Por Altino Machado, no Blog da Amazônia:
Paramilitares peruanos que invadiram o território brasileiro, armados com fuzis e metralhadoras, na fronteira com o Acre, realizaram “correrias”, isto é, fizeram matança organizada de índios isolados, de acordo com o chefe da Coordenação Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC) da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carlos Travassos, que se encontra na base da Frente de Proteção Etnoambiental, no igarapé Xinane.
Cercado com outros quatro funcionários da Funai, Travassos usou a internet para enviar mensagem em que conta que a equipe localizou um novo acampamento usado pelos paramilitares peruanos. O coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental, Artur Meirelles, e os mateiros Chicão e Marreta, encontram uma mala com cascas de cartuchos roubados da base da Funai.
- Pegaram a mala e trouxeram para cá. Dentro da mala estava um pedaço de flecha dos isolados. Esses caras fizeram correria de índios isolados, como estava suspeitando, temos agora uma prova cabal - relatou Carlos Travassos.
Travassos disse que é necessário interrogar o mais rápido possível o português Joaquim Antonio Custodio Fadista, que foi preso na sexta-feira (5) pela Polícia Federal na base da Funai e levado para Rio Branco, a capital do Acre.
Fadista já havia sido detido em março pela equipe da Frente de Proteção Etnoambiental por tráfico internacional de droga. Foi entregue à Polícia Federal e extraditado, mas voltou para a região com mais homens.
- Estamos agora mais do que nunca preocupados com a situação dos isolados. Esta situação pode ser um dos maiores golpes já visto nos trabalhos de proteção dos índios isolados das últimas décadas. Uma catástrofe da nossa sociedade. Genocídio. Estamos indignados - afirma.
Segundo Travassos, no final da tarde de sábado um grupo da etnia ashnaninka chegou na base da Funai. Eles ouviram a equipe da Funai no rádio e subiram para levar outras armas da Frente de Proteção Etnoambiental, além de um motor de barco que estava na Aldeia Simpatia.
- Também viram rastros frescos mais embaixo do rio, de três pessoas. Amanhã [domingo] eles voltarão para a aldeia. Pelo menos temos mais armas por aqui agora. Precisaremos fazer novo sobrevoo para constatar a integridade dos isolados ou pelo menos das malocas deles. Essa noticia veio para nos arrebentar.
Paramilitares peruanos que invadiram o território brasileiro, armados com fuzis e metralhadoras, na fronteira com o Acre, realizaram “correrias”, isto é, fizeram matança organizada de índios isolados, de acordo com o chefe da Coordenação Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC) da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carlos Travassos, que se encontra na base da Frente de Proteção Etnoambiental, no igarapé Xinane.
Cercado com outros quatro funcionários da Funai, Travassos usou a internet para enviar mensagem em que conta que a equipe localizou um novo acampamento usado pelos paramilitares peruanos. O coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental, Artur Meirelles, e os mateiros Chicão e Marreta, encontram uma mala com cascas de cartuchos roubados da base da Funai.
- Pegaram a mala e trouxeram para cá. Dentro da mala estava um pedaço de flecha dos isolados. Esses caras fizeram correria de índios isolados, como estava suspeitando, temos agora uma prova cabal - relatou Carlos Travassos.
Travassos disse que é necessário interrogar o mais rápido possível o português Joaquim Antonio Custodio Fadista, que foi preso na sexta-feira (5) pela Polícia Federal na base da Funai e levado para Rio Branco, a capital do Acre.
Fadista já havia sido detido em março pela equipe da Frente de Proteção Etnoambiental por tráfico internacional de droga. Foi entregue à Polícia Federal e extraditado, mas voltou para a região com mais homens.
- Estamos agora mais do que nunca preocupados com a situação dos isolados. Esta situação pode ser um dos maiores golpes já visto nos trabalhos de proteção dos índios isolados das últimas décadas. Uma catástrofe da nossa sociedade. Genocídio. Estamos indignados - afirma.
Segundo Travassos, no final da tarde de sábado um grupo da etnia ashnaninka chegou na base da Funai. Eles ouviram a equipe da Funai no rádio e subiram para levar outras armas da Frente de Proteção Etnoambiental, além de um motor de barco que estava na Aldeia Simpatia.
- Também viram rastros frescos mais embaixo do rio, de três pessoas. Amanhã [domingo] eles voltarão para a aldeia. Pelo menos temos mais armas por aqui agora. Precisaremos fazer novo sobrevoo para constatar a integridade dos isolados ou pelo menos das malocas deles. Essa noticia veio para nos arrebentar.
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