domingo, 19 de janeiro de 2025

A extrema direita já está em 2026

Charge: Tomás/Cartoon Movement
Por Eliara Santana, no site Viomundo:

A fake news da taxação do Pix é somente o deflagrar da estratégia de disseminação do caos, infelizmente.

Não chega a ser uma enorme novidade, porque já vimos o que ocorreu, num movimento crescente de aperfeiçoamento, em 2018 e em 2022. A extrema direita tem, na desinformação, uma arma poderosíssima – o que também não é novidade.

Bom, vou parar então de requentar e trazer mais alguns elementos à recente questão da Instrução Normativa da Receita que foi transformada em “taxação do Pix” no imaginário geral na nação.

Após a decisão do governo de retirar a medida – acertada a meu ver, apesar dos custos políticos grandes –, vejo informações interessantes sobre a costura para essa campanha, cujo elemento mais expressivo foi o vídeo de Nikolas Ferreira criticando o Pix e lançando as costumeiras bombas de desinformação.

Trump toma posse com ameaças externas

Charge: Kuper
Editorial do site Vermelho:


A posse de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos é aguardada com apreensão. Ele terá a mesma missão dos demais presidentes que ocuparam a Casa Branca nas duas últimas décadas, democratas ou republicanos, que tentaram reverter o declínio relativo da hegemonia do imperialismo estadunidense no sistema de poder mundial, enfrentando a sua contraface, o protagonismo e a relevância crescentes da República Popular da China.

Não se deve esperar, todavia, uma espécie de mais do mesmo do primeiro mandato de Trump, por uma série de motivos. O principal é o cálculo de setores do Estado, dos monopólios financeiros e econômicos, do setor de tecnologia e inovação e da poderosa máquina de guerra de que pode estar se aproximando o ponto em que a reversibilidade do declínio dos Estados Unidos se tornará cada vez mais difícil.

Trump não é um "tigre de papel"

Charge: Cláudio Cadei/Cartooon Movement
Por Chico Teixeira, no site Brasil-247:

Como de costume, os intelectuais e políticos latino-americanos não levam com a devida seriedade as ameaças fascistas e imperialistas, tal qual 1933 e o "Apaziguamento". A maioria sorri com condescendência para as ameaças proferidas por Trump e profetiza, como foi no caso de outros líderes perigosos, que o "poder vai moderar seus ímpetos". Não levam a sério que estamos perante ameaças reais de uso da força contra cinco países americanos: Panamá, México, Canadá, Venezuela e o território da Groenlândia e, ainda, de extorsão econômica contra outro, o Brasil. Como respondemos a isso? Como se fossem bravatas ou factóides.

O cessar-fogo em Gaza é o primeiro passo

Derrota do governo na fake news sobre o Pix

'Caso Pix' e o combate ao vale-tudo nas redes

sábado, 18 de janeiro de 2025

General Girão (PL-RN) é punido por golpismo

Solidariedade ao assentamento Olga Benário

As mentiras bolsonaristas sobre o Pix

Brasil, a peça no xadrez da ultradireita mundial

Quem financia os milhões do Brasil Paralelo?

Os encontros secretos de Bolsonaro

Moraes manda governador de SC depor à PF

Queiroz ganha carguinho em Saquarema

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Não se combate fake news sem confronto

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ainda estava com a entrevista do professor e especialista em comunicação Wilson Ferreira bem viva na cabeça quando estourou a crise das fake news sobre o Pix. Ouvido por Luis Nassif, na TV GGN, Ferreira propôs a criação, no âmbito do governo, de um grupo interdisciplinar de inteligência, voltado para a guerra semiótica.

O professor acerta o alvo ao explicar que há uma enorme confusão no governo Lula e nos setores progressistas da sociedade em geral entre publicidade e informação. Uma coisa é comunicar fatos e realizações do governo, o que é, por óbvio, muito importante. Outra, bem diferente, escreve Nassif no Jornal GGN, é entender as nuances da guerra de informações praticada especialmente pela direita, valendo-se do que Ferreira chama de "bombas de semiótica", que são maneiras de abordar fatos para que eles se tornem o centro da narrativa.

O novo ano e o horizonte desafiador

Charge: Genildo
Por Roberto Amaral

Os sonhos e as esperanças se desmancham no ar quando estamos apenas vencendo os primeiros 30 dias de 2025, promessa de projeção do ano que passou. Se parco é o inventário do que temos por comemorar, extensa é a pauta do que devemos temer, habitantes de nação dependente, de uma dependência geopolítica e ideológica inserida na periferia do capitalismo. Somos uma província no Sul Global para onde foram designados os subdesenvolvidos de ontem, após a repaginação do mundo determinada pelo fim da Guerra Fria, proclamando a vitória da globalização e dos EUA.

Posse de Maduro e o extremismo venezuelano

Foto: Ariana Cubillos/AP
Por Giovani del Prete, no jornal Brasil de Fato:


Em 10 de janeiro de 2025, Nicolás Maduro Moros tomou posse como o presidente constitucional da Venezuela, renovando seu governo até 2031. Sem unidade, a oposição possui setores que aceitaram os resultados do pleito eleitoral, enquanto outros alegam fraude, qualificando o governo como ditadura. Internacionalmente, este quadro se repete. Há governos que reconhecem Maduro como presidente e outros que não. Por ser a maior reserva de petróleo do mundo e levar a cabo um processo político revolucionário há 26 anos, a Venezuela divide opiniões e é peça importantíssima no xadrez da geopolítica global.

O estrago causado com a fake news do Pix

Charge: Aroeira/247
Por Pedro Carrano


O assunto da semana é o estrago que vem sendo feito pelas redes bolsonaristas, sobretudo de Nikolas Ferreira, com a informação falsa sobre a taxação do Pix – o que já foi comprovado que não vai acontecer.

A narrativa falsa se escora numa instrução normativa que obriga instituições financeiras a reportar movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.

O poder do alcance da fake news e do impacto na realidade preocupou o povo, e alterou até mesmo o número de movimentações em janeiro de 2025. Levantamento do jornal O Globo, com base nos dados do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do BC, entre os dias 4 e 10 de janeiro de 2025, mostra que foram feitas 1,250 bilhão de transações, representando uma retração de 10,9% em comparação ao mesmo período de dezembro.

O que fazer para estabilizar a economia?

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Desde o final de novembro de 2024, a economia brasileira passou por intensa instabilidade financeira e cambial. Foi o pior momento da economia no governo Lula. Os mercados ficaram mais calmos neste início de ano, mas o câmbio permanece acima de 6 reis por dólar, com impacto adverso sobre a taxa de inflação e os juros.

O que fazer? Vou passar em revista algumas alternativas, sem a pretensão de esgotar o assunto ou sequer de fazer justiça às possibilidades que serão aventadas.

Há dois tipos de medidas: as mais convencionais e as menos rotineiras. O mais natural seria começar pelas convencionais. O governo já está tomando ou programando algumas medidas desse tipo.

Xandão nega ida de Bolsonaro à posse de Trump