Do blog Socialista Morena:
Filho do prefeito de Alto Alegre do Pindaré, no Maranhão, o deputado federal André Fufuca (conhecido como “Fufuquinha”, já que Fufuca é o apelido do seu papai) torna-se a partir de hoje presidente da Câmara dos Deputados, em substituição a outro meritocrata hereditário, o presidente titular da Câmara, Rodrigo Maia, que também entrou na política pelas mãos do progenitor famoso, o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia. Como Rodrigo assumirá interinamente a presidência da República, Fufuquinha ocupará a presidência da Casa durante sete dias, até o retorno do primeiro vice-presidente Fábio Ramalho, que viajou com Temer à China.
Um levantamento feito pelo site Congresso em Foco este mês mostrou que pelo menos 378 parlamentares da Câmara e do Senado possuem laços familiares com outros políticos, de menor ou maior envergadura. Entre eles, ao menos 69 são de 33 famílias que ocupam, ao mesmo tempo, mais de uma cadeira no Congresso Nacional. São pais, filhos, casais, tios, sobrinhos, primos, cunhados e até ex-cônjuges unidos pelo exercício do mandato. O principal “mérito” destes políticos para serem eleitos representantes do povo, como Fufuquinha, é o sobrenome ilustre.
Com este “currículo”, o parlamentar maranhense ocupará um dos principais cargos do país em seu primeiro mandato como deputado federal, sem ter se destacado em nada até agora. O filho de Fufuca, que é médico, só ganhou algum espaço na mídia antes ao dar apoio irrestrito ao ex-presidente da Casa e atual presidiário Eduardo Cunha. Fufuquinha não votou na sessão que cassou o mandato de Cunha, mas não gostou quando o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) disse que ele chamava o ex-presidente de “papi”. Por sua proximidade com o parlamentar preso, Fufuquinha também era carinhosamente chamado pelos maranhenses de “Fufucunha”.
Em junho do ano passado, enquanto era titular do Conselho de Ética que iria julgar Cunha, o deputado foi acusado de pagar 92 mil reais a uma empresa ligada à publicitária Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, filha do então presidente da Câmara, entre abril de 2015 e março de 2016. Na época, Fufuquinha afirmou ter chegado à empresa sozinho, sem ajuda de Cunha ou interferência de sua filha. Em tempo: Fufuquinha votou em favor da absolvição do deputado Eduardo Cunha no Conselho de Ética.
Aos 28 anos, Fufuquinha, que chegou ao poder sem ter feito esforço algum, é um legítimo representante da geração “leite com pera” no poder.
Filho do prefeito de Alto Alegre do Pindaré, no Maranhão, o deputado federal André Fufuca (conhecido como “Fufuquinha”, já que Fufuca é o apelido do seu papai) torna-se a partir de hoje presidente da Câmara dos Deputados, em substituição a outro meritocrata hereditário, o presidente titular da Câmara, Rodrigo Maia, que também entrou na política pelas mãos do progenitor famoso, o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia. Como Rodrigo assumirá interinamente a presidência da República, Fufuquinha ocupará a presidência da Casa durante sete dias, até o retorno do primeiro vice-presidente Fábio Ramalho, que viajou com Temer à China.
Um levantamento feito pelo site Congresso em Foco este mês mostrou que pelo menos 378 parlamentares da Câmara e do Senado possuem laços familiares com outros políticos, de menor ou maior envergadura. Entre eles, ao menos 69 são de 33 famílias que ocupam, ao mesmo tempo, mais de uma cadeira no Congresso Nacional. São pais, filhos, casais, tios, sobrinhos, primos, cunhados e até ex-cônjuges unidos pelo exercício do mandato. O principal “mérito” destes políticos para serem eleitos representantes do povo, como Fufuquinha, é o sobrenome ilustre.
Com este “currículo”, o parlamentar maranhense ocupará um dos principais cargos do país em seu primeiro mandato como deputado federal, sem ter se destacado em nada até agora. O filho de Fufuca, que é médico, só ganhou algum espaço na mídia antes ao dar apoio irrestrito ao ex-presidente da Casa e atual presidiário Eduardo Cunha. Fufuquinha não votou na sessão que cassou o mandato de Cunha, mas não gostou quando o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) disse que ele chamava o ex-presidente de “papi”. Por sua proximidade com o parlamentar preso, Fufuquinha também era carinhosamente chamado pelos maranhenses de “Fufucunha”.
Em junho do ano passado, enquanto era titular do Conselho de Ética que iria julgar Cunha, o deputado foi acusado de pagar 92 mil reais a uma empresa ligada à publicitária Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, filha do então presidente da Câmara, entre abril de 2015 e março de 2016. Na época, Fufuquinha afirmou ter chegado à empresa sozinho, sem ajuda de Cunha ou interferência de sua filha. Em tempo: Fufuquinha votou em favor da absolvição do deputado Eduardo Cunha no Conselho de Ética.
Aos 28 anos, Fufuquinha, que chegou ao poder sem ter feito esforço algum, é um legítimo representante da geração “leite com pera” no poder.
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