Por Nivaldo Santana, em seu blog:
"Especialistas" ligados ao setor financeiro afirmam que a economia brasileira tem um teto para crescer. Esse teto chama-se PIB potencial, média móvel ponderada obtida a partir da 1) taxa de emprego da força de trabalho, 2) taxa de utilização da capacidade produtiva da indústria e 3) taxa de crescimento do PIB.
Esse PIB potencial, sempre segundo os mesmos "especialistas", seria algo em torno de 3,5%. Quando o Brasil cresce acima disso, corre o risco de perder o controle da inflação. Para evitar esse "problema", o Banco Central tem usado, preferencialmente, o remédio básico da elevação da taxa de juros.
Em 2011 a economia brasileira deve ter crescido 3%. Para 2012, a previsão é a de que o PIB gravite em torno de 3,5%. "Este é o nosso PIB potencial", proclamou um economista ligado a uma instituição financeira.
Os gargalos para um crescimento maior seriam as nossas deficiências de infraestrutura e a pouca capacidade de investimento do setor público. Dessa forma, o crescimento do PIB pressionaria a inflação, já que a produção não consegue acompanhar a demanda.
Cortar os gastos públicos - menos gastos com salários e previdência - é a receita padrão desses guarda-livros dos banqueiros. Um cara-de-pau chegou a sugerir o fim da política de valorização do salário mínimo como premissa para um crescimento maior.
O terceiro trimestre de 2011 teve crescimento nulo do PIB. Uma causa, sem dúvida, é reflexo da crise nos EUA, na Europa e no Japão. O problema maior, no entanto, é a política econômica interna. Até julho houve uma política de aumento de juros associada ao câmbio sobrevalorizado e às medidas macroprudenciais.
Juros altos, câmbio apreciado e medidas macroprudenciais (contenção do crédito e do consumo com elevação dos depósitos compulsórios e maiores exigências para a concessão de financiamento) têm um efeito colateral perverso: segura o crescimento da economia.
Diante desse quadro, o Brasil tem uma grande opção: crescer pouco ou ser mais ousado para romper com a ortodoxia macroeconômica conservadora e trilhar o caminho do desenvolvimento forte, acelerado e sustentado.
"Especialistas" ligados ao setor financeiro afirmam que a economia brasileira tem um teto para crescer. Esse teto chama-se PIB potencial, média móvel ponderada obtida a partir da 1) taxa de emprego da força de trabalho, 2) taxa de utilização da capacidade produtiva da indústria e 3) taxa de crescimento do PIB.
Esse PIB potencial, sempre segundo os mesmos "especialistas", seria algo em torno de 3,5%. Quando o Brasil cresce acima disso, corre o risco de perder o controle da inflação. Para evitar esse "problema", o Banco Central tem usado, preferencialmente, o remédio básico da elevação da taxa de juros.
Em 2011 a economia brasileira deve ter crescido 3%. Para 2012, a previsão é a de que o PIB gravite em torno de 3,5%. "Este é o nosso PIB potencial", proclamou um economista ligado a uma instituição financeira.
Os gargalos para um crescimento maior seriam as nossas deficiências de infraestrutura e a pouca capacidade de investimento do setor público. Dessa forma, o crescimento do PIB pressionaria a inflação, já que a produção não consegue acompanhar a demanda.
Cortar os gastos públicos - menos gastos com salários e previdência - é a receita padrão desses guarda-livros dos banqueiros. Um cara-de-pau chegou a sugerir o fim da política de valorização do salário mínimo como premissa para um crescimento maior.
O terceiro trimestre de 2011 teve crescimento nulo do PIB. Uma causa, sem dúvida, é reflexo da crise nos EUA, na Europa e no Japão. O problema maior, no entanto, é a política econômica interna. Até julho houve uma política de aumento de juros associada ao câmbio sobrevalorizado e às medidas macroprudenciais.
Juros altos, câmbio apreciado e medidas macroprudenciais (contenção do crédito e do consumo com elevação dos depósitos compulsórios e maiores exigências para a concessão de financiamento) têm um efeito colateral perverso: segura o crescimento da economia.
Diante desse quadro, o Brasil tem uma grande opção: crescer pouco ou ser mais ousado para romper com a ortodoxia macroeconômica conservadora e trilhar o caminho do desenvolvimento forte, acelerado e sustentado.
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