terça-feira, 24 de março de 2015

De quem é a culpa pelos 20% do JN?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Se Mino Carta citou Jesus numa conversa sobre os protestos, me sinto autorizado a fazer isso também.

Minha citação é: “Não julgue para não ser julgado.”

Penso, especificamente, nas grandes empresas de jornalismo.

A Globo, por exemplo. Acaba de sair a notícia de que o Jornal Nacional bateu na histórica marca de 20 pontos de Ibope – uma migalha para quem já teve duas, três vezes isso.

FHC pensa que crise petista o reabilita

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A última de Fernando Henrique “uma declaração por dia” Cardoso (by Brasil 247) foi tentar culpar o sucessor direto, Luiz Inácio Lula da Silva, pela corrupção na Petrobrás. Antes, disse que a corrupção no Brasil foi inventada pelo PT. Antes, disse que o governo Dilma deveria cair. Antes, disse que o governo Dilma não deveria cair. Antes…

Desde que Dilma Rousseff assumiu seu segundo mandato, não passa uma semana ininterrupta sem que o ex-presidente tucano dê alguma declaração atacando-a ou ao seu partido ou a Lula, à diferença do que ocorreu durante a campanha eleitoral do ano passado.

Democracia sob ataque na Tunísia

Foto: Mídia Ninja
Por Renata Mielli, de Tunis/Tunísia, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Tunísia vive um complexo processo de transição democrática. Precursor das revoltas árabes que levaram às ruas milhares de pessoas para lutar contra ditaduras, pela liberdade e direitos sociais, cinco anos depois conquistou uma nova Constituição, elegeu democraticamente um novo governo e um novo parlamento.

Tentáculos bilionários dos irmãos Koch

Band “estuprou” Rafinha Bastos

Por Altamiro Borges

No início de março, o programa “Agora é Tarde”, do “humorista” Rafinha Bastos, deu amplo espaço para o pornô-ator Alexandre Frota se jactar de ter forçado relações sexuais com uma mãe de santo. De imediato, houve reação nas redes sociais contra o bufão – apoiador entusiasta de Aécio Neves nas eleições de outubro passado – e entidades que lutam pela democratização da mídia ingressaram com uma ação no Ministério Público Federal contra a Band por exibir cenas de apologia ao estupro. Agora, segundo relato de Keila Jimenez, na Folha desta terça-feira (24), o próprio “talk-show” de Rafinha Bastos é que foi “estuprado” pela emissora privada da famiglia Saad, que explora uma concessão pública de televisão. Vale conferir a matéria:

Folha reconhece erro contra Dirceu

Do blog de Zé Dirceu:

Com o título “José Dirceu”, a Folha de S.Paulo publica hoje em seu Painel do Leitor, resumidamente, carta do assessor de imprensa do ex-ministro em que são rebatidas acusações publicadas na principal manchete de capa do jornal no domingo pp.. O jornal da Barão de Limeira veicula de forma mais completa, no UOL, a carta da assessoria do ex-ministro, com a chamada “Assessor de Dirceu rebate manchete acusatória”.

A mídia e a greve dos professores de SP

Por Pedro Ramos de Toledo, no blog Escrevinhador: 

“Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica” (Paulo Freire)

Na rede pública do Estado de São Paulo, a angústia, a insatisfação e a sensação de fracasso profissional não faltam um único dia. Não abonam, não tiram licença médica e podem ser encontrados na sala dos professores das 7h às 23h, diariamente, entre a copa do cafezinho e a sala da direção.

Verdadeiros profissionais nunca chegam atrasados (o fato de “morarem” na escola ajuda bastante nesse quesito) – e se gabam de receber, anualmente, o bônus dedicado aos “excelentes profissionais” que fazem do “mérito” uma importante política de incentivo. E como todo “funcionário-padrão”, nunca fazem greve.

Quem participou das marchas golpistas?

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

A crise econômica alimenta a crise política que é potencializada pelos ataques diários e em bloco da mídia hegemônica, contaminando parcelas consideráveis da população. Acaba de ser divulgada uma nova pesquisa (CNT/CMA) onde o índice de aprovação da presidenta Dilma aparece com 10,8%. Muito baixo, mas ainda acima do pior momento de FHC, que chegou a registrar apenas 8% de aprovação em setembro de 1999.

Quem são os irmãos Koch?

Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:

Uma interessante conexão entre os irmãos Koch, o Charles Koch Institute, os “Estudantes pela Liberdade” e o “Movimento Brasil Livre”, um dos principais promotores dos protestos contra o governo brasileiro foi apontada por jornalistas brasileiros, inclusive na CartaCapital e possível que se estenda a outras entidades, como sugere, por exemplo, o currículo de Fabio Ostermann, cofundador dos “Estudantes pela Liberdade”, diretor do libertarian Instituto Ordem Livre, “mentor intelectual do Movimento Brasil Livre” segundo a revista Veja e com cargos em organizações como o Instituto Liberal e o Instituto Liberdade. Para compreender exatamente o que isso significa, é preciso entender a importância dessa família.

