Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Foi decepcionante. Na última terça-feira (30/7), às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que determinaria a nova taxa básica de juros (Selic), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convocou a imprensa brasileira.
Diferentemente do presidente Lula – que não perde uma única oportunidade de estocar o bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do BC –, Haddad usou a entrevista coletiva para jogar a bandeira branca. Garantiu que o governo se submeteria à cartilha da austeridade fiscal. Ao detalhar o congelamento de R$ 15 bilhões do Orçamento de 2024, reiterou a aposta de que a União fecharia o ano com déficit zero das despesas públicas. No total, R$ 15 bilhões serão bloqueados, e R$ 3,8 bilhões, contingenciados.