Por Altamiro BorgesDepois dos milhões gastos em Viagra e próteses penianas para o Exército, o covil fascista surge em nova denúncia curiosa. O site Metrópoles revelou nesta semana que “o Ministério da Saúde desperdiçou R$ 31,9 milhões ao comprar preservativos femininos em 2020, em plena pandemia de Covid-19, durante o governo de Jair Bolsonaro. A conclusão é da Controladoria-Geral da União (AGU), que, em auditoria, apontou falhas na estimativa de cobertura do estoque existente e no cálculo da demanda pelo material”.
A estranha aquisição tem todo o jeito de sacanagem. Segundo a reportagem, “uma das fornecedoras de camisinhas, a Precisa Comercialização e Medicamentos, chegou a ser investigada na CPI da Covid por suspeita de irregularidades nas tratativas com o Ministério da Saúde para obtenção da vacina indiana Covaxin. O contrato acabou cancelado, e a empresa, multada... De acordo com a CGU, a efetivação de dois contratos, que somavam R$ 31,9 milhões, ‘era desnecessária, já que o estoque existente de 8.522.300 preservativos femininos em látex foi suficiente para atender a demanda por mais de 12 meses’”.