
Pesquisa confirma descrédito dos militares
Charge: Miguel Paiva |
As Forças Armadas estão colhendo o desgaste que plantaram nos últimos tempos. Vários generais da ativa e da reserva deram respaldo ao “capetão” Jair Bolsonaro nas suas conspirações golpistas, lambuzaram-se em várias mutretas – como as da “república dos coronéis” no Ministério da Saúde –, saquearam os cofres públicos com suas exóticas compras – de lagosta ao Viagra – e transformaram os quartéis em “incubadoras de terroristas”, como na tentativa de golpe do 8 de janeiro. Agora, os milicos veem a sua credibilidade cair na sociedade.
Lula e o poder dos derrotados
Foto: Ricardo Stuckert |
Toda a História – a história do homem dominando a natureza – é a história da violência, segundo a narrativa dos vencedores. No Brasil, a história da força ocupante, comandada pela aliança da cruz com o bacamarte a serviço da escravidão e da acumulação do senhor de engenho de não seria diferente, nem distintas suas consequências. De princípio, projeto de pura exploração extrativista, alimentada pela escravidão de negros africanos e o genocídio dos povos originários, o domínio colonial impede a emergência de uma nação, como registra Auguste Saint-Hilaire, viajante francês que aqui esteve entre 1816 e 1822: “[...] A situação funcional dessa população pode ser resumida em uma palavra: o Brasil não tem povo”. O povo, dirá Capistrano de Abreu, escrevendo cerca de cem anos passados, “foi capado e recapado, sangrado e ressangrado”. Sua obra é do início do século passado, e seria relida por Darcy Ribeiro: “Não há, nunca houve, aqui, um povo livre, regendo seu destino na busca da própria prosperidade. [...] Nós, brasileiros, somos um povo sem ser, impedido de sê-lo”.
O ritmo certo para chegar aos manezões
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados |
O ministro Flavio Dino pede que não tenham pressa nas investigações do caso da agressão ao ministro Alexandre de Moraes em Roma. Que tenham calma, porque provas decisivas dependem de vídeos que virão da Itália.
E o acesso a essas provas só será possível depois dos trâmites previstos em acordos internacionais.
Dino espera que Polícia Federal, Ministério Público e outros organismos envolvidos nas negociações com os italianos não façam o que o lavajatismo fez em Curitiba, quando Moro e Dallagnol encaminhavam negociações diretas e secretas com os americanos.
Dino age com sensatez. As agressões de Roma vão se transformar, com qualquer desfecho, no caso emblemático do enfrentamento ao fascismo.
E o acesso a essas provas só será possível depois dos trâmites previstos em acordos internacionais.
Dino espera que Polícia Federal, Ministério Público e outros organismos envolvidos nas negociações com os italianos não façam o que o lavajatismo fez em Curitiba, quando Moro e Dallagnol encaminhavam negociações diretas e secretas com os americanos.
Dino age com sensatez. As agressões de Roma vão se transformar, com qualquer desfecho, no caso emblemático do enfrentamento ao fascismo.
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