segunda-feira, 1 de abril de 2024
domingo, 31 de março de 2024
Big techs são alvo de investigação na Europa
Charge: Nasif Ahmed/Brasilian Report |
Para tentar inibir o descomunal poder econômico e político das chamadas big techs (gigantes da tecnologia), a União Europeia iniciou na semana passada uma ampla apuração sobre a Apple, a Alphabet (dona do Google e YouTube) e a Meta (dona do Facebook, WhatsApp e Instagram). Segundo o jornal britânico Financial Times, em artigo reproduzido na Folha, “as investigações se enquadram na Lei de Mercados Digitais, que visa combater a dominação dos chamados ‘guardiões digitais’ – as maiores plataformas online – e entrou em vigor em março”.
Moro e Dallagnol se afastam na véspera do facão
Charge: Schröder |
Na véspera do julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que pode ceifar o seu mandato de senador, o ex-juizeco e ex-ministro Sergio Moro não contará com o ombro amigo do ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol para chorar suas mágoas. O jornal O Globo, que no passado transformou os dois em heróis nacionais, publicou neste domingo (31) uma curiosa reportagem mostrando que a relação entre ambos está estremecida. O crônico oportunismo parece ser o motivo principal da separação. Sabe-se lá se existem outras tretas!
Malafaia volta a ameaçar o STF e segue livre
Charge: Hals |
Silas Malafaia, o mercador da fé, é todo metido a valentão. Ele adora provocar, lacrar e rosnar. Mas tudo indica que o “pastor” está mesmo é se borrando. A valentia esconde a covardia! Na semana passada, ele postou um vídeo cheio de ameaças. “Não tenho medo de ser preso. Nenhum. Eu tô preparado psicologicamente, emocionalmente, fisicamente. Ainda vou dizer mais uma pra vocês. Tem vídeo meu gravado na mão de algumas pessoas. Se me prenderem, amigo, a coisa vai ficar bonita ao contrário, sabe. Até isso eu tô preparado, sabe”.
Cúpula golpista da PM de DF ganha liberdade
Charge: Zé Dassilva |
Na quinta-feira (28), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória para ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal acusados de omissão nos atos de terrorismo contra as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Os beneficiados são os coronéis Klepter Rosa Gonçalves, Fábio Augusto Vieira e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues. A decisão deve ter alegrado os golpistas, que ainda contam com a total impunidade em suas ações criminosas.
sábado, 30 de março de 2024
sexta-feira, 29 de março de 2024
Justiça penhora doações da igreja de Valdemiro
Charge: Quinho |
O jornalista Rogério Gentile revela no site UOL que “a Justiça paulista determinou o bloqueio dos pagamentos feitos à Igreja Mundial do Poder de Deus realizados por meio de cartões eletrônicos. E também a penhora de valores que ela tenha a receber em razão da monetização do perfil ‘Apóstolo Valdemiro Oficial’ no Youtube, que tem 862 mil inscritos e dispõe de mais de mil vídeos. A decisão foi tomada em um processo no qual a igreja, fundada em 1998 pelo apóstolo Valdemiro Santiago, é cobrada por uma dívida em honorários com um escritório de advocacia calculada em cerca de R$ 12,6 milhões”.
Prisões não encerram o caso Marielle
Ilustração: Ronaldo Fraga/Mídia Ninja |
Passados alguns dias da prisão dos acusados de serem os mandantes do duplo assassinato brutal e covarde de Marielle e Anderson, dá para perceber uma certa frustração por parte de pessoas do campo progressista pelo fato de o clã Bolsonaro não ter sido alcançado, pelo menos diretamente, pelas investigações.
E a ida do sicário Ronnie Lessa ao condomínio em que mora Jair Bolsonaro logo depois do crime, algo confirmado pelo porteiro, que sumiu depois de indiciado por Sérgio Moro? E o que leva um bandidaço como Lessa ser vizinho do então presidente da República? E a notória ligação entre os Bolsonaro e as milícias do estado, que inclui condecorações ao chefe do escritório do crime e emprego para seus familiares? E o boicote explícito do governo Bolsonaro às investigações sobre o assassinato de Marielle?
Golpe militar impôs regime facínora no Brasil
Charge: Laerte/Memorial da Democracia |
A ferida que a ditadura militar, instaurada por um golpe de Estado há 60 anos, abriu no organismo nacional, malgrado o tempo transcorrido, ainda não cicatrizou. A ditadura militar provocou danos duradouros e indeléveis na vida nacional, que não se apagam com discursos, decretos nem perorações negacionistas.
A ditadura militar foi um regime criminoso, facínora, comandado por facínoras, um regime que atentou gravemente contra a democracia, os direitos do povo e a soberania nacional. Um regime cujos métodos principais para o exercício do poder foram a violência, a mistificação e o engodo. O período de 21 anos em que durou aquele regime foi marcado por graves violações aos direitos humanos e às liberdades democráticas.
A ditadura militar foi um regime criminoso, facínora, comandado por facínoras, um regime que atentou gravemente contra a democracia, os direitos do povo e a soberania nacional. Um regime cujos métodos principais para o exercício do poder foram a violência, a mistificação e o engodo. O período de 21 anos em que durou aquele regime foi marcado por graves violações aos direitos humanos e às liberdades democráticas.
Os sócios do golpe nada recebem de Bolsonaro
Charge: Aroeira |
Mauro Cid virou a esponja de todos as desgraceiras causadas pela tentativa de golpe. Nunca mais será promovido a general. Engordou 10 quilos. A mulher teve um celular apreendido pela Polícia Federal. Está de volta à prisão e tem problemas financeiros.
Colegas de farda estão fazendo vaquinhas para socorrê-lo. É nesse ponto, dos problemas financeiros, que se revela um dos dramas da turma pobre ou remediada do coronel, que acreditou em Bolsonaro e no golpe, viu o chefe fugir para os Estados Unidos e acompanha agora seu novo plano de fuga.
No áudio que divulgou com ataques à PF e a Moraes, Cid refere-se aos colegas de golpe que estão escapando e com a carreira militar preservada. E lembra que Bolsonaro ficou milionário com a arrecadação de R$ 17 milhões via PIX.
Na antessala do horror: lembranças do golpe
Charge: Jaguar/Memorial da Democracia |
Desde 1961, com a derrota imposta pelo povo nas ruas ao golpe militar que intentara impedir a posse de Jango, vivíamos um processo histórico tenso. Hoje, com o distanciamento de tantos anos, diríamos que tenso, mas muito rico, atravessado que foi por uma realidade em construção, povoada por dúvidas e receios, muitos sonhos e muitas esperanças.
Com os termos de hoje, diria que vivíamos de forma aguda o teatro de uma grande polarização, a que nos persegue há 500 anos, entre a necessidade do avanço (então o pleito das reformas de base, ainda hoje por serem realizadas) e a resistência do status quo, nome de fantasia do atraso e da concentração de renda, de escandalosa injustiça. Acreditávamos, a esquerda de então, na revolução brasileira, vista como em processo, e nos considerávamos construtores de uma nova sociedade. A direita, por seu turno, a um tempo negava a ruptura e a conciliação, e direita e esquerda disputavam aliança com os militares, de um lado os “entreguistas”, de outro, o nosso campo, os legalistas, herdeiros do Marechal Lott.
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