segunda-feira, 9 de julho de 2012

Globo pode. Nos EUA é proibido

Por Antônio Mello, em seu blog:

"A Suprema Corte dos EUA rejeitou a apelação de alguns grupos de mídia americanos contra a última regulamentação da FCC sobre propriedade cruzada de jornais e emissoras de TV em uma mesma localidade, segundo noticiários daquele país" - assim começa matéria da Teletime, que mostra que no país que nossa mídia colonizada defende como o mais democrático do mundo, eles não confundem liberdade de expressão com liberdade de imprensa, muito menos com liberdade de empresa.


O que as Organizações Globo fazem no Rio, por exemplo, e em vários outros estados do país (São Paulo inclusive) é proibido nos Estados Unidos. Acumular na mesma praça o quase monopólio de comunicação em TV (aberta e fechada), rádio, jornal, revista e internet é simplesmente um absurdo, por isso O poder das Organizações Globo é um risco para a democracia no Brasil .

É de se notar que a grita dos grupos de mídia que fizeram a apelação nos EUA se refere à nova legislação, de 2008, que já flexibilizou o que antes era bem mais rigoroso. Simplesmente era proibido ser dono de um jornal e uma emissora de TV numa mesma cidade. A nova lei acabou com a proibição, mas apenas nas 20 maiores cidades dos EUA.

Se, como eles defendem, o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil, que tal importar esta lei e aplicá-la aqui, acabando com a propriedade cruzada de meios, heim, irmãos Marinho, Ali Kamel, Merval - o Imortal - Pereira, Magnoli, Instituto Millenium?

2 comentários:

José da Mota disse...

Tira-se de importante deste artigo não as engrenagens megalomânicas e sim a forma como as usam. Arma de balas tortas que também vem de volta à atiradores. São extramente perigosas, psicológicas, doidas, sem chances de defesa alguma à quem as atira porque antes de contaminar a mente de outros seres humanos, se cobaíam. Com suas contraditórias e confusas táticas, de moralismos escravagistas dos instintos humanos naturais de sobrevivência da espécie, que só acontece em união e harmonia. Tratam entre-si das maneiras mais absurdas, manipulando até onde conseguem, outros, à se tratarem como caçadores e presas. Baseados em seus equivocados valores de força e fraqueza.
Quantos milhões, bilhões ou mais no planeta riem de suas próprias desgraças ao assistirem à dos outros em peças de teatro, cinema e tv, inclusive telejornais.
Basta irmos longe não, contemos quantos primos ricos para quantos primos pobres temos no planeta. E quantos desses primos pobres quando ricos desejam dos ricos produzindo mais primos pobres. Que irmãos de mesmos DNA´s somos todos nós a humanidade?
Qual a nossa salvação, onde está, além da espiritual para quem acredita, pós-mortem.
Só há uma saída para evitar a destruição total, a união verdadeira entre os homens buscando o próprio crescimento abrangendo-a à todos não à meia-luz, mas com luz total, à qual todos tem o direito. Pois todos são os escolhidos. E a voz do povo, com luz na consciência, é a voz de Deus!
E o homem seu filho não veio ao mundo para ser enganado para se tornar escravo de outro homem que se diz rei com direito à todos os pecados.
Pois para si, evangelizados em religião que for, Rólex no braço, sorriso de dentes esbranquiçados artificialmente estampados, roupas de grife e carrões importados, basta, são perdoados. Ou não passam de pobres coitados usados até por último, escravos, mais do que a quem escravizou.
José da Mota.

Ignez disse...

Os monopólios midiáticos são a mais tremenda expressão de ditadura e violação da democracia. Aqui, o mais forte são as organizações Gobo que já provaram, inúmeras vezes em nossa história, seu potencial destrutivo para a democracia. A monocórdica defesa do Pensamento Único neoliberal caracteriza o totalitarismo midiático. Sem contar que reduz absurdamente a manifestação do pluralismo cultural, em sua amplitude. Sem excessão, as organizações globo constróem e destróem mentes instrumentalizando-as para seu domínio político e econômico. Seria interessante que o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, enfatizasse seu apreço à Democracia com a implementação da questão da Regulação da Mídia. O que o impede disso?