Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
Entra ano, sai ano, o filme é o mesmo. Pode ser no Rio de Janeiro, em São Pulo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul ou em qualquer outro estado. Os brasileiros, em sua imensa maioria pobres, seguem tendo suas vidas ceifadas por temporais e inundações, ou perdem seus móveis, eletrodomésticos e suas casas, em geral comprados com o sacrifício de toda uma vida.
Aliás, tentei pesquisar, sem êxito, o número de vítimas fatais de enxurradas no Brasil ao longo da História. Aposto que a quantidade é alarmante.
Antes de tudo, é preciso reconhecer a complexidade da questão e fugir da armadilha de politizar as tragédias, poupando aliados e condenando adversários.