O principal banco público do Brasil e o maior da América Latina está sob ataque. O alerta foi feito por Jair Pedro Ferreira, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), durante entrevista coletiva a meios alternativos, nesta terça-feira (7). O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé sediou e transmitiu a coletiva em tempo real.
Representando 27 associações e cerca de 53 mil associados, Ferreira destacou a importância da Caixa para o povo brasileiro: os bancos públicos cumprem o papel de atender às massivas parcelas da população que não contemplam o interesse do poder econômico e dos bancos privados.
A mobilização em defesa do caráter público da Caixa não é por acaso: o Ministério da Fazenda do governo ilegítimo de Michel Temer está determinado a transformar o centenário banco popular em uma Sociedade Anônima. Dessa forma, a Caixa teria seu capital aberto ao mercado financeiro.
“Ao vendê-la, quem perde é a sociedade”, argumenta Ferreira. “Se o banco é pautado pela rentabilidade, ele tem que prestar contas aos acionistas, não à população”. A desigualdade, na avaliação do presidente da Fenae, é uma das principais mazelas do país e combatê-la fica mais difícil sem instrumentos como a Caixa 100% pública. “Olhar para investimentos visando apenas o retorno é sacrificar pessoas”.
Há regiões do país em que simplesmente não existe financiamento privado para famílias de baixa renda. “Só empresas com esse papel na sociedade brasileira podem atender essa parte da população. Claro que existem dificuldades a serem enfrentadas em seu funcionamento, mas a sociedade não pode prescindir e abrir mão de uma empresa que cumpre tal papel. Quem vai atender os programas sociais como Bolsa Família, Fies [Fundo de Investimento Estudantil], Minha Casa Minha Vida, o direito à moradia nos lugares mais remotos do país? É a Caixa. São as empresas públicas”.
Segundo Ferreira, a mídia monopolista desinforma a sociedade e presta grande serviço ao rentismo. “A narrativa da mídia é de quem tem o capital na mão. Eles atacam os inimigos. É uma campanha permanente de ataque aos programas sociais acompanhado de uma narrativa para convencer os próprios beneficiários dos programas de que destruí-los é necessário”, opina. “O beneficiário de programas sociais consome grande mídia de manhã, à tarde e à noite e escuta que empresa pública só tem ladrão, que tudo é sujo, que quem entra lá só rouba… é parte da servidão dos grandes meios de comunicação ao deus-mercado”.
Com a presença de veículos como Conversa Afiada, Rede Brasil Atual, Portal Vermelho, Brasil de Fato, Revista Fórum, TVT e DCM (Diário do Centro do Mundo), além do próprio Barão de Itararé, o presidente da Fenae ressaltou a importância dos blogueiros e das mídias alternativas para construir um contraponto à imprensa rentista. “Nossa pauta não é a pauta dos grandes meios. É o contrário. Nosso desafio é fortalecer esse campo das mídias alternativos. Esse é o nosso meio”.
Como forma de combater o intento do governo golpista, a Fenae lançou a campanha Defenda a Caixa Você Também. A ideia da Fenae é construir um canal para alimentar blogueiros, ativistas digitais e meios alternativos com informações, notícias e conteúdos em defesa da Caixa.
Representando 27 associações e cerca de 53 mil associados, Ferreira destacou a importância da Caixa para o povo brasileiro: os bancos públicos cumprem o papel de atender às massivas parcelas da população que não contemplam o interesse do poder econômico e dos bancos privados.
A mobilização em defesa do caráter público da Caixa não é por acaso: o Ministério da Fazenda do governo ilegítimo de Michel Temer está determinado a transformar o centenário banco popular em uma Sociedade Anônima. Dessa forma, a Caixa teria seu capital aberto ao mercado financeiro.
“Ao vendê-la, quem perde é a sociedade”, argumenta Ferreira. “Se o banco é pautado pela rentabilidade, ele tem que prestar contas aos acionistas, não à população”. A desigualdade, na avaliação do presidente da Fenae, é uma das principais mazelas do país e combatê-la fica mais difícil sem instrumentos como a Caixa 100% pública. “Olhar para investimentos visando apenas o retorno é sacrificar pessoas”.
Há regiões do país em que simplesmente não existe financiamento privado para famílias de baixa renda. “Só empresas com esse papel na sociedade brasileira podem atender essa parte da população. Claro que existem dificuldades a serem enfrentadas em seu funcionamento, mas a sociedade não pode prescindir e abrir mão de uma empresa que cumpre tal papel. Quem vai atender os programas sociais como Bolsa Família, Fies [Fundo de Investimento Estudantil], Minha Casa Minha Vida, o direito à moradia nos lugares mais remotos do país? É a Caixa. São as empresas públicas”.
Segundo Ferreira, a mídia monopolista desinforma a sociedade e presta grande serviço ao rentismo. “A narrativa da mídia é de quem tem o capital na mão. Eles atacam os inimigos. É uma campanha permanente de ataque aos programas sociais acompanhado de uma narrativa para convencer os próprios beneficiários dos programas de que destruí-los é necessário”, opina. “O beneficiário de programas sociais consome grande mídia de manhã, à tarde e à noite e escuta que empresa pública só tem ladrão, que tudo é sujo, que quem entra lá só rouba… é parte da servidão dos grandes meios de comunicação ao deus-mercado”.
Com a presença de veículos como Conversa Afiada, Rede Brasil Atual, Portal Vermelho, Brasil de Fato, Revista Fórum, TVT e DCM (Diário do Centro do Mundo), além do próprio Barão de Itararé, o presidente da Fenae ressaltou a importância dos blogueiros e das mídias alternativas para construir um contraponto à imprensa rentista. “Nossa pauta não é a pauta dos grandes meios. É o contrário. Nosso desafio é fortalecer esse campo das mídias alternativos. Esse é o nosso meio”.
Como forma de combater o intento do governo golpista, a Fenae lançou a campanha Defenda a Caixa Você Também. A ideia da Fenae é construir um canal para alimentar blogueiros, ativistas digitais e meios alternativos com informações, notícias e conteúdos em defesa da Caixa.
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