Do site Vermelho:
Mal o Instituto Lula desmentiu o Estadão na sexta (22), a revista Veja veio a carga com nova artilharia na campanha contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste sábado (23) a revista afirmou que Lula será denunciado por lavagem de dinheiro por esconder a compra de um apartamento no Guarujá (SP). Na sexta (22), o Estadão havia publicado uma “interpretação” a um depoimento de Lula a Polícia Federal, como convidado, sobre edição de Medidas Provisórias. A pauta obsessiva continua.
A reportagem “A hora da verdade" trata da denúncia que, segundo o conteúdo da publicação, será oferecida pelo procurador Cássio Conserino, que atua na Baixada Santista, contra Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia. O procurador alega que os dois praticaram o crime de lavagem de dinheiro por tentarem ocultar a propriedade de um imóvel de frente para o mar, no Guarujá, em São Paulo.
Reportagem deste sábado publicada no Portal Brasil 247 esclarece os fatos. “O problema básico da denúncia reside no fato de que Lula e Marisa não são donos do imóvel. Marisa possuía apenas uma cota do empreendimento da Bancoop, que foi devolvida à OAS em 2015. Se ela acompanhou as obras do imóvel, antes da devolução, nada mais natural – até porque poderia vir a ser dona do apartamento.
Nota divulgada pelo instituto Lula recentemente argumentou ainda que o imóvel não seria incompatível com a renda ou o patrimônio de Lula. "Lula poderia, perfeitamente, pela sua trajetória de vida e atividade profissional como palestrante, ter um apartamento comprado a prestações no Guarujá. Mas não tem", afirmou em nota o Instituto Lula.
Estadão distorce fatos
A nota divulgada nesta sexta pelo Instituto Lula direcionada à notícia divulgada no jornal O Estado de São Paulo afirma que “Lula jamais admitiu que tenha havido “compra de MPs” em seu governo ou que tenha tratado com lobistas sobre sua edição”. A reportagem tratou da edição de medidas provisórias dirigidas ao desenvolvimento regional editadas no governo Lula.
A nota do instituto continua dizendo que “o que ele (Lula) chamou de “coisa de bandido” foi uma suposição levantada pelo delegado que o ouvia, que pediu a Lula para formular juízo sobre uma palavra “no sentido pejorativo”.
O que o Estadão não diz é que todas essas informações ditas pela nota do instituto Lula estão muito claras nas páginas 5 e 6 do depoimento que Lula prestou, como convidado, ao delegado Marlon Cajado no dia 6 de janeiro deste ano.
(...) apresentado ao Documento 04, o qual trata de trecho encontrado em material computacional do escritório da Marcondes e Mautoni, que trata da MP 512/2010, afirmando que, “a MP foi combinada entre o pessoal da Fiat, o presidente Lula e o governador Eduardo Campos, e perguntado se a informação procede, o declarante [Lula] diz que “combinação”, nesse sentido pejorativo, é “coisa de bandido” e que não ocorreu, esclarecendo que se reuniu algumas vezes com o então governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, o qual levou Beline [Cledorvino Belini, presidente da Fiat América Latina e presidenta da Anfavea de 20 10 a 2013], não se recordando se ele estava na condição de representante da Fiat e/ou de presidente da Anfavea, e que foram esclarecidos os benefícios da construção da fábrica da Fiat em Pernambuco (...)
No mesmo depoimento, Lula esclareceu que as MPs 471/2009 e 512/2010 foram debatidas com governadores, líderes políticos, sindicais e empresariais dos Estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, para prorrogar e estender a novos projetos os incentivos fiscais estabelecidos desde 1997 e 1999 às indústrias automotivas e de autopeças nestas regiões.
O instituto Lula acusa o Estadão de tecer “uma rede de desinformação sobre estas MPs, sonegando ou falseando dados sistematicamente, em prejuízo de Lula, de seus familiares e dos leitores”. Para o instituto “a obsessão do jornal é vincular a edição das MPs (ou qualquer ato do ex-presidente Lula) a um suposto favorecimento a empresas e escritórios de lobby e consultoria”.
