sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O apetite incontrolável de poder de Marina

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:


Magrinha daquele jeito, Marina Silva é dona de um apetite incontrolável, daqueles que se manifestam fora de hora.

Parecia - só parecia - que Marina tinha adotado uma posição discreta, opondo-se ao golpe do impeachment - mesmo com a ressalva de que impeachment não é golpe, pois está previsto na Constituição.

Que impeachment por crime de responsabilidade não é golpe até as pedras sabem, o que é golpe é inventar crime de responsabilidade para fazer o impeachment. É contra este abuso que se está lutando e, até agora, é assim que os deputados de sua Rede têm agido.

Hoje, porém, descobre-se que não é assim a posição de Marina.

Ela quer a deposição de Dilma por outro tipo de golpe, capitaneado não por Eduardo Cunha, mas por Gilmar Mendes.

“O melhor caminho para o Brasil é o processo que está no TSE, porque no TSE você teria a cassação da chapa, se forem comprovadas as graves denúncias de que o dinheiro da corrupção foi utilizado para a campanha do vice-presidente e da presidente da República”, disse hoje Marina ao G1.

Marina bem deve confiar na Justiça Eleitoral, pois até agora nada se apurou sobre o misterioso jato sem dono que matou Eduardo Campos e que a ela servia também porque, como diz ela própria dos outros, candidato a presidente e o vice "são faces da mesma moeda".

Está claro que o que a faz considerar o TSE “melhor” que o impeachment é o mesmo que faz Aécio preferi-lo também: sentir que o impeachment naufragou politicamente e que a “esperança” de eleições antecipadas estão no Tribunal.

Virou siamesa de Aécio: só pensam em “assaltar a geladeira” durante a noite.

Infelizmente Marina decaiu a um nível que só as pessoas dadas a delírios – ou oportunistas que se penduram em certa imagem “limpinha e cheirosa” que a mídia ainda dela projeta – a levam sério.

Ela só sobrevive porque uma parte do PT tem certo banzo do udenismo e porque a direita, sempre esperta, sabe que ela, já há duas eleições, presta-se com prazer ao papel de “bucha” para tirar votos do campo popular.

1 comentários:

Unknown disse...

Um ser humano desprezível. Está na toada do quanto pior melhor.Se pensam que desistimos da causa, podem botar a barba de molho... O Brasil não é mais um arremedo de democracia, e há mais consciência política. Não gostamos de traidores. Esses a História incumbir-se-á de colocar em seu devido lugar: o ostracismo eterno. A confirmar.
Não ao retrocesso, não aos lesa-pátrias, não a esses maus brasileiros que vendem a alma por trinta moedas... Não passarão!