Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Se não fosse trágico, seria divertido ver tanta gente que ajudou a criar essa situação no Brasil de repente perceber a burrada que cometeu.
O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, criticou a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, de determinar a volta de Aécio Neves (PSDB-MG) ao exercício do mandato e de negar o pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República contra ele.
Para Dallagnol, solto e no exercício de suas atividades parlamentares, Aécio poderá articular o fim da Lava Jato.
“Havia razões para estar preso, mas influenciará leis que governam nosso país. Livre inclusive para articular o fim da Lava Jato e anistia”, escreveu Dallagnol em sua conta no Twitter.
É inevitável lembrar que, enquanto Aécio dá demonstração de grande poder, inclusive para pôr fim à Lava Jato, por ter conseguido reverter todas as decisões do Supremo que o prejudicavam, Dallagnol fica pedindo a Sergio Moro para condenar Lula mesmo sem provas.
Esse rapaz fez uma espalhafatosa apresentação em powerpoint para vender a ideia de que Lula é o chefe de todo um esquema criminoso que roubou a Petrobras desde muito antes de o PT chegar ao poder, mas jamais sequer cogitou a hipótese de Lula ter meios de acabar com a Lava Jato.
Dallagnol tem como provas contra Lula apenas acusações de delatores que dizem que não podem provar suas acusações ao ex-presidente porque ele os mandou destruir as provas contra si…
Ou seja, Lula é o culpado de não haver provas contra si, então que seja condenado sem provas mesmo.
Como provar que Lula organizou esquema de corrupção e mandou destruírem provas? A prova disso é não haver provas, diz Dallagnol.
Lula deve ser condenado por Sergio Moro sem provas enquanto que Aécio ajeita seus processos nas mãos de pessoas com as quais mantêm relações de amizade e interesses políticos.
Aécio será julgado pelo correligionário tucano Alexandre de Moraes e por Gilmar Mendes, a quem o mesmo Aécio telefona para determinar tarefas. E o mais estapafúrdio é que existe áudio comprovando essa relação e tal prova não faz Gilmar se afastar do caso do tucano.
Ao mesmo tempo, Lula, a quem Dallagnol acusou de “poderoso chefão”, limita-se a se defender em uma Justiça que teima em não decidir nada a seu favor enquanto decide tudo a favor de alguém com culpa tão evidente e cheia de provas quanto Aécio.
O mais irônico em tudo isso é que foi Lula quem deu poder à instituição em que Dallagnol atua. Pode-se dizer que Lula criou gente como Dallagnol, ou seja, procuradores do Ministério Público que receberam tantos recursos da gestão petista que podem hoje empreender perseguições políticas sem haver ninguém que possa cobrá-los pelo abuso.
Não será de admirar, pois, se surgir um movimento pedindo a Dallagnol que altere o powerpoint conforme a sugestão contida na imagem estampada no alto deste post.
Se não fosse trágico, seria divertido ver tanta gente que ajudou a criar essa situação no Brasil de repente perceber a burrada que cometeu.
O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, criticou a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, de determinar a volta de Aécio Neves (PSDB-MG) ao exercício do mandato e de negar o pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República contra ele.
Para Dallagnol, solto e no exercício de suas atividades parlamentares, Aécio poderá articular o fim da Lava Jato.
“Havia razões para estar preso, mas influenciará leis que governam nosso país. Livre inclusive para articular o fim da Lava Jato e anistia”, escreveu Dallagnol em sua conta no Twitter.
É inevitável lembrar que, enquanto Aécio dá demonstração de grande poder, inclusive para pôr fim à Lava Jato, por ter conseguido reverter todas as decisões do Supremo que o prejudicavam, Dallagnol fica pedindo a Sergio Moro para condenar Lula mesmo sem provas.
Esse rapaz fez uma espalhafatosa apresentação em powerpoint para vender a ideia de que Lula é o chefe de todo um esquema criminoso que roubou a Petrobras desde muito antes de o PT chegar ao poder, mas jamais sequer cogitou a hipótese de Lula ter meios de acabar com a Lava Jato.
Dallagnol tem como provas contra Lula apenas acusações de delatores que dizem que não podem provar suas acusações ao ex-presidente porque ele os mandou destruir as provas contra si…
Ou seja, Lula é o culpado de não haver provas contra si, então que seja condenado sem provas mesmo.
Como provar que Lula organizou esquema de corrupção e mandou destruírem provas? A prova disso é não haver provas, diz Dallagnol.
Lula deve ser condenado por Sergio Moro sem provas enquanto que Aécio ajeita seus processos nas mãos de pessoas com as quais mantêm relações de amizade e interesses políticos.
Aécio será julgado pelo correligionário tucano Alexandre de Moraes e por Gilmar Mendes, a quem o mesmo Aécio telefona para determinar tarefas. E o mais estapafúrdio é que existe áudio comprovando essa relação e tal prova não faz Gilmar se afastar do caso do tucano.
Ao mesmo tempo, Lula, a quem Dallagnol acusou de “poderoso chefão”, limita-se a se defender em uma Justiça que teima em não decidir nada a seu favor enquanto decide tudo a favor de alguém com culpa tão evidente e cheia de provas quanto Aécio.
O mais irônico em tudo isso é que foi Lula quem deu poder à instituição em que Dallagnol atua. Pode-se dizer que Lula criou gente como Dallagnol, ou seja, procuradores do Ministério Público que receberam tantos recursos da gestão petista que podem hoje empreender perseguições políticas sem haver ninguém que possa cobrá-los pelo abuso.
Não será de admirar, pois, se surgir um movimento pedindo a Dallagnol que altere o powerpoint conforme a sugestão contida na imagem estampada no alto deste post.
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