quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Olavo de Carvalho deu calote no fisco dos EUA

Faria Lima e mídia agem como partidos

Charge do site Sintunesp
Por Bepe Damasco, em seu blog:

A operação sabotagem segue a pleno vapor: a moeda nacional é alvo de crescente movimento especulativo por parte da Faria Lima, jogando o valor do dólar para as alturas e criando um ambiente político propício para colocar o governo Lula na defensiva.

O objetivo é tentar obrigá-lo a aceitar um modelo de ajuste fiscal com base no sacrifício dos mais pobres, tesourando o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o seguro-desemprego e a política de valorização do salário mínimo.

Enquanto Lula resiste, os sanguessugas do mercado junto com a imprensa comercial, sua sócia na empreitada, aumentam a artilharia. Uma dia desses um comentarista econômico de televisão teve a desfaçatez de dizer que "o mercado perdeu a paciência e resolveu dar uma basta no governo", ou "é bom que o governo saiba que não é qualquer ajuste que vai satisfazer ao mercado".

Escala 6x1 e a redução da jornada

Charge: Nando Motta/247
Por João Guilherme Vargas Netto


Com a agitação provocada nas redes sociais sobre a jornada 6 X 1 (que ofuscou a discussão sobre o corte de gastos do governo), quero fazer uma pergunta retórica: se a PEC aprovada determinasse quatro dias de trabalho por semana o que fariam milhões de trabalhadores e trabalhadoras nos outros dias?

Suspendamos, por ora, a resposta e procuremos entender a situação.

A reivindicação de uma redução geral da jornada de trabalho é histórica no movimento sindical e foi alcançada em várias ocasiões e em vários países ao longo do tempo a começar pela jornada de oito horas diárias, luta no próprio berço do sindicalismo.

A falácia do “equilíbrio” fiscal

Charge: Chen Xia/Global Times
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


As pressões exercidas pelas forças vinculadas ao sistema financeiro sobre o conjunto da sociedade são gigantescas. Trata-se de um movimento já bastante conhecido por nós e que opera de forma bastante articulada entre os representantes diretos da banca privada, os grandes meios de comunicação e uma parcela nada confiável da alta tecnocracia da administração federal. Essa forma deveras peculiar de articulação das relações incestuosas entre o capital privado e o setor púbico ganha ainda maior relevância quando se trata de definir questões estratégicas e de longo prazo para o País.

Folha de mãos dadas com Bolsonaro

Tarcísio vende terras, fazenda, água, escolas…

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Mídia reconstrói e projeta Bolsonaro. De novo

Charge: Toni
Por Eliara Santana, no site Viomundo:

Desde que Donald Trump foi eleito para um segundo mandato nos EUA, Jair Bolsonaro, aqui no Brasil, ficou ouriçadíssimo, em estado contínuo de gozo e alegria.

Voltou super atuante e otimista nas redes sociais, dando novas cores a questões antigas, ressignificando o discurso, projetando futuro, fazendo planos para o Brasil.

Até aí, tudo bem – essa euforia era esperada, todos sabemos das ligações da família Bolsonaro com Trump e o significado dessa eleição para o clã.

Mas, o ponto chocante nesse contexto é o espaço qualificado que a mídia corporativa está dando a Jair Bolsonaro no cenário político brasileiro, como alguém capaz de fazer análise (!) do cenário conjuntural mundial da eleição de Donald Trump, normalizando uma figura abjeta e que não titubeia em se insurgir contra a democracia.

Um breve interregno ao avanço fascista

Cartaz em homenagem ao 25/4/1945, Dia da Libertação
na Itália. Site: MeteoWeb
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Em artigo na Folha [12/11], o autor de O fim da história Francis Fukuyama avalia que a eleição de Donald Trump “está inaugurando uma nova era na política dos EUA e talvez no mundo como um todo. Os americanos votaram nele com pleno conhecimento de quem Trump era e o que ele representava”.

Fukuyama lembra que “quando Biden conquistou a Casa Branca [em 2020], parecia que as coisas tinham voltado ao normal após uma desastrosa Presidência de um mandato só” do tenebroso republicano.

A ilusão logo se desfez. O governo ruinoso de Trump não foi um ponto fora da curva. Na realidade, ponto fora da curva foi a vitória do democrata Joe Biden em 2020.

“Após a votação do dia 5 [de outubro passado], agora parece que a anomalia foi a Presidência de Biden”, escreveu Fukuyama.

Venezuela, a cobertura da mídia e a TeleSur

Lula peita especuladores e segura cortes

A Faria Lima vai dobrar Lula?