segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
domingo, 8 de dezembro de 2024
Rumos para o quartel atordoado
Charge: Miguel Paiva/247 |
Como o general arranjou o dinheiro entregue aos facínoras que abateriam autoridades?
O rol dos delatores premiados deve crescer. Mais denúncias corrosivas surgirão. Caixas pretas podem ser abertas. O sensacionalismo dos jornais manterá a prolongada tritura da imagem do militar. O festival de ambições mesquinhas, rivalidades deletérias, rixas pessoais, expedientes sórdidos e infindáveis procedimentos à margem da lei não tem prazo para terminar.
A ignomínia dos que pretendiam incendiar o país e assumir o poder de costas para a Lei nutrirá cotidianamente a fereza do brasileiro mediano.
O mal-estar democrático, hoje
Operários, 1933, Tarsila do Amaral |
“Não há, nunca houve, aqui, um povo livre, regendo seu destino na busca da própria prosperidade. [...] Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo.” – Darcy Ribeiro, O povo brasileiro.
A precipitação de muitos nas celebrações à “vitória das instituições” sobre os atentados do terrorismo que nos assola levou-os a deixar de lado o mínimo de reflexão sobre a tragédia do homem-bomba que, num simbolismo do qual por certo não guardou consciência, se imolou aos pés da estátua da Justiça que vigia a entrada do STF, aquele poder que, hoje, por um capricho histórico, ocupa o espaço que nas democracias é representado ora pela vigilância do Congresso (aqui, porém, comprometido com a direita e o neofascismo), ora pelo Executivo, hoje mais preocupado com o mantra do “ajuste fiscal” – que o governo originalmente comprometido com o desenvolvimento e o combate às desigualdades assimilou por não ter forças, políticas e ideológicas, para enfrentar a pressão desencadeada pelo financismo predador da produção e do desenvolvimento social.
Ganhar as mentes para impor seu domínio
Ilustração do site CubaInformación |
Muito se fala de como os países imperialistas recorrem a seu imenso poderio militar para fazer valer seus desígnios sobre os países de menor potencial bélico. De igual maneira, sabemos que o imperialismo também se impõe através de seu avassalador controle dos mecanismos econômicos vigentes no mundo.
No entanto, além disso, a hegemonia imperialista se utiliza de outras ferramentas de subjugação que, à primeira vista, são muito mais difíceis de detectar. Porém, na verdade, é preciso ter consciência de que nenhum processo que mantém umas nações submetidas a outras pode se estender ao longo do tempo com base tão somente em sua superioridade militar e econômica.
Participação nos lucros e resultados
Chargedo site: Contraf-Cut |
Em uma reunião nacional da Força Sindical o companheiro Marcio, presidente do sindicato dos borracheiros de São Paulo, fez uma exposição detalhada e abrangente da evolução das lutas e conquistas no pagamento da participação nos lucros e resultados (PLRs) aos trabalhadores e propôs a realização de um balanço de tal evolução.
Destacou que a participação nos lucros das empresas era prevista desde a Constituição de 1946, passando pela Constituição da ditadura militar e pela Constituição de 1988, mas sua regulamentação apenas se deu na virada do século, precedida por sua obtenção em inúmeras categorias (em destaque os bancários) e intensificada a partir de 2004.
Assinar:
Postagens (Atom)