terça-feira, 18 de março de 2025

Daniel Silveira tem 'saidinha' da prisão negada

Charge: Zé Dassilva
Por Altamiro Borges


Por pura demagogia para seduzir os mais inocentes, os bolsonaristas sempre esbravejaram contra a chamada “saidinha” – direito concedido a presos do regime semiaberto para deixar a cadeia em datas especiais e que está previsto na Lei de Execução Penal (Lei 7.210), sancionada em 1984 pelo general João Batista Figueiredo. Mas quando um fascistoide vai para o xilindró, os farsantes logo deixam de lado seu discurso de ódio contra os direitos humanos e choram por uma “saidinha”.

É o caso do ex-deputado Daniel Silveira, que solicitou esse direito para o feriado da Páscoa. Só que o brutamonte bolsonarista dançou outra vez. O subprocurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, manifestou-se contra o pedido. Nesta segunda-feira (17), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguiu a posição da PGR e negou a “saidinha”. Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por seus ataques às instituições democráticas e cumpre pena atualmente em regime semiaberto na Colônia Agrícola de Magé (RJ).

Ato fracassado complica anistia de golpistas

Putin dita condições para a paz na Ucrânia

Por que Eduardo Bolsonaro fugiu para os EUA?

Protesto contra juros altos no Banco Central

Israel retoma matança na Palestina

A macabra política de cada dia

Guerra na Ucrânia está perto do fim?

segunda-feira, 17 de março de 2025

Alcolumbre pede cassação de Gayer. Agora vai?

Por Altamiro Borges


Em apenas dois anos de mandato, o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) ficou famoso por suas baixarias na Câmara Federal e por espalhar fake news nas redes digitais. Várias vezes ele já foi ameaçado de ser punido pelo Conselho de Ética, mas sempre saiu ileso. Agora, porém, o provocador finalmente pode se dar mal. Na semana passada, o presidente do Senado, o centrista Davi Alcolumbre, anunciou que pedirá sua cassação e que também o acionará na Justiça comum, nas esferas cível e criminal.

Ato fracassado complica anistia de golpistas

Charge: Miguel Paiva/247
Por Altamiro Borges


Até os bolsonaristas mais tapados e fanáticos já admitem que a manifestação deste domingo (16) em Copacabana foi um fracasso. O ex-presidente postou vídeo prometendo levar mais de um milhão de seguidores. Mas o ato pela anistia dos golpistas flopou! Ele juntou 18,3 mil pessoas segundo cálculo do Monitor do Debate Político, um grupo de pesquisa do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), coordenado por pesquisadores da USP e pela ONG More in Common. Já o Datafolha estimou o público em 30 mil pessoas. Só mesmo a PM do Rio de Janeiro, sob comando do governador bolsonarista Cláudio Castro, falou em 400 mil presentes. Risível!

Kassab e Bolsonaro juntos?

Por que Elon Musk está em queda

Monark defende crimes de bolsonaristas

Ato por anistia flopou e vira piada nas redes

Lula alerta Trump: 'Deve falar manso comigo'

domingo, 16 de março de 2025

Bolsonaro pode perder até a patente militar

Charge: Fraga
Por Altamiro Borges


Em outubro passado, Jair Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ficou inelegível por oito anos por abuso de poder político e econômico. Agora, a partir de 25 de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar o ex-presidente e outros 33 milicianos por suas ações golpistas. As penas podem chegar a 43 anos de cadeia. Além dessas duas punições, o “capetão” ainda poderá ser condenado pelo Superior Tribunal Militar, perdendo sua patente.

Ex-âncora perde para Record em golpe do Pix

Por Altamiro Borges


Na quarta-feira (12), o apresentador Marcelo Castro foi condenado pela Justiça do Trabalho da Bahia a indenizar a Record em R$ 10 mil por danos extrapatrimoniais. A alegação da emissora do “bispo” Edir Macedo é de que o ex-âncora prejudicou a imagem da tevê ao liderar um esquema que desviava doações via Pix feitas por inocentes no programa Balanço Geral. Marcelo Castro trabalha atualmente na TV Aratu, afiliada do SBT no estado. Ele ainda pode recorrer da decisão.

Assassino bolsonarista de Foz volta pra cadeia

Ilustração: CrisVector
Por Altamiro Borges


O ex-policial bolsonarista Jorge Guaranho, que matou o petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR) durante sua festa de aniversário em 9 de julho de 2022, voltou para a cadeia na semana passada. O desembargador Gamaliel Scaff revogou a decisão absurda de conceder prisão domiciliar ao frio assassino. Nesta sexta-feira (14), Jorge Guaranho foi transferido para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Em 13 de fevereiro passado, o bolsonarista foi condenado no Tribunal do Júri de Curitiba a uma pena de 20 anos de prisão em regime fechado. Estranhamente, porém, um dia depois ele obteve liminar no Tribunal de Justiça do Paraná garantindo prisão domiciliar sob a desculpa esfarrapada de problemas de saúde. Mas o desembargador determinou nova avaliação pelo Instituto Médico Legal (IML) e, de acordo com o laudo, assinado em 27 de fevereiro pelo médico legista José Fernando Rodriguez, o criminoso tem condição de cumprir pena em qualquer local “com apoio de equipe de saúde adequado”. Com isso, a justiça foi feita e o assassino voltou para a cadeia.

O banditismo está no DNA da extrema direita

Charge: Lorca
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A sensação de nojo e indignação causada pela ataque misógino e criminoso do deputado pitbull bolsonarista Gustavo Gayer, do PL de Goiás, à ministra Gleisi Hoffmann leva a uma reflexão mais abrangente sobre o banditismo que grassa na extrema-direita.

Por óbvio, não estou afirmando que todo adepto da extrema-direita seja bandido, discuto aqui o apelo ao crime e à violência como tática e estratégia de uma corrente política.

Quando, de forma abjeta e covarde, o parlamentar do partido do ex-presidente Bolsonaro investe contra a ministra, ele está expressando a genesis criminosa que inspira a ideologia de extrema-direita no Brasil e no mundo inteiro, no passado e no presente.

A emenda anônima e a corrupção premeditada

Charge: Nando Motta
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Chama atenção a obsessão de deputados e senadores em esconder a identidade dos autores e autoras das emendas parlamentares ao Orçamento da União.

Esta conduta é ainda mais chamativa porque é da natureza do parlamentar divulgar, muitas vezes com enorme estardalhaço, os recursos que conquista para suas paróquias e clientelas eleitorais.

É estranhíssimo, portanto, parlamentar fazer de tudo para ficar oculto, para não ver seu nome associado a uma obra, a um equipamento ou a alguma verba que destina à sua base eleitoral.

Mas é exatamente isso que acontece no caso das emendas ao orçamento, em que deputados e senadores optam pelo anonimato, ela pela clandestinidade das emendas anônimas – o chamado orçamento secreto.