quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
Política externa de Milei é contrária ao Brasil
Durante a campanha eleitoral, Javier Milei prometeu uma política externa profundamente ideologizada, tal qual a política externa de Bolsonaro na gestão de Ernesto Araújo.
Milei, que segue confessadamente os ensinamentos de Conan, o mastim inglês, afirmou, entre outras coisas, que não manteria relações com países “comunistas”, como China, e que se afastaria do Brasil de Lula.
Também deixou claro que suas absolutas prioridades em política externa seriam os EUA e Israel.
Em nenhum momento, mencionou, como relevante, a integração regional, bem como o Mercosul, a Celac e a Unasul, principais instrumentos de cooperação e de articulação de interesses da América Latina.
2024 será um ano de extremos do mundo
Foto: Ricardo Stuckert |
Todos os meteorologistas concordam quanto à previsão de que 2024 será um ano mais quente do que 2023, que já foi o ano mais quente da história pelo menos desde que os registros regulares de temperatura começaram a ser feitos no século 19.
Há divergências quanto ao nível de aumento da temperatura. Os mais extremados afirmam que 2024 pode ser o ano em que a média dos 12 meses ultrapasse 1,5°C acima da chamada média pré-industrial. O limite de 1,5°C foi o acordado em Paris, no ano de 2015, para impedir uma catástrofe climática maior, que aumente o risco de vida do nosso já combalido planeta.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
O mito da democracia inabalada
Foto: Rubens Gallerani Filho/Audiovisual/PR |
O novo mito que ganha impulso com a efeméride de um ano do ataque às instituições republicanas de 8 de janeiro de 2023 é que a democracia brasileira venceu e está “inabalada”.
Não há dúvidas de que a tentativa de golpe com a ação de destruição das hordas fascistas não conseguiu impor uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que entregasse o poder às Forças Armadas e afastasse o então empossado presidente Lula.
No entanto, a democracia brasileira enfrenta uma profunda crise e continua agonizando. A derrota dos golpistas não representou, definitivamente, a redenção do nosso sistema político.
Essa normalização da crise política nacional serve somente a quem quer manter o atual estado das coisas. Talvez por se beneficiar do crescente conflito entre poderes. Talvez por temer que as suas raízes venham à tona e ensejem mudanças.
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