sexta-feira, 24 de junho de 2016

Temer: tirar dos pobres para salvar os ricos

Do site da UJS:

Se as intenções dos golpistas ainda não eram claras para toda a população na data do golpe, agora começa a ficar evidente para os trabalhadores e trabalhadoras que, certamente, de seu lado não está o governo ilegítimo.

Em entrevista concedida essa semana ao canal Globo News, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o economista parte para cima dos direitos dos trabalhadores “Ou alteramos a Constituição, como está sendo proposto, ou os gastos públicos no Brasil vão continuar a aumentar”.

Não existe nenhum constrangimento por parte dos golpistas que desconstruíram nossa democracia em continuar rasgando a Constituição. Em confirmar que através de proposta de emenda constitucional (PEC) atacará a saúde pública, a educação, a previdência e demais áreas que representam direitos básicos de nossa população.

Meirelles defende que a solução do “controle” dos gastos públicos passa por cortes nas contas dos estados. Dessa forma, no que chama na entrevista de “amarrar as duas pontas”, o ministro acena com a negociação das dívidas dos estados, limita os gastos, mas por outro lado, propõe privatizar as estatais. Uma velha jogada neoliberal, tão conhecida por aqui nos anos 90.

Está tudo lá, no programa golpista Ponte Para o Futuro. Apesar do nome, o que assistimos é um retrocesso que nos leva para um passado não tão distante e que tanta miséria proporcionou ao povo brasileiro.

Vale lembrar que os golpistas tentam aprovar um aumento de aproximadamente 41% para o judiciário, seus parceiros na arquitetura do golpe. Ou seja, tira do povo que mais necessita e entrega para os que sempre comandaram o país, e recentemente vinham sofrendo derrotas consecutivas nas urnas, e que nunca propuseram nenhum avanço para a população.

O conluio golpista se mostra cada vez mais frágil e o que esperamos é que, mesmo com a blindagem da grande mídia, a população comece a perceber a traição e ocupe as ruas e as tome de volta para si, até a queda do governo ilegítimo.

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