sexta-feira, 8 de novembro de 2024

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Bolsonaro está excitado com vitória de Trump

A volta de Trump, a tirania autorizada

Charge: Kap
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Há uma diferença entre esta eleição de Trump e a de 2016: desta vez, a maioria dos americanos o elegeram sabendo perfeitamente quem ele é. E deram de fato a ele um poder sem precedentes, como se dissessem numa grande hashtag no X de seu amigo Musk: eu autorizo.

Autorizam o populismo autoritário e o racismo, a xenofobia e a deportação em massa de imigrantes, o negacionismo climático e a volta da delinquência ambiental, o negacionismo sanitário e a sonegação das vacinas, o boicote ao multilateralismo, a perseguição dos adversários e até o abandono dos aliados, como a Europa e sua Otan.

Desta vez, tudo foi dito e bem ouvido.

A economia é mesmo o fator determinante?

EconomiaNasrin Sheykhi
Por Jair de Souza

Alguns fenômenos sociais recentes vêm transtornando a mente de muita gente no campo político de esquerda. É que tínhamos aprendido desde cedo a entender que a economia representava o fator social de maior relevância na determinação do curso das transformações sociais. No entanto, estamos vendo acontecer certas coisas que ameaçam fazer ruir esta idéia que vínhamos cultivando há muito tempo.

Os processos eleitorais que acabam de ter lugar em nosso país e nos Estados Unidos parecem desferir um violento golpe contra nossa crença de que é a economia o principal fator que dá o tom de como as pessoas vão se comportar. Como pudemos dar-nos conta, tanto lá como cá, a maioria dos eleitores emitiram seu voto motivados por questões que evidentemente não revelam nenhuma vinculação direta com fatores de cunho econômico.

Sindicalismo é ação e instituição

Charge: Nick Thorkelson/Labor Notes
Por João Guilherme Vargas Netto


O sindicalismo é a resultante de dois componentes que se equilibram como duas pernas: a ação e a instituição.

A ação é tudo aquilo que agita os trabalhadores e trabalhadoras e impulsiona o sindicato: sindicalização, campanhas salariais, assembleias, greves, comunicação e festividades.

O institucional é o que garante, em uma dada sociedade e época, a existência, as prerrogativas e os procedimentos do sindicato: Constituição, legislações, estruturas (o próprio sindicato!), negociações formais e costumes vigentes.

A vida de um sindicato se equilibra, portanto, entre estes dois polos; ora predominando, a ação, ora predominando a instituição, às vezes equilibradas, às vezes com predominância desequilibradora de uma delas. Em geral, fala-se “movimento sindical” obscurecendo o papel institucional.

BC eleva os juros e sabota a economia

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


Em mais um ato de sabotagem contra a economia brasileira, o Banco Central aprovou nesta quarta-feira (6) uma nova alta da taxa básica de juros. Desta vez, o aumento foi ainda maior, de 0,5 ponto, fazendo com que a Selic atinja o índice obsceno de 11,25% ao ano – o segundo maior do planeta. A desculpa apresentada agora foi o das incertezas resultantes das eleições nos EUA. Balela! A única certeza é que os abutres financeiros saíram novamente ganhando!

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

O que explica a vitória de Trump nos EUA?

Por que o Brasil barrou a Venezuela no Brics?

Um balanço das eleições em Niterói

Eleições retratam declínio dos EUA

O mundoSherif Arafa
Editorial do site Vermelho:


A disputa presidencial dos Estados Unidos, concluída com a vitória de Donald Trump, ao revolver de cima abaixo a dividida sociedade estadunidense, crivada por elevada desigualdade social, racismo, violência, ódio aos imigrantes, ofensiva contra os direitos reprodutivos das mulheres e outros antagonismos, ao trazer à tona o pesadelo que se tornou o decantado “sonho americano” e uma economia regida pelo parasitismo financeiro, ao revelar as duas candidaturas em continência com a diretriz de guerras e genocídios contra os povos, e mais uma vez escancarar um sistema político, eleitoral e partidário com a legitimidade corroída, retratou com nitidez o declínio crescente do imperialismo estadunidense.

A vitória de Trump

O retornoAllan McDonald
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Donald Trump desbancou as pesquisas eleitorais, a mídia em geral e as expectativas de uma eleição acirrada. Ele acabou vencendo a eleição no voto popular e no colégio eleitoral, o que contrariou todas as previsões de violência política e conflito social em caso de derrota dele.

Trump foi eleito apesar das – ou devido às – suas propostas aberrantes, dos seus negacionismos absurdos e dos retrocessos civilizatórios que defende.

Ele foi absolutamente transparente. Daqui a alguns meses, durante seu governo, quando suas políticas serão implementadas, ninguém poderá alegar que não sabia o que poderia acontecer.

Trump venceu inclusive entre eleitores negros e latinos, apesar da campanha radical contra imigrantes, tratados como criminosos e causas de todos os males do país.

Câmara rejeita imposto sobre fortunas

Caso Mariana: atingidos lutam por reparação

Trump supera Kamala e reforça xenofobia

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Mídia ianque toma partido entre Trump e Kamala

Por Altamiro Borges


Diferentemente do Brasil, onde a mídia hegemônica finge ser neutra nas disputas eleitorais para enganar os incautos, nos EUA ela toma partido explicitamente em seus editoriais. Sempre sob a ótica dos interesses do império, ela assume qual seu candidato e as razões – e jura, o que também é uma falsidade – que isso não interfere na cobertura jornalística. Na acirrada disputa presidencial deste ano entre Kamala Harris e Donald Trump, a imprensa ianque voltou a se posicionar.

Um dos principais veículos ianques, porém, rompeu com sua tradição e optou pela “neutralidade” – o que gerou muitas suspeitas. Após várias décadas apoiando candidatos do Partido Democrata, o Washington Post anunciou a sua pretensa isenção. William Lewis, CEO do jornal, alegou que a decisão foi um retorno “às nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais”. Ele, porém, foi alvo de crítica dos jornalistas e dos leitores do próprio jornal.

Fátima de Tubarão cumprirá 17 anos de prisão

Por Altamiro Borges


Em decisão proferida nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, a patriotária Fátima de Tubarão, comece a cumprir imediatamente a pena de 17 anos de prisão em regime fechado. A bolsonarista foi condenada por seu envolvimento nos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

Fátima de Tubarão foi acusada pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. Além da condenação à cadeia, ela terá de pagar R$ 30 milhões de forma solidária com os outros condenados, a título de danos materiais.

Caiado e a exploração sexual infantil em Goiás

Por Altamiro Borges


Na semana passada, durante reunião no Palácio do Planalto de apresentação do plano nacional de segurança pública, o governador de Goiás, o direitista Ronaldo Caiado, tentou montar palanque para a sua pretendida campanha presidencial em 2026. Na maior caradura, o famoso ruralista – fundador da terrorista UDR em 1985 – criticou a proposta do governo federal e bravateou: “A minha proposta é que esse texto dê aos estados a prerrogativa da legislação penal e penitenciária para nós acabarmos com o crime no país porque, em Goiás, eu acabei com ele”.