Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Eu vou começar esse post com um pouco de humor, ou seja, vou divulgar a nota do grupo Globo em resposta ao depoimento do empresário argentino, Alejandro Buzarco, que acusou a emissora de ter pago propina em contratos de direitos de transmissão de campeonatos internacionais de futebol.
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Nota da Globo
Sobre depoimento ocorrido em Nova York, no julgamento do caso Fifa pela Justiça dos Estados Unidos, o Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina. Esclarece que após mais de dois anos de investigação não é parte nos processos que correm na justiça americana. Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos. Por outro lado, o Grupo Globo se colocará plenamente à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. Para a Globo, isso é uma questão de honra. Não seria diferente, mas é fundamental garantir aos leitores, ouvintes e espectadores do Grupo Globo de que o noticiário a respeito será divulgado com a transparência que o jornalismo exige.
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Para lembrar nosso saudoso Paulo Nogueira, fundador do blog Diário do Centro do Mundo, vamos parodiar aqui a citação do general britânico Wellington: quem acredita nisso (essa nota aí da Globo), acredita em tudo.
O momento é oportuno para lembrar que a Globo está em mãos de seus credores norte-americanos.
O grupo entrou com um pedido de falência de suas dívidas internacionais no dia seguinte à vitória de Lula em 2002.
A Globo tentou dar um beiço em seus credores nos EUA, mas não conseguiu. Eu conto parte dessa história num artigo publicado em agosto de 2013, aqui mesmo no Cafezinho.
A Globo então teve que pagar sua dívida com a emissão de bonds no valor de 825 milhões de dólares, contra os quais deve pagar juros anualmente ou semestralmente. Os bancos responsáveis pela conversão da dívida da empresa em bonds foram o Santander, o Itaú e o Bank of America.
Atualmente, os bonds (títulos de dívida) da Globo, e o próprio grupo, perderam o grau de investimento na Moody’s, atingindo Ba1, e estão a um passo de perder na Standard & Poor’s e na Fitch, cujas notas (BBB-) estão na última escala antes de serem qualificadas como “especulativas”.
O desespero da Globo, exigindo do governo Temer urgência nas privatizações e desmonte dos direitos sociais, usando, para isso, o porrete da Lava Jato, é que ela gastou muito dinheiro para financiar o golpe.
No balanço da Globo para 2016, um número que chama a atenção é a redução do ativo em caixa, de R$ 3 bilhões para R$ 990 milhões.
Eu vou começar esse post com um pouco de humor, ou seja, vou divulgar a nota do grupo Globo em resposta ao depoimento do empresário argentino, Alejandro Buzarco, que acusou a emissora de ter pago propina em contratos de direitos de transmissão de campeonatos internacionais de futebol.
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Nota da Globo
Sobre depoimento ocorrido em Nova York, no julgamento do caso Fifa pela Justiça dos Estados Unidos, o Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina. Esclarece que após mais de dois anos de investigação não é parte nos processos que correm na justiça americana. Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos. Por outro lado, o Grupo Globo se colocará plenamente à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. Para a Globo, isso é uma questão de honra. Não seria diferente, mas é fundamental garantir aos leitores, ouvintes e espectadores do Grupo Globo de que o noticiário a respeito será divulgado com a transparência que o jornalismo exige.
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Para lembrar nosso saudoso Paulo Nogueira, fundador do blog Diário do Centro do Mundo, vamos parodiar aqui a citação do general britânico Wellington: quem acredita nisso (essa nota aí da Globo), acredita em tudo.
O momento é oportuno para lembrar que a Globo está em mãos de seus credores norte-americanos.
O grupo entrou com um pedido de falência de suas dívidas internacionais no dia seguinte à vitória de Lula em 2002.
A Globo tentou dar um beiço em seus credores nos EUA, mas não conseguiu. Eu conto parte dessa história num artigo publicado em agosto de 2013, aqui mesmo no Cafezinho.
A Globo então teve que pagar sua dívida com a emissão de bonds no valor de 825 milhões de dólares, contra os quais deve pagar juros anualmente ou semestralmente. Os bancos responsáveis pela conversão da dívida da empresa em bonds foram o Santander, o Itaú e o Bank of America.
Atualmente, os bonds (títulos de dívida) da Globo, e o próprio grupo, perderam o grau de investimento na Moody’s, atingindo Ba1, e estão a um passo de perder na Standard & Poor’s e na Fitch, cujas notas (BBB-) estão na última escala antes de serem qualificadas como “especulativas”.
O desespero da Globo, exigindo do governo Temer urgência nas privatizações e desmonte dos direitos sociais, usando, para isso, o porrete da Lava Jato, é que ela gastou muito dinheiro para financiar o golpe.
No balanço da Globo para 2016, um número que chama a atenção é a redução do ativo em caixa, de R$ 3 bilhões para R$ 990 milhões.
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