Mal o Instituto Lula desmentiu o Estadão na sexta (22), a revista Veja veio a carga com nova artilharia na campanha contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste sábado (23) a revista afirmou que Lula será denunciado por lavagem de dinheiro por esconder a compra de um apartamento no Guarujá (SP). Na sexta (22), o Estadão havia publicado uma “interpretação” a um depoimento de Lula a Polícia Federal, como convidado, sobre edição de Medidas Provisórias. A pauta obsessiva continua.
A reportagem “A hora da verdade" trata da denúncia que, segundo o conteúdo da publicação, será oferecida pelo procurador Cássio Conserino, que atua na Baixada Santista, contra Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia. O procurador alega que os dois praticaram o crime de lavagem de dinheiro por tentarem ocultar a propriedade de um imóvel de frente para o mar, no Guarujá, em São Paulo.
Reportagem deste sábado publicada no Portal Brasil 247 esclarece os fatos. “O problema básico da denúncia reside no fato de que Lula e Marisa não são donos do imóvel. Marisa possuía apenas uma cota do empreendimento da Bancoop, que foi devolvida à OAS em 2015. Se ela acompanhou as obras do imóvel, antes da devolução, nada mais natural – até porque poderia vir a ser dona do apartamento.
Nota divulgada pelo instituto Lula recentemente argumentou ainda que o imóvel não seria incompatível com a renda ou o patrimônio de Lula. "Lula poderia, perfeitamente, pela sua trajetória de vida e atividade profissional como palestrante, ter um apartamento comprado a prestações no Guarujá. Mas não tem", afirmou em nota o Instituto Lula.
Estadão distorce fatos
A nota divulgada nesta sexta pelo Instituto Lula direcionada à notícia divulgada no jornal O Estado de São Paulo afirma que “Lula jamais admitiu que tenha havido “compra de MPs” em seu governo ou que tenha tratado com lobistas sobre sua edição”. A reportagem tratou da edição de medidas provisórias dirigidas ao desenvolvimento regional editadas no governo Lula.
A nota do instituto continua dizendo que “o que ele (Lula) chamou de “coisa de bandido” foi uma suposição levantada pelo delegado que o ouvia, que pediu a Lula para formular juízo sobre uma palavra “no sentido pejorativo”.
O que o Estadão não diz é que todas essas informações ditas pela nota do instituto Lula estão muito claras nas páginas 5 e 6 do depoimento que Lula prestou, como convidado, ao delegado Marlon Cajado no dia 6 de janeiro deste ano.
(...) apresentado ao Documento 04, o qual trata de trecho encontrado em material computacional do escritório da Marcondes e Mautoni, que trata da MP 512/2010, afirmando que, “a MP foi combinada entre o pessoal da Fiat, o presidente Lula e o governador Eduardo Campos, e perguntado se a informação procede, o declarante [Lula] diz que “combinação”, nesse sentido pejorativo, é “coisa de bandido” e que não ocorreu, esclarecendo que se reuniu algumas vezes com o então governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, o qual levou Beline [Cledorvino Belini, presidente da Fiat América Latina e presidenta da Anfavea de 20 10 a 2013], não se recordando se ele estava na condição de representante da Fiat e/ou de presidente da Anfavea, e que foram esclarecidos os benefícios da construção da fábrica da Fiat em Pernambuco (...)
No mesmo depoimento, Lula esclareceu que as MPs 471/2009 e 512/2010 foram debatidas com governadores, líderes políticos, sindicais e empresariais dos Estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, para prorrogar e estender a novos projetos os incentivos fiscais estabelecidos desde 1997 e 1999 às indústrias automotivas e de autopeças nestas regiões.
O instituto Lula acusa o Estadão de tecer “uma rede de desinformação sobre estas MPs, sonegando ou falseando dados sistematicamente, em prejuízo de Lula, de seus familiares e dos leitores”. Para o instituto “a obsessão do jornal é vincular a edição das MPs (ou qualquer ato do ex-presidente Lula) a um suposto favorecimento a empresas e escritórios de lobby e consultoria”.
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