Por Dandara Lima, no site da UJS:
Aconteceu na tarde dessa sexta-feira (20) a Plenária Nacional da Jornada de Lutas da Juventude, em São Paulo. Os representantes dos movimentos que formam o núcleo operativo das jornadas pautaram a descomemoração dos 50 anos da Rede Globo, a Reforma Política com fim do financiamento empresarial de campanha, e a defesa da Democracia e da Petrobras.
A plenária reuniu lideranças da UNE, CUT, MST, UJS, UBES, Levante Popular da Juventude, PT, UBM, Fora do Eixo, Barão de Itararé, Marcha Mundial de Mulheres, Nação Hip Hop, Liga do Funk e Juntos. Todos os movimentos reforçaram que é urgente a unidade da esquerda, no momento atual da país.
Altamiro Borges, blogueiro e coordenador do Centro de Estudos de Mídias Alternativas Barão de Itararé, falou sobre a influência da Rede Globo, de como a emissora contribuiu com a manifestação do dia 15, e de como ela continua agindo como aparato ideológico das elites dominantes, desde a sua criação na Ditadura Militar.
Eles propôs que os movimentos organizem durante todo o mês de abril, debates em todas as faculdades, bairros e sindicatos, sobre o papel da Globo na história do Brasil, e que façam atos denunciando o caráter golpista, sonegador e antidemocrático da emissora na véspera de seu aniversário.
Renan Alencar, presidente da UJS, ressaltou que a Globo sempre se esforçou para criminalizar os movimentos sociais. Segundo ele a Globo e os veículos do PIG (Partido da Imprensa Golpista) pautam corrupção sem atacar a raiz do problema, que é o financiamento empresarial de campanha.
Ele lembrou que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) sobre o financiamento das campanhas, enviada pela OAB, está parada há um ano no STF. Ele também reforçou que é preciso defender a Petrobras e combater a campanha do ódio. “A elite não aceita que o filho do pedreiro frequente a mesma universidade que os seus filhos”, declarou.
Gabriel do coletivo Fora do Eixo endossou as declarações de Altamiro sobre a Rede Globo e afirmou que a emissora trabalha no envenenamento da opinião pública. Segundo ele, a cobertura do dia 15 fez com que todo mundo acreditasse que todas aquelas pessoas queriam o impeachment da Dilma e que a maioria defendia uma intervenção militar. “Eles coloram imagens áreas e mandaram os jornalistas narrarem os fatos por cima, não entrevistaram as pessoas que estavam no chão”, afirmou. Para ele é preciso reforçar a disputa ideológica nas redes, como foi a campanha pelo Marco Civil da Internet e o Fora Feliciano.
Virgínia Barros, presidenta da UNE, destacou que é preciso enfrentar os tubarões do ensino, questionar e barrar os aumentos abusivos das mensalidades. De acordo com ela, 2015 já começou mostrando para os estudantes que será um ano de duras lutas. “O movimento estudantil tem que garantir que nenhum real seja contingenciado da educação”, declarou.
Ela também lembrou da ADIN que está parada no STF graças ao ministro Gilmar Mendes, e dos dois projetos de Reforma Política que estão em disputa.
Ao final da plenária foram definidos os seguintes encaminhamentos: participar do calendário de lutas que as demais organizações do movimento social já definiram; e reunião do núcleo operativo da Jornada para definir as estratégias de ação da juventude.
A plenária reuniu lideranças da UNE, CUT, MST, UJS, UBES, Levante Popular da Juventude, PT, UBM, Fora do Eixo, Barão de Itararé, Marcha Mundial de Mulheres, Nação Hip Hop, Liga do Funk e Juntos. Todos os movimentos reforçaram que é urgente a unidade da esquerda, no momento atual da país.
Altamiro Borges, blogueiro e coordenador do Centro de Estudos de Mídias Alternativas Barão de Itararé, falou sobre a influência da Rede Globo, de como a emissora contribuiu com a manifestação do dia 15, e de como ela continua agindo como aparato ideológico das elites dominantes, desde a sua criação na Ditadura Militar.
Eles propôs que os movimentos organizem durante todo o mês de abril, debates em todas as faculdades, bairros e sindicatos, sobre o papel da Globo na história do Brasil, e que façam atos denunciando o caráter golpista, sonegador e antidemocrático da emissora na véspera de seu aniversário.
Renan Alencar, presidente da UJS, ressaltou que a Globo sempre se esforçou para criminalizar os movimentos sociais. Segundo ele a Globo e os veículos do PIG (Partido da Imprensa Golpista) pautam corrupção sem atacar a raiz do problema, que é o financiamento empresarial de campanha.
Ele lembrou que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) sobre o financiamento das campanhas, enviada pela OAB, está parada há um ano no STF. Ele também reforçou que é preciso defender a Petrobras e combater a campanha do ódio. “A elite não aceita que o filho do pedreiro frequente a mesma universidade que os seus filhos”, declarou.
Gabriel do coletivo Fora do Eixo endossou as declarações de Altamiro sobre a Rede Globo e afirmou que a emissora trabalha no envenenamento da opinião pública. Segundo ele, a cobertura do dia 15 fez com que todo mundo acreditasse que todas aquelas pessoas queriam o impeachment da Dilma e que a maioria defendia uma intervenção militar. “Eles coloram imagens áreas e mandaram os jornalistas narrarem os fatos por cima, não entrevistaram as pessoas que estavam no chão”, afirmou. Para ele é preciso reforçar a disputa ideológica nas redes, como foi a campanha pelo Marco Civil da Internet e o Fora Feliciano.
Virgínia Barros, presidenta da UNE, destacou que é preciso enfrentar os tubarões do ensino, questionar e barrar os aumentos abusivos das mensalidades. De acordo com ela, 2015 já começou mostrando para os estudantes que será um ano de duras lutas. “O movimento estudantil tem que garantir que nenhum real seja contingenciado da educação”, declarou.
Ela também lembrou da ADIN que está parada no STF graças ao ministro Gilmar Mendes, e dos dois projetos de Reforma Política que estão em disputa.
Ao final da plenária foram definidos os seguintes encaminhamentos: participar do calendário de lutas que as demais organizações do movimento social já definiram; e reunião do núcleo operativo da Jornada para definir as estratégias de ação da juventude.
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