Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil |
Quando, na política, coincidências excessivas envolvem um fato, isto indica que ele não decorre de mera casualidade. Para além do mérito, as circunstâncias nas quais a Folha de S. Paulo vem divulgando uma sequência de mensagens de auxiliares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre os processos das investigações de fake News e das milícias digitais, quando ele acumulava a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelam a quais interesses ela serve.
Veja-se as coincidências que envolvem o vazamento do material, sabe-se lá por quais meios, às vésperas da decisão da Procuradoria da Geral da República (PGR) sobre o inquérito das joias. Jair Bolsonaro e um bando de onze pessoas são indiciados por terem desviado bens milionários do patrimônio da União. Coincide, também, com o início oficial da campanha eleitoral, na qual a extrema-direita procura turbinar, com o dito material, seu projeto eleitoral.