quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Os palestinos nos livros didáticos de Israel

Ilustração: Doaa Eladl
Por Jair de Souza


A esta altura, passados mais de 30 dias do início de um massacre sem paralelos na história, os mais de 2.300.000 palestinos habitantes da Faixa de Gaza estão submetidos a um cerco total, estando privados do acesso a água, alimentos e eletricidade. E, como bonificação especial, quase todos os seus edifícios residenciais, seus hospitais e suas escolas vêm sendo implacavelmente arrasadas por intensos bombardeios das forças militares de Israel.

No entanto, apesar das monstruosas cenas de horror que conseguem furar o bloqueio comunicacional das autoridades israelenses e chegam ao conhecimento público, boa parte da população israelense não demonstra estar muito sensibilizada diante deste imenso quadro de dor e sofrimento.

PF mira grupo que preparava ataque no Brasil

Conflito em Gaza pode envolver outras forças

EUA estão sozinhos no Oriente Médio

Israel-Palestina: de onde virá a saída?

As razões para o apagão em São Paulo

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Carla Zambelli vai depor novamente na PF

Charge: Nando Motta/247
Por Altamiro Borges

A Polícia Federal marcou para 14 de novembro o depoimento da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) no âmbito do inquérito que apura sua participação na ação ilegal para a inserção de dados falsos no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No início de agosto, a parlamentar já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão em seu apartamento funcional e em seu gabinete na Câmara Federal.

Na mesma operação, a PF prendeu o hacker Walter Delgatti, que confessou ter invadido a plataforma e incluído uma ordem de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por orientação direta da famosa “deputada-pistoleira”. Em depoimento mais recente, o hacker complicou de vez a vida de Carla Zambelli, ao afirmar que ela também pediu o endereço residencial do ministro do STF. A estranha solicitação foi feita em novembro do ano passado e foi registrada em dois áudios.

Brasil vai romper acordos com Israel?

Privatização resulta em apagão em São Paulo

A esquerda tem medo de Israel?

“O genocídio de manual” promovido por Israel

Ilustração: @trueJPG
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Israel bombardeia hospitais, repartições da ONU, campos de refugiados, escolas, prédios, igrejas, mesquitas e casas.

Em três semanas de ofensiva genocida a Faixa de Gaza já foi bombardeada com 18 mil toneladas de explosivos que atingiram mais de 12 mil alvos. Bombas de fósforo branco, proibidas pela ONU, são jogadas sobre os 2,3 milhões de palestinos confinados no campo de concentração.

Israel assassina uma criança palestina a cada nove minutos. E deixa outras duas gravemente feridas, muitas delas na fila da morte imediata.

Grande número de crianças palestinas que por enquanto estão conseguindo sobreviver da chacina israelense ficaram órfãs de mães e, também, de pais.

Apagão em SP tem causa: a privatização!

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


Mais de dois milhões de paulistanos ficaram privados do fornecimento de energia elétrica depois das chuvas e ventanias da última sexta-feira, dia 3 de novembro. Três dias depois, um milhão de moradores ainda continuam enfrentando o apagão.

Não se tem registro de colapso no fornecimento de energia elétrica por tanto tempo em São Paulo. A falta de energia também prejudica o fornecimento de água e transforma a vida dos cidadãos em um verdadeiro martírio.

A causa principal desse colapso atende pelo nome de privatização. A antiga Eletropaulo, responsável pela distribuição de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo, foi privatizada em 1998.

Na exposição de motivos do projeto de venda da Eletropaulo, o governo do PSDB dizia que a prestação de serviços privatizada asseguraria permanência ou continuidade, regularidade, generalidade, modicidade, cortesia e eficiência.

domingo, 5 de novembro de 2023

O Brasil vai romper acordos com Israel?

Paris, 04/11/23. Foto: Aurelien Morissard/AP
Por Altamiro Borges


Na semana passada, mais de 40 movimentos sociais e entidades da sociedade civil encaminharam ao governo Lula um manifesto propondo que o Brasil rompa com acordos firmados recentemente com o Estado terrorista de Israel. Entre eles, estão dois projetos assinados durante as trevas de Jair Bolsonaro, que versam sobre a cooperação entre os dois países para as áreas de segurança e serviços aéreos, e um terceiro, firmado durante a gestão do golpista Michel Temer, que trata do acesso ao sistema previdenciário de residentes de ambos países.

Diretor da ONU crítica imprensa sionista

São Paulo, 04/11/23. Foto: Elineudo Meira/MídiaNinja
Por Altamiro Borges


A carta de despedida do cargo do diretor do escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos em Nova York, Craig Mokhiber, teve grande repercussão nas redes digitais. Entre outras verdades, o veterano diplomata afirmou que o que ocorre na Faixa de Gaza é um genocídio, reconheceu que a ONU fracassou na sua missão de paz e afirmou que o órgão se dobra aos interesses e às pressões dos EUA e de Israel. Um dos trechos da carta, porém, teve menor destaque. É o que trata do papel da mídia corporativa, descaradamente sionista.

