Foto: Ricardo Stuckert |
Lula tem assumindo publicamente o compromisso de, se eleito, convocar um referendo revocatório para tornar sem efeito as medidas antipopulares e antinacionais do governo golpista, bem como todos os crimes de lesa-pátria cometidos pela quadrilha que assaltou o governo.
Finalmente, a regulação econômica da mídia já é vista por Lula como uma necessidade imperiosa para o resgate e a consolidação da democracia no Brasil. Depois de ter dado um verdadeiro tiro no pé ao não convocar a sociedade para esse debate quando estava no auge da popularidade e do prestígio, o ex-presidente hoje se diz convencido de que sem quebrar o monopólio midiático o pais seguirá arruinando seu presente e comprometendo seu futuro.
Só por meter a mão nesses dois vespeiros, imagina a quantidade de interesses contrariados que se levantarão contra Lula durante a campanha? Certamente os vagabundos do mercado financeiro e do rentismo se pintarão para a guerra. Os barões da mídia, por sua vez, bradarão contra a "censura" proposta pelo PT. As grandes corporações empresariais, ainda festejando o retorno à servidão imposto pela reforma trabalhista, preconizarão saídas à margem da lei, como sempre fizeram ao longo da história do país.
Sem falar nas multinacionais que estão arrematando a preço de banana as nossas riquezas estratégicas. Como reagirão diante da anulação dos negócios nebulosos e do roubo do pré-sal, por exemplo ? Aqui não há como não lembrar da canção revolucionária cubana, de Carlos Puebla, retratando o desespero dos integrantes do regime de Fulgêncio Batista diante da vitória dos guerrilheiros de Sierra Maestra. Traduzindo para o português, a música chamada " E nisso chegou Fidel" diz em um dos seus refrões: " Se acabou a diversão/Chegou o comandante e mandou parar."
Adicione-a à defesa desses pontos essenciais do programa lulista a onda de ódio e intolerância que varre o país e teremos uma campanha eleitoral com um nível de tensionamento jamais visto. A presença de um candidato de convicções nazifascistas, e de seu séquito de seguidores animalizados, traz um enorme risco de violência durante a disputa. Sim porque o debate civilizado de ideias diferentes e antagônicas, preceito iluminista que é o pilar fundamental dos regimes democráticos, é visto com profundo desprezo pelo totalitarismo fascista.
Todo cuidado, portanto, é pouco com a segurança pessoal de Lula. A garantia da integridade física do líder de massas que encarna a esperança do povo brasileiro de virar esta página nefasta da história deve ir além dos seguranças pessoais a que tem direito na condição de ex-presidente. Tampouco é suficiente o reforço de segurança que a lei prevê para qualquer candidato a presidente Ela deve ser encarada como uma questão política prioritária pela militância do PT, pelos partidos aliados de esquerda e movimentos sociais. Essa couraça popular protetora é essencial para Lula subir a rampa do Planalto dia 1º de janeiro de 2019.
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