Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O “ex-perança” do Brasil, Rodrigo Janot, a uma semana de deixar o cargo desfila, em todos os jornais, o descrédito onde se lançou.
À esquerda, Janio de Freitas, na Folha, ao melhor estilo do “a sua ausência preenche uma lacuna” diz que a “a saída de Janot não é inoportuna”: “A imunidade plena concedida a Joesley Batista, por exemplo, virou-se contra Janot, e o pasmo generalizado parece tê-lo desestabilizado. Seu tão repetido argumento mais lembrou uma capitulação à exigência do possível delator, descabida mas capaz de saciar a ânsia de procuradores e do próprio Janot por mais processáveis”
À direita temerista, o editorial “O custo Janot“, do Estadão, o culpa por atrapalhar "a vida de todos os brasileiros, ao comprometer o processo de recuperação da economia" e ter impedido a aprovação da reforma da previdência.
Na ótica tucana, no mesmo Estadão, Vera Magalhães diz que Janot se “constitui o maior ataque aos fundamentos da Lava Jato e fornece munição àqueles que tentam enfraquecê-la”.
Não adianta Janot correr para denunciar Temer, Lula, Dilma, o PMDB do Senado, Miller, Joesley e a torcida do Flamengo nessa reta final, numa luta desesperada contra o tempo que ainda lhe resta no cargo. A gravidade de o acordo com os irmãos Batista e sua quadrilha ter sido fechado nos termos em que foi, e nas condições de bastidores agora reveladas, macula de forma inexorável seu mandato.
Já a extrema direita distribui pela rede o encontro de boteco, ontem, entre ele e o advogado de Joesley Batista, Pierpaolo Bottini.
Acusar Lula e Dilma, os governantes que deram não apenas apoio, mas a independência que o Ministério Público, passou a ser o gemido de perdão de Janot às elites do dinheiro e da mídia. Como se vê, com pouco efeito, já que ele agora é carta a sair do baralho e terá o destino que o bagaço espremido tem.
O poder da meritocracia arrogante, quando cresce sem medidas, como a crista de um galo, cai-lhe sobre os olhos e não os deixa ver que, depois de bicarem a torto e a direito, vão pra panela…
O “ex-perança” do Brasil, Rodrigo Janot, a uma semana de deixar o cargo desfila, em todos os jornais, o descrédito onde se lançou.
À esquerda, Janio de Freitas, na Folha, ao melhor estilo do “a sua ausência preenche uma lacuna” diz que a “a saída de Janot não é inoportuna”: “A imunidade plena concedida a Joesley Batista, por exemplo, virou-se contra Janot, e o pasmo generalizado parece tê-lo desestabilizado. Seu tão repetido argumento mais lembrou uma capitulação à exigência do possível delator, descabida mas capaz de saciar a ânsia de procuradores e do próprio Janot por mais processáveis”
À direita temerista, o editorial “O custo Janot“, do Estadão, o culpa por atrapalhar "a vida de todos os brasileiros, ao comprometer o processo de recuperação da economia" e ter impedido a aprovação da reforma da previdência.
Na ótica tucana, no mesmo Estadão, Vera Magalhães diz que Janot se “constitui o maior ataque aos fundamentos da Lava Jato e fornece munição àqueles que tentam enfraquecê-la”.
Não adianta Janot correr para denunciar Temer, Lula, Dilma, o PMDB do Senado, Miller, Joesley e a torcida do Flamengo nessa reta final, numa luta desesperada contra o tempo que ainda lhe resta no cargo. A gravidade de o acordo com os irmãos Batista e sua quadrilha ter sido fechado nos termos em que foi, e nas condições de bastidores agora reveladas, macula de forma inexorável seu mandato.
Já a extrema direita distribui pela rede o encontro de boteco, ontem, entre ele e o advogado de Joesley Batista, Pierpaolo Bottini.
Acusar Lula e Dilma, os governantes que deram não apenas apoio, mas a independência que o Ministério Público, passou a ser o gemido de perdão de Janot às elites do dinheiro e da mídia. Como se vê, com pouco efeito, já que ele agora é carta a sair do baralho e terá o destino que o bagaço espremido tem.
O poder da meritocracia arrogante, quando cresce sem medidas, como a crista de um galo, cai-lhe sobre os olhos e não os deixa ver que, depois de bicarem a torto e a direito, vão pra panela…
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