Do site da União da Juventude Socialista (UJS):
O ano de 2016 nasce e com ele muita expectativa de virar o cenário da luta política no país. No entanto, as veias abertas no ano passado ainda não foram estancadas. Mais povo na rua, sob a condução dos movimentos sociais, e melhor condução política por parte do governo é o que se aguarda.
Os últimos dias de 2015 apresentaram uma importante guinada no jogo político da forma como se apresenta no país. Após ação movimentada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo PCdoB, o trâmite do impeachment pode ganhar outro rumo, já que a comissão que avaliará o tema será votada novamente e o Senado entrará para definir o assunto. Setores da direita já dão a pauta como perdida. Somada as mobilizações das ruas, em que nas maiores cidades as passeatas em defesa da democracia foram maiores que as micaretas golpistas, a instabilidade política pode arrefecer.
Além disso, dois fatos do final de 2015 podem contribuir para a virada de jogo na situação política do país. O pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, do afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, que pode fragilizar seu grupo pró-golpe, e a substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda, que tende a diminuir as medidas recessivas dando espaço a alguma iniciativa pró-desenvolvimento.
O governo aparentemente ganha espaço para retomar o fôlego e tenta se reconstruir para voltar a avançar e explorar a falta de inteligência da oposição, que tem na grande mídia a sua maior aliada. Por outro lado, a correlação de forças internas, que não deixa espaço para grandes desvios na rota da economia junto com a pressão e as manobras do capital internacional são questões que podem fazer retroceder todos os esforços do governo e seus aliados na tentativa de devolver o país ao caminho do desenvolvimento e dos investimentos em programas sociais.
A retomada do desenvolvimento merece ser frisada. E a relação entre a Operação Lava Jato e o estancamento do crescimento merecerem ser problematizadas nos próximos meses também.
Para o ano que começa, muitas lutas em defesa do país certamente nos aguardam.
É tempo de muita inteligência dos movimentos sociais e dos partidos progressistas para que com muito diálogo consigam disputar o senso comum, fazer a oposição necessária ao discurso da grande mídia e fazer prevalecer o caminho do desenvolvimento do Brasil.
A UJS está à disposição de mobilizar a juventude para consolidar esse cenário mais positivo e construir uma agenda de lutas por um ciclo de novas conquistas!
O ano de 2016 nasce e com ele muita expectativa de virar o cenário da luta política no país. No entanto, as veias abertas no ano passado ainda não foram estancadas. Mais povo na rua, sob a condução dos movimentos sociais, e melhor condução política por parte do governo é o que se aguarda.
Os últimos dias de 2015 apresentaram uma importante guinada no jogo político da forma como se apresenta no país. Após ação movimentada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo PCdoB, o trâmite do impeachment pode ganhar outro rumo, já que a comissão que avaliará o tema será votada novamente e o Senado entrará para definir o assunto. Setores da direita já dão a pauta como perdida. Somada as mobilizações das ruas, em que nas maiores cidades as passeatas em defesa da democracia foram maiores que as micaretas golpistas, a instabilidade política pode arrefecer.
Além disso, dois fatos do final de 2015 podem contribuir para a virada de jogo na situação política do país. O pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, do afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, que pode fragilizar seu grupo pró-golpe, e a substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda, que tende a diminuir as medidas recessivas dando espaço a alguma iniciativa pró-desenvolvimento.
O governo aparentemente ganha espaço para retomar o fôlego e tenta se reconstruir para voltar a avançar e explorar a falta de inteligência da oposição, que tem na grande mídia a sua maior aliada. Por outro lado, a correlação de forças internas, que não deixa espaço para grandes desvios na rota da economia junto com a pressão e as manobras do capital internacional são questões que podem fazer retroceder todos os esforços do governo e seus aliados na tentativa de devolver o país ao caminho do desenvolvimento e dos investimentos em programas sociais.
A retomada do desenvolvimento merece ser frisada. E a relação entre a Operação Lava Jato e o estancamento do crescimento merecerem ser problematizadas nos próximos meses também.
Para o ano que começa, muitas lutas em defesa do país certamente nos aguardam.
É tempo de muita inteligência dos movimentos sociais e dos partidos progressistas para que com muito diálogo consigam disputar o senso comum, fazer a oposição necessária ao discurso da grande mídia e fazer prevalecer o caminho do desenvolvimento do Brasil.
A UJS está à disposição de mobilizar a juventude para consolidar esse cenário mais positivo e construir uma agenda de lutas por um ciclo de novas conquistas!
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