Ilustração: Bahram Arjomandnia |
O Conselho de Segurança da ONU terminou sua reunião na 6ª feira [13/10] sem nenhuma medida urgente para interromper a tragédia que avança terrivelmente na Faixa de Gaza.
Assim, continuamos assistindo o desenvolvimento desta tragédia em câmera lenta, paralisados e totalmente impotentes. Cada minuto perdido aumenta a contabilidade macabra.
Não é correto chamar de guerra o enfrentamento bélico do Estado de Israel com o grupo Hamas, que inclusive não representa toda nacionalidade palestina.
Em termos formais, a Palestina sequer é um Estado soberano; não é considerado membro pleno da ONU, embora tenha o reconhecimento de 138 países, dentre eles o Brasil.
Os dois territórios palestinos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia não possuem status de Estado soberano. São áreas cercadas e tuteladas por Israel e administradas sem autonomia plena pelo Hamas e pela Autoridade Nacional Palestina.