Os palestinos têm direito à rebelião

Charge: Osama Hajjaj
Por José Reinaldo Carvalho, no site Resistência:

Os sionistas israelenses cometem diuturnamente crimes de lesa-humanidade contra o povo palestino. O exército agressor, decidido a levar adiante o genocídio e o extermínio da população em Gaza, bombardeia hospitais, escolas, igrejas, mesquitas, mercados, residências, praças, vielas, instalações da ONU e da imprensa. Está evidente quem são os terroristas. Em tais condições, são totalmente desprovidas de sentido afirmações de intelectuais, parlamentares e lideranças de partidos e movimentos sociais estabelecendo equivalência entre as ações violentas de Israel e a luta armada do povo palestino, protagonizada na Faixa de Gaza pelo Movimento de Resistência Islâmica Hamas.

Quem é o ‘inimigo’ de Israel?

Ilustração: Omar Bdoor
Por Moara Crivelente, no site do Cebrapaz:


Um hospital que Israel ordenou ser evacuado na sexta-feira, 13 de outubro, ano 75 da Catástrofe palestina, chama-se Al-Awda, “O Retorno”. O exército israelense dera também um ultimato para que um milhão de pessoas fujam para o sul, pois arrasaria o norte do enclave sitiado há 15 anos. A Faixa de Gaza é não só “um campo de concentração”, o “gueto de Varsóvia na Palestina”, ou “a maior prisão a céu aberto”, mas também um grande campo de refugiados das outras fases do genocídio com que se constituiu o Estado de Israel. Não é o Hamas, mas o empenho dos refugiados por retornar e a persistência dos que resistem em permanecer é que são considerados pelos sionistas a maior ameaça ao seu projeto colonial e racista para a Palestina.

Brasileiros viraram reféns de Israel?

Foto: Reprodução
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


Começa a crescer a suspeita de que os brasileiros retidos em Gaza viraram uma espécie de reféns do governo de extrema-direita de Israel.

Com efeito, tal governo poderia estar usando esses brasileiros para fazer um revide político, relativo ao empenho do Brasil em buscar uma pausa humanitária e um cessar-fogo em Gaza, algo que Israel interpreta, equivocadamente, como uma ação em prol dos interesses do Hamas e contra seu direito à autodefesa.

Tal suspeita cresce porque não há nenhum motivo técnico, jurídico ou burocrático para que esses brasileiros não sejam retirados de lá imediatamente.

Em primeiro lugar, esses brasileiros são muito poucos. São apenas 34, muitos deles mulheres, crianças e idosos.

Michelle faz escolhas e marido tenta escapar

Charge: Spacca
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Predomina nos jornalões o recado que o PL passa aos amigos da grande imprensa sobre o desejo de Michelle Bolsonaro de ser candidata ao Senado por Brasília em 2026.

Michelle não gostaria de disputar agora vaga de Sergio Moro no Paraná, se o lavajatista for cassado pela Justiça Eleitoral. Em 2026, serão duas vagas em disputa e a extrema direita acha que Brasília seria molezinha para Michelle, como foi para Damares no ano passado.

Mas tentar montar agora o cenário de 2026 é como planejar o que Bolsonaro fará quando sair da cadeia, porque da cadeia ele não pode escapar.

Não há como uma figura no meio de um vendaval planejar candidatura para daqui a três anos. Michelle está exposta e pode ser arrastada junto com o marido.

Brasileiros em Gaza e a retaliação de Israel

Foto: Ahmad Hasaballah
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ao todo 571 estrangeiros receberam liberação para deixar Gaza pela fronteira com o Egito. A grande maioria é de países cujos governos apoiam o massacre do povo palestino por Israel: 367 norte-americanos e 127 britânicos.

Também obtiveram permissão de saída cidadãos da Alemanha, Itália, Indonésia, México, Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Jordânia, Japão, República Tcheca, membros da Cruz Vermelha e de ONGs, Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Grécia, Holanda, Hungria, Macedônia, Suíça, Sri Lanka e Chade.

Já são três listas divulgadas até agora sem a presença dos 34 brasileiros que vivem em Gaza, por quem o governo brasileiro vem intercedendo desde o início da guerra. A nossa diplomacia negocia há semanas a liberação com o Egito e com Israel. O próprio presidente Lula já fez diversos apelos. Toda a logística da operação está pronta, com um avião da FAB estacionado no Egito pronto para a operação de repatriação.