A crise política e a Tríplice Aliança

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A crise política atual é uma crise de poder da Presidência da República. É lá que se cria o vácuo político. Vários grupos tentam prevalecer-se desse vácuo para ampliar seu poder e influência no país. E, nesse jogo oportunista, acabam se constituindo em fatores de desestabilização política.

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O principal fator de desestabilização reside na aliança pontual - e precária - de três grupos principais: o Ministério Público Federal, os grupos de mídia e a geleia geral representada pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha, na qual se misturam evangélicos, baixo clero, interesses econômicos obscuros entre suspeitas mais graves.

Sabesp mascara a crise da água em SP


A poucos dias do fim do mês de março e início do período de estiagem, a chuva acumulada no sistema Cantareira atingiu quase 100% da média histórica. Segundo a Sabesp, o reservatório opera com 12,4%, contando com o volume morto.

Apesar da leve recuperação, o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, afirmou na última sexta-feira (20) que a situação do manancial é extremamente grave. A falta de transparência da Sabesp ao divulgar os índices do reservatório também tem sido criticada por especialistas, por confundir a população.

Treze observações sobre a conjuntura

Por Valter Pomar, em seu blog:

Treze observações sobre classes, sobre o governo e sobre o PT.

Classes

Acho que o principal nó do debate (deste, dos anteriores e dos próximos) está na análise que cada um de nós faz acerca da estrutura de classes no Brasil, em especial acerca do comportamento da burguesia no seu conjunto e de frações dela.

Minha opinião é a seguinte:

segunda-feira, 23 de março de 2015

O escândalo de sonegação da Globo

UJS debate os desafios atuais

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

A UJS realizou sua Plenária hoje (23) na UNIP, em São Paulo. Militantes de todas as partes do Brasil se reunirem para debater e encontrar caminhos para enfrentar o golpismo e avançar com o projeto popular e democrático em curso no país.

Altamiro Borges, do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, abriu a atividade fazendo uma análise sobre a conjuntura do país. Para ele, os resultados da última eleição demonstraram que as forças progressistas estão perdendo hegemonia na sociedade. O pior Congresso desde a redemocratização foi eleito, com crescimento da bancada da “bala”, da bancada dos ruralistas e dos evangélicos. Mas apesar disso os partidos da direita tradicional como PSDB e DEM reduziram seus representantes em Brasília.

Maitê Proença e os "machos selvagens"

Do blog Viomundo:

Maitê Proença é uma atriz politizada. Recentemente, postou para seus 55 mil seguidores no Instagram uma foto ironizando aqueles que disseram que só a elite branca tinha saído para protestar e pedir o impeachment de Dilma.

No cartaz, aparentemente visto em Copacabana no 15 de março: “Vaiar a Dilma é o melhor programa social já inventado pelo PT: você vaia hoje e amanhã já vira elite”.

A água e a enxurrada de interesses

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Ontem, a Folha “comemorou” o Dia Mundial da Água com uma manchete de que o “Racionamento de energia é quase inevitável, afirmam especialistas”.

O de água, em São Paulo, com os sucessivos temporais, parece que “já passou”.

Não é assim, nem de um lado, nem de outro.

O que restará do império ianque?

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Se o Egito Antigo deixou as pirâmides e Atenas e Roma seus templos e anfiteatros, o império norte-americano sobreviverá, talvez, mais pela memória dos sóis instantâneos de Hiroshima e Nagasaki, e pelo brilho evanescente de seus mitos, criados à sombra das salas de cinema, do que pela arquitetura de aço e concreto de seus arranha-céus.

Multinacionais lucram bilhões com água

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Na década de 1990, a era de ouro da privataria em nosso continente, o Banco Mundial expediu a “orientação” de que a distribuição de água nos países fosse privatizada para se tornasse “mais eficiente”. O que as empresas de fato fizeram foi: encarecer a água em até dez vezes e reduzir a distribuição nos bairros mais pobres.

A crônica do confronto anunciado

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais desenharam no fim de semana um complicado tabuleiro político, no qual se pode observar que nenhuma das principais forças em confronto se arrisca a uma jogada mais contundente. A pesquisa Datafolha sobre a popularidade da presidente da República, com dados colhidos no calor das manifestações do dia 15/3, anima certos protagonistas da oposição, mas os veteranos de crises sabem que bastam duas ou três notícias favoráveis na economia e um par de medidas efetivas na direção de uma reforma política para reverter essa tendência.

Menos ódio, mais democracia

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

No dia 15, em meio a um mar de ódio, a um turbilhão de palavrões, a um desfile de símbolos pavorosos e esqueletos insepultos do período ditatorial, algo quase passou desapercebido.

Nas redes sociais, uma intensa militância reagiu com uma hashtag simples, direta e poderosa: #MenosOdioMaisDemocracia.

Mais importante do que o slogan ter ficado em primeiro lugar nos tópicos mais divulgados pelo Twitter no Brasil e chegado a terceiro no mundo é o fato de que ele consagrou-se como a palavra de ordem essencial de uma luta que mal começou e está longe de acabar.