Por Mário Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:
Quem disse que o deputado Sergio Zveiter é independente? Galgado a condição de relator da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que analisará a denúncia de corrupção passiva contra Temer, os focos midiáticos estão em cima dele, integrante de uma família poderosa no Estado do Rio de Janeiro e vinculado, como advogado, às Organizações Globo.
O deputado do PMDB foi muito elogiado pela Rede Globo e teve espaço nas mais diversas mídias para dizer que não se submete a pressões de quem quer que seja. Como todos sabem o esquema Globo não confia mais no golpista Michel Temer, que ajudou a virar presidente, e agora quer colocar alguém eleito pelo Congresso para o lugar ocupado ilegitimamente pelo atual ocupante do Palácio do Planalto. Essa é a realidade.
Do lado de Temer, tudo está sendo feito para que os deputados impeçam que receba a autorização para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Fica parecendo até que neste momento se trava uma batalha entre as Organizações Globo e Temer para ver quem ganha a parada. Aí Zveiter acaba virando relator, mas quem garante que o parlamentar não foi escolhido para tentar algum tipo de acordo entre o próprio Temer e a Globo? Um fazendo concessão ao outro sob os auspícios do próprio Zveiter, exatamente para evitar um confronto que poderá ter consequências danosas exatamente aos interesses da oligarquia.
Se essa hipótese tem fundamento, só o tempo dirá, mas de antemão deve ser questionada a “verdade” veiculada diuturnamente sobre a independência do parlamentar do PMDB, que antes desse partido integrava as fileiras do PDT e do PSD. Até porque, como advogado da Globo quem pode afirmar com precisão que ele é de fato independente? É uma pergunta que ainda não foi feita, mas não deve ser ignorada.
Nas últimas horas Michel Temer visivelmente está usando o espaço presidencial para se manter no cargo a qualquer custo. Apressa a votação da reforma trabalhista, como forma de demonstrar que tem ainda poder e convoca a todo instante parlamentares em um máximo esforço para que votem em sua defesa. Não é mistério que o esquema toma lá dá cá está a funcionar a todo vapor.
A população brasileira acompanha com ansiedade o desenrolar dos acontecimentos na expectativa de que se evite o retrocesso que as classes abastadas querem impor, com Temer ou sem ele.
Com a escolha de Sérgio Zveiter e os elogios da Rede Globo, aumentam as desconfianças em relação ao relator da CCJ. Resta então aguardar o resultado da votação em plenário, independente do que acontecerá na CCJ com o parecer de Sérgio Zveiter.
E é também importante conhecer voto a voto o comportamento dos deputados, que no ano passado decidira pelo impeachment de Dilma Rousseff, absolutamente sem provas. Será importante que os brasileiros conheçam em detalhes como votarão os deputados.
Nesse sentido cabe aos movimentos sociais estarem atentos e divulgarem como votaram os deputados para que em uma próxima eleição os eleitores terem melhores condições para julgar os postulantes à Câmara dos Deputados.
Quem disse que o deputado Sergio Zveiter é independente? Galgado a condição de relator da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que analisará a denúncia de corrupção passiva contra Temer, os focos midiáticos estão em cima dele, integrante de uma família poderosa no Estado do Rio de Janeiro e vinculado, como advogado, às Organizações Globo.
O deputado do PMDB foi muito elogiado pela Rede Globo e teve espaço nas mais diversas mídias para dizer que não se submete a pressões de quem quer que seja. Como todos sabem o esquema Globo não confia mais no golpista Michel Temer, que ajudou a virar presidente, e agora quer colocar alguém eleito pelo Congresso para o lugar ocupado ilegitimamente pelo atual ocupante do Palácio do Planalto. Essa é a realidade.
Do lado de Temer, tudo está sendo feito para que os deputados impeçam que receba a autorização para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Fica parecendo até que neste momento se trava uma batalha entre as Organizações Globo e Temer para ver quem ganha a parada. Aí Zveiter acaba virando relator, mas quem garante que o parlamentar não foi escolhido para tentar algum tipo de acordo entre o próprio Temer e a Globo? Um fazendo concessão ao outro sob os auspícios do próprio Zveiter, exatamente para evitar um confronto que poderá ter consequências danosas exatamente aos interesses da oligarquia.
Se essa hipótese tem fundamento, só o tempo dirá, mas de antemão deve ser questionada a “verdade” veiculada diuturnamente sobre a independência do parlamentar do PMDB, que antes desse partido integrava as fileiras do PDT e do PSD. Até porque, como advogado da Globo quem pode afirmar com precisão que ele é de fato independente? É uma pergunta que ainda não foi feita, mas não deve ser ignorada.
Nas últimas horas Michel Temer visivelmente está usando o espaço presidencial para se manter no cargo a qualquer custo. Apressa a votação da reforma trabalhista, como forma de demonstrar que tem ainda poder e convoca a todo instante parlamentares em um máximo esforço para que votem em sua defesa. Não é mistério que o esquema toma lá dá cá está a funcionar a todo vapor.
A população brasileira acompanha com ansiedade o desenrolar dos acontecimentos na expectativa de que se evite o retrocesso que as classes abastadas querem impor, com Temer ou sem ele.
Com a escolha de Sérgio Zveiter e os elogios da Rede Globo, aumentam as desconfianças em relação ao relator da CCJ. Resta então aguardar o resultado da votação em plenário, independente do que acontecerá na CCJ com o parecer de Sérgio Zveiter.
E é também importante conhecer voto a voto o comportamento dos deputados, que no ano passado decidira pelo impeachment de Dilma Rousseff, absolutamente sem provas. Será importante que os brasileiros conheçam em detalhes como votarão os deputados.
Nesse sentido cabe aos movimentos sociais estarem atentos e divulgarem como votaram os deputados para que em uma próxima eleição os eleitores terem melhores condições para julgar os postulantes à Câmara dos Deputados